Mises – um profeta sem honra em sua própria terra

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MisesSketchO ano era 1921.  Quase meia-noite.  O economista Ludwig von Mises guiava alguns visitantes pelas áreas pobres e pouco iluminadas de Viena.  A cidade estava adormecida.  Tudo estava quieto, exceto pelo som das vozes desses homens e de seus passos nas ruas pavimentadas com pedras.  Eles haviam acabado de sair de uma conferência econômica, na qual estavam discutindo os desastrosos efeitos da inflação.

Os preços estavam subindo furiosamente na maioria dos países da Europa pós-Primeira Guerra Mundial.  Alemanha e Áustria, em especial, já sofriam com a hiperinflação.  Na Áustria, a economia já estava estagnada.  Várias indústrias estavam paradas por todo o país, ao passo que outras operavam apenas em regime de meio expediente.

Quando os homens se aproximaram do centro da cidade, a calada da noite foi quebrada “pelo ronco contínuo, pesado e monótono das impressoras do Banco Austro-Húngaro”.  O anfitrião vienense, Mises, explicou aos visitantes que aquelas impressoras “estavam operando incessantemente dia e noite, produzindo novas cédulas”.  Por todo o país, as impressoras que fabricavam cédulas de dinheiro eram as únicas máquinas que operavam em velocidade máxima.  “Apenas torçamos”, disse Mises aos seus convidados, “que as indústrias alemãs e austríacas possam, uma vez mais, recuperar o volume de operação que tinham antes da guerra, e que todas as indústrias relacionadas à guerra e à inflação, dedicadas especificamente à impressão de dinheiro, sucumbam e deem vez a atividades mais proveitosas e benéficas”.

Mises desde muito jovem já se interessava pela questão da inflação.  Após receber seu doutorado em 1906, ele escreveu vários estudos substanciais sobre moeda e sistema bancário.  Ernst von Plener, um economista proeminente que havia sido Ministro das Finanças da Áustria no período 1867-70, certa vez chamou Mises a seu escritório para discutir uma de suas monografias.  “Não sei por que um jovem como você está tão interessado em inflação”, disse Plener.  “Sim, é fato que a inflação foi um problema sério no passado.  Porém,” ele prosseguiu, “todos os países civilizados do mundo estão hoje no padrão-ouro.  Você realmente consegue imaginar a Inglaterra, a França ou a Alemanha abandonando o padrão-ouro?”

Ludwig, então com apenas 26 anos, de estatura média, ar sério, comportamento formal e aspecto militar, foi respeitoso.  Porém, pediu licença para discordar.  “Vejo medidas adotadas por esses países”, disse Mises, “que não podem ser chamadas de nada menos que ‘inflacionistas’.  Os livros publicados por seus economistas expressam entusiasmo incontido pela inflação, até mesmo por uma inflação ilimitada.  Mais cedo ou mais tarde, as ideias desses economistas inflacionistas irão influenciar a opinião pública.  E isso inevitavelmente levará a políticas governamentais inflacionistas.”  A previsão de Mises foi confirmada durante a Primeira Guerra Mundial, quando a Inglaterra, a França e a Alemanha saíram do padrão-ouro.

Mises serviu na cavalaria austro-húngara no front oriental (russo) durante a Primeira Guerra Mundial.  Quando ele retornou a Viena, descobriu que a inflação tinha acentuado a pobreza das pessoas.  Homens e mulheres que haviam trabalhado e poupado por décadas descobriram que o valor de suas pensões havia se evaporado; a poupança de toda uma vida repentinamente podia pagar apenas algumas passagens no bonde elétrico.  Os comerciantes não conseguiam repor seus estoques com as receitas de suas vendas.  Um vendedor de sapatos, por exemplo, com um estoque de 10.000 pares de sapatos em 1914, viu seus ativos definharem continuamente à medida que o custo dos sapatos subia com a inflação; finalmente, suas receitas de um ano inteiro eram capazes de pagar apenas um par de cadarços.

