A agonia é um tormento, uma injustiça que não passa e não tem como o libertário se sentir bem com tudo que está se passando no campo das narrativas atuais.
Se pudermos resumir o arcabouço filosófico e cientifico do libertarianismo é que ele é um sistema de justiça. Sistema esse calcado na propriedade privada dos indivíduos.
Oras, no mundo material que vivemos, na égide da lei da escassez, a interação social se dá pela troca de propriedade e a agressão social se dá pelo roubo da propriedade.
Dito isso é agônico para um libertário ver que a causa Palestina e o genocídio praticado por Israel seja visto como uma bandeira da esquerda. Não é, ele é, intimamente uma causa libertária. O sionismo é uma ideia socialista (não por acaso foi abraçado de primeira instancia pela URSS) ou mais especificamente, forjada na onda da engenharia social onde escolheram um lugar onde já tinha gente morando.
É muito doloroso uma causa humanitária, umbilicalmente ligada com o cerne da teoria libertária ser defendida em podcasts por Breno Altman um comunista radical que odeia a propriedade (ou qualquer universitário de esquerda nas faculdades).
Em outra frente, a fraude Milei arrotando aos quatro cantos do mundo ser um rothbardiano anarcocapitalista quando na verdade tudo que ele faz é rejeitar as ideias rothbardianas e tocar um governo neoliberal, voltado para os carrapatos do mercado financeiro e se ajoelhando à causa sionista. Isso vai custar o ostracismo do libertarianismo no mundo por ainda mais tempo dado a propaganda negativa que esse falastrão tem espalhado.
Não tarda o momento que seremos vistos como ditadura e o governo tomar conta de tudo como liberdade.
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É curioso neste sentido, compreender porque o libertarianismo é uma ideologia de esquerda: o materialismo ateu. Só a rejeição a Deus pode unir essas duas ideologias (no sentido natural o libertarianismo é uma filosofia política e uma teoria da lei, entretanto), mesmo que circunstancialmente.
A identidade do indivíduo é sua religião, não sua profissão, local de nascimento ou time de futebol. Logo, o correto é afirmar que o sujeito é um católico que está empresário, não um empresário católico. Isso é importante para ordenar o mundo para Deus, não para o homem. De modo que um católico é o único que pode afirmar sem ressalvas, o genocídio praticado pelos sionistas. Todos os outros o fazem por algum tipo de conveniência, pois em algum momento, a doutrina católica e a doutrina social da Igreja sob o governo de Cristo Rei
O magistério da Igreja Católica condenou o sistema capitalista, mas não a propriedade privada.