Muito obrigado

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ea_logoSemana passada o IMB realizou o primeiro Seminário de Economia Austriaca no Brasil e preciso fazer aqui uma reflexão e agradecer.

Refletir por que as coisas vão acontecendo e mal nos damos conta dos feitos realizados. Nesse caso, fazendo uma retrospectiva, eu seria incapaz de imaginar que aquelas noites mergulhado em artigos e debates com meu amigo, então virtual, Richard em tempos pré redes virtuais, que datam dos idos de 99, surgiria algo sequer perto do seminário realizado.

Naqueles tempos as descobertas foram vindo aos poucos, um artigo do Roberto Campos aqui, um livro de Milton Friedman acolá e conforme a internet se alastrava, a velocidade das descobertas aumentava, e a troca de links de artigos do Mises Institute caiu como uma bomba.

Descobrimos ali uma fonte inesgotável de argumentos sólidos, uma forma concisa e precisa de defesa da liberdade, uma explicação sempre elegante da economia, nada de equações complicadas, a lógica, a clareza, saltavam aos olhos.

E dessa forma, quando veio o orkut e redes virtuais, o Mises Institute já era a fonte maior de conhecimento. Minha preocupação já era tornar essa fabulosa fonte de conhecimento acessível a todos os brasileiros. Quando decidi começar essa empreitada, as coisas aconteceram como se fossem caindo do céu. De imediato Helio Beltrão e Leandro Roque aderiram ao projeto e ajudaram na formatação e viabilidade, e meus irmãos, Fernado e Roberto, incentivaram. O fato é que a internet ajudou a agrupar leitores do Mises Institute que estavam espalhados e isolados por aí e esses reconheceram a importância de espalharmos no Brasil a revolução que o Mises Institute irradiava.

Mas, mesmo assim, Lew Rockwell, Joe Salerno, Bob Murphy, Mark Thornton, Hans Herman Hoppe, David Gordon, todos que lá escreviam me passavam a imagem de serem gênios com cérebros do tamanho de uma bola de basquete que ficavam escrevendo artigos numa torre de marfim, inalcançáveis e com tanta produtividade que jamais poderia imagina-los aqui no Brasil.

Pois aconteceu.  Eles vieram.  Posso dizer que acertei que eram gênios, mas errei no tamanho do cérebro e no acesso. São pessoas incríveis. No seminário, todos tiveram acesso a eles o tempo inteiro, se misturavam nas rodinhas dos intervalos como se não fossem as estrelas do evento. Também compartilhavamos aflições sobre o rumo das coisas na economia mundial, expansão ilimitada dos governos, etc.

Então, quando o Seminário estava acontecendo me veio uma sensação de gratidão imensa. O que poderia ser melhor que isso? Lew Rockwell sentado a duas cadeiras de mim, ouvindo a palestra de Mark Thornton, camisetas com o brasão do instituto sendo vendidas, livros esgotados em meia hora de seminário, cobertura da imprensa em um Seminário de Economia Austriaca, tradução simultânea.
Mas agradecer a quem? Agradecer ao Hélio, ao Fernando e ao Leandro pelo empenho? Claro, o trabalho foi enorme. Agradecer ao William, Salim, ao pessoal do Standard e ao José e ao Jorge que patrocinaram o evento? Claro, sem eles não seria possível nada daquilo. E o pessoal do IEE? Que grata surpresa a força desses jovens gaúchos e mineiros. Agradecer aos palestrantes “gringos” e brasileiros? Qualquer agradecimento a eles seria pouco.

Mas o meu agradecimento vai mesmo para a platéia. Na verdade, é pra eles que um dia pensei em fazer o IMB; eles, de fato, “são” o IMB. Os leitores do site, o público presente no seminário, o instituto só existe pra eles.

É pra todos que faço esse agradecimento, ao Effe, à Luciana, ao Carlo, aos Lucas (Harris e Mendes), ao pessoal do Clube de Viena, a alta cúpula botafoguense (acreditem, todos os 2 botafoguenses estavam lá!), ao Salles, ao Machado, ao gaúcho Fábio, ao Paludo, ao Rufino, ao Fabio Ostermann, ao Eduardo, ao Michael, ao Fração e a todos do IEE, ao Rafael Guthman, aos irmãos Ling, aos Cardoso (pai e filho), às meninas do IEE, à Daniela, à Isabelle, aos que viram o seminário pela internet, à Elisa, à Margaret… claro que não serei capaz de nominar todos, mas aqui vai meu Muito Obrigado aos que lá estiveram e prestigiaram o evento. Sem vocês não teria motivo de existir o IMB.

Obrigado.

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