Um exilado austríaco, que foi para os EUA antes de 1900 e se tornou milionário, legou em testamento sua fortuna para criar uma instituição educacional para órfãos na Áustria.  Sob as leis austríacas, os dólares tinham de ser aplicados nos títulos do governo austríaco até que os arranjos burocráticos para a instituição estivessem completos.  Mas aí veio a Primeira Guerra.  Quando esta acabou, a inflação já havia tornado inúteis todos os títulos do governo – e nada restou aos órfãos.

Mises percebeu que a inflação era proveitosa para alguns poucos em detrimento de muitos outros.  Aqueles que foram diligentes, laboriosos, conscientes e responsáveis, que haviam trabalhado duro e poupado, eram os “perdedores”, pois a inflação erodia toda a sua riqueza.  Já aqueles que haviam se endividado para poder viver muito além de suas posses e que gastaram prodigamente eram os “vencedores”, pois a inflação permitia que elas pagassem seus credores com um papel-moeda cada vez mais sem valor.

Em 1922, Ignaz Seipel se tornou Chanceler da Áustria.  O Dr. Seipel, um padre católico romano, honesto e escrupuloso, porém ingênuo em questões financeiras, não era exatamente o que se convencionou chamar de político típico.  Mises, que naquela época era um conselheiro do governo, e Wilhelm Rosenberg, amigo de Mises e advogado especialista em questões financeiras, convenceram Seipel de que, para o bem do povo, a impressão de cédulas monetárias deveria ser interrompida.

Porém, Mises percebeu que Seipel esperava que a interrupção da inflação trouxesse uma imediata prosperidade.  E Mises não queria iludir Seipel.  “Interromper a inflação irá trazer uma melhora econômica com o tempo”, Mises lhe disse.  “Porém, não será algo imediato…. O primeiro efeito dessa interrupção será uma ‘crise de estabilização’, que irá provocar sérias, embora curtas, privações econômicas”.  Mises prosseguiu com a explicação:

As pessoas passaram a esperar que os preços subam constantemente.  Elas, na medida do possível, já se ajustaram à inflação.  A interrupção do fluxo de cédulas será um choque.  Aquelas que haviam antecipado mais inflação verão seus planos frustrados.  Assim, o efeito imediato da interrupção da inflação não será benéfico para o senhor e nem para o seu partido político.  Ouso dizer que o senhor terá sérias dificuldades.

Seipel interrompeu.  “Mas você diz que isso é necessário – que essa é a coisa moral e ética a se fazer.  Sendo assim, então não importa.  O partido não deve fazer apenas aquilo que é popular no curto prazo; ele também deve fazer o que é melhor para o país.”  Graças a Seipel, a inflação foi finalmente interrompida na Áustria no segundo semestre de 1922, um ano antes da catastrófica hiperinflação alemã chegar ao fim.  E, apesar de toda a oposição dos rivais socialistas, monsenhor Seipel e seu partido venceram a eleição seguinte, em outubro de 1923.

O ataque de Mises ao comunismo

O primeiro ataque substancial de Mises ao comunismo – ou socialismo, como era frequentemente chamada essa doutrina – foi em um artigo de 1920.  Dois anos depois, Mises surpreendeu seus contemporâneos com o livroSocialism, no qual ele explica que, se os comunistas abolissem a propriedade privada, eles seriam incapazes de fazer qualquer cálculo econômico – e consequentemente, seriam incapazes de planejar a produção.  Em uma sociedade comunista, disse ele, na qual toda a propriedade é comunalmente gerida, os planejadores dependeriam totalmente de soldados e executores, a quem recorreriam para fazer a população cumprir seus decretos.

Sem propriedade privada, não haveria proprietários particulares negociando bens e serviços, o que significa que não haveria trocas entre reais proprietários.  E sem proprietários particulares – cada qual guiado pelo desejo de lucros e o temor de prejuízos -, não haveria preços de mercado para indicar o que as pessoas querem e quanto elas estão dispostas a pagar por esses bens.  Sem preços de mercado, não haveria concorrência e nem um sistema de lucros e prejuízos.  E sem um sistema de lucros e prejuízos, não teria como haver uma rede de produtores independentes, interrelacionados e voltados para o consumidor.  Sem propriedade privada, sem concorrência, sem preços de mercado e sem um sistema de lucros e prejuízos, os planejadores não saberiam o que produzir, quanto produzir e como produzir.

Ou, como resumiu brilhantemente David Gordon:

A explicação de Mises pode ser sucintamente condensada da seguinte forma: se os meios de produção pertencem exclusivamente ao estado, não há um genuíno mercado entre eles.  Se não há um mercado entre eles, é impossível haver a formação de preços legítimos.  Se não há preços, é impossível fazer qualquer cálculo de preços.  E sem esse cálculo de preços, é impossível haver qualquer racionalidade econômica – o que significa que uma economia planejada é, paradoxalmente, impossível de ser planejada.

A menos que os planejadores pudessem observar e copiar perfeitamente todo o sistema de produção dos países não socialistas, eles iriam “debater-se desesperadamente no oceano das possíveis e concebíveis combinações econômicas, tudo sem a bússola do cálculo econômico”.  Assim, uma sociedade comunista estaria repleta de desperdício econômico, investimentos errôneos, gargalos na produção, excesso de alguns produtos e escassez de vários outros.  Certamente não seria nenhuma utopia.

Quando Socialism apareceu em 1922, a Europa do pós-guerra, então fortemente pró-socialismo, não estava preparada para aceitar a rigorosa crítica misesiana ao comunismo e a todas as variedades de socialismo.  O livro foi severamente criticado, não apenas por socialistas polemistas, mas também por professores eruditos.  Durante décadas, os apologistas do comunismo defenderam enfaticamente a URSS e seu sistema econômico, argumentando que o país, supostamente uma sociedade comunista, obviamente havia se mantido e funcionado muito bem.  Em 1957, o sociólogo sueco (futuro ganhador do Nobel) Gunnar Myrdal ridicularizou Mises, dizendo que exatamente o mesmo tipo de planejamento econômico que Mises havia dito ser “impossível” estava na realidade sendo executado em quase todos os países subdesenvolvidos e “frequentemente com a competente orientação de economistas”.

A verdade é que, por décadas, a URSS se manteve tropegamente.  Seus decretos foram cumpridos, como Mises havia previsto, por meio da coerção de soldados e executores, e o sistema só conseguiu manter-se com a assistência de maciços subsídios externos, principalmente dos EUA.  Durante 72 anos, desde a Revolução de1917, a população da URSS teve de suportar escassezes e gargalos econômicos, tolerar mercadorias fajutas e sofrer todos os tipos de privação.  Por 72 anos os soviéticos se esforçaram para copiar os processos de produção de outros países, bem como seus preços.  E então, finalmente, veio o golpe de misericórdia.  Em 1989, os regimes comunistas do Leste Europeu e da URSS entraram em colapso.  Os abundantes desperdícios econômicos e os contínuos investimentos errôneos praticados durante todos esses 72 anos foram os responsáveis pelo desmanche da URSS e seus países satélites – testemunho eloqüente da veracidade da tese que Mises apresentou em 1920.  Não obstante as milhares de palavras efusivamente utilizadas na tentativa de refutar Mises, os planejadores centrais da URSS de fato não se mostraram capazes da calcular, apesar de todas as promessas em contrário.  Mises estava certo.

Quando, em 1989, a viúva de Mises, então com 98 anos, soube que o Muro de Berlin havia sido derrubado e que os regimes comunistas do Leste Europeu e da URSS haviam ruído, ela desejou ardentemente que seu marido estivesse vivo para testemunhar aqueles eventos. “Mas”, disse ela, “ele já sabia que um dia o comunismo inevitavelmente viria abaixo”.

A ascensão do nazismo

Mises era um judeu numa sociedade que estava se tornando crescentemente antissemita.  Sendo um economista que entendia os princípios da ação humana, ele já pressagiava, ainda em 1927, o que estava por vir.  Ele já havia percebido que as políticas intervencionistas que vários governos europeus estavam seguindo levariam todo o continente e seus habitantes ao desastre.  Mises anteviu o fim da liberdade na Europa Central.  Mas o mundo não ouviu seus alertas.

Adolf Hitler havia sido um fracasso em sua Áustria natal.  Ele havia lutado com os alemães durante a Primeira Guerra Mundial e, desde então, havia por lá ficado.  Não muito tempo depois da guerra, Hitler ganhou o controle do Partido dos Trabalhadores alemão e o transformou no antissemita Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.  Já nos anos 1930, o movimento hitlerista estava ganhando numerosos adeptos em toda a Alemanha.

Em setembro de 1932, Mises estava em um encontro da Sociedade para Políticas Sociais (Verein für Sozialpolitik), em Bad Kissingen, Alemanha, quando repentinamente perguntou a todos que ali estavam reunidos: “Vocês já se deram conta de que estamos todos aqui reunidos pela última vez?  A ascensão de Hitler ao poder irá colocar um fim em encontros desse tipo.”  De início, os ouvintes de Mises se mostraram espantados com sua declaração.  Depois eles riram!  Mises continuou:  “Hitler estará no poder em 12 meses”.

Os outros que estavam presente acharam isso improvável.  “Mas mesmo que isso ocorra”, eles perguntaram, “mesmo que Hitler de fato venha a assumir o poder, por que nossa Sociedade não se encontraria de novo?”  Hitler, disse Mises, não toleraria encontros de intelectuais que poderiam um dia se tornar seus oponentes.

Hitler subiu ao poder na Alemanha em março de 1933, seis meses após o encontro da Sociedade em setembro.  Como Mises havia antecipado, a Sociedade voltou a se reunir depois do final de Segunda Guerra Mundial.

Mises participou durante muitos anos da Câmara de Comércio do governo austríaco, como conselheiro econômico do parlamento nacional.  Ele também foi professor da Universidade de Viena, trabalhando meio expediente e sem salário, recebendo como pagamento apenas as gratificações pagas pelos estudantes.  Em 1927 ele criou o Instituto Austríaco para a Pesquisa de Ciclos Econômicos.  Por causa de sua prodigiosa produção – livros, artigos e palestras – Mises adquiriu na Europa a reputação de estudioso sério, e ganhou algum reconhecimento internacional.

Mises também conduzia um seminário particular em Viena voltado para jovens PhDs interessados em economia.  Ele e seus alunos do seminário faziam um trabalho sério, mas também sabiam se divertir, jantavam juntos e cantavam músicas despreocupadas sobre economia, compostas por um dos membros, Felix Kaufmann.  (Você pode ver as letras originais dessas músicas aqui).

Certo dia, contemplando a vista propiciada pela janela de seu escritório, Mises pensou alto com um de seus jovens amigos economistas, Fritz Machlup.  “Talvez nossa civilização acabe, talvez um dia haverá grama na Ringstrasse”, referindo-se a uma ampla rua de Viena que havia sido construída no local das fortificações medievais que circundavam as áreas pobres do centro da cidade.  “Talvez nós tenhamos de deixar a Áustria.  Mas para onde iremos?  E o que poderemos fazer?  Para quais empregos estamos qualificados?”

Mises especulou que ele e seus amigos poderiam terminar em algum país da América Latina, e fez considerações sobre o tipo de emprego que cada um poderia ter.  “Você, Fritz”, disse ele, “sendo amistoso e sociável, pode se tornar um dançarino em alguma boate, propiciando às moças, jovens e velhas, ótimos momentos.”  Mises sugeriu várias funções para seus outros amigos naquela mesma boate, como cantores, garçons, recepcionistas e atendentes de bar.  Quando Mises considerava seus próprios talentos, ele dizia, “Infelizmente, não sou bom nem como dançarino nem como cantor, e não creio que seria um bom garçom.  Terei de ser o porteiro, ficando parado na porta de entrada vestindo um uniforme qualquer”.

Os amigos vienenses de Mises ouviram com atenção seus alertas e conseguiram deixar a Áustria antes daAnschluss (anexação da Áustria à Alemanha) em 1938, quando as forças de Hitler marcharam em Viena.  A maioria deles foi para os EUA e encontrou profissões, não como garçons ou atendentes de bar, mas como professores em faculdades e universidades prestigiosas.

Um economista em exílio

O próprio Mises, tendo previsto a ameaça representada pelo regime totalitário de Hitler, saiu de Viena em 1934 e assumiu um cargo no Institut de hautes études internationales (Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais) em Genebra, Suíça.  Ele manteve seu antigo apartamento em Viena e seus laços profissionais com o Instituto Austríaco para a Pesquisa de Ciclos Econômicos e com a Câmara de Comércio.

Ludwig, uma pessoa muito reservada, raramente falava sobre sua vida pessoal.  Seus amigos e colegas em Viena consideravam-no um solteirão convicto.  Entretanto, na década de 1930, ele sorrateiramente estava cortejando uma glamourosa ex-atriz, Grete (ou Margit) Herzfeld Sereny.  Viúva, ela lutava sozinha para criar suas duas crianças.  Mises visitou-a em fevereiro de 1938 para fazer todos os arranjos para o casamento deles.

Quando as forças hitleristas invadiram a Áustria em março daquele ano, a confusão imperou.  Margit, em Viena, conseguiu enviar um telegrama para Ludwig, que naquela data já havia voltado para Genebra: “Não precisa vir”.  Ela e sua filha, Gitta (o filho de Margit já estava fora do país, estudando na Inglaterra), finalmente conseguiram obter a papelada necessária, bem como as passagens de trem, deixaram a Áustria e viajaram para a Suíça, onde Margit e Ludwig discretamente se casaram.  O apartamento de Mises em Viena foi saqueado, com seus livros e outras propriedades sendo destruídos pelos nazistas austríacos logo após março de 1938, quando Hitler anexou toda a Áustria.

O professor e a Sra. Mises passaram seus primeiros anos juntos na Suíça, desfrutando a vida intelectual de Genebra.  Entretanto, quando os alemães conquistaram a França e adentraram Paris, ambos decidiram que era hora de deixar a Suíça e ir para os Estados Unidos.  Eles fugiram de ônibus, junto com outros refugiados, através do sul da França.  Foi uma viagem angustiante.  O motorista frequentemente era obrigado a alterar a trajetória para evitar dar de cara com os soldados alemães.  Devolvidos à pequena cidade francesa de Cerbère, na fronteira com a Espanha, porque seus vistos estavam vencidos, Mises conseguiu, pegando o trem das quatro da manhã para Toulouse, adquirir novos vistos.  No dia seguinte, o ônibus cruzou com seus passageiros a fronteira da Espanha.  Os refugiados tomaram então um trem para Barcelona, um avião para Lisboa, e dali finalmente, após uma espera de 13 dias, um navio para os EUA.

Os Mises chegaram em Nova York em agosto de 1940.  Aos 59 anos, Ludwig teve de recomeçar toda a sua vida em uma nova terra, escrevendo, palestrando e lecionando a uma nova platéia em um novo idioma.  Durante seus anos nos EUA, ele lecionou na Escola de Administração da New York University e escreveu vários e importantes livros.  Embora seus livros frequentemente tivessem sido severamente criticados quando apareceram, as análises de Mises sobre o funcionamento do mercado, moeda, inflação, intervenção estatal e comunismo, todas elas firmemente baseadas nos princípios da ação humana, estão atualmente mais vivas do que nunca, e ganhando crescente atenção dos estudiosos da área.  Mises pode muito bem acabar se comprovando, como um admirador certa vez o descreveu, “o maior economista do século – do século XXI”.

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