Definindo a liberdade

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3- Aquecimento global

Podem me incluir entre os céticos do aquecimento global. Eu percebo que meu grupo cresceu suficientemente para que o medo do aquecimento seja agora substituído por um medo mais generalizado de uma “mudança climática”, que abrange todas as contingências empíricas.

 

Mas independentemente de acreditar ou não que o aquecimento global seja real, duvido sinceramente da capacidade de um grupo mundial de burocratas e cientistas, que estão na folha de pagamento do serviço público, e investidos do poder de provocar uma manipulação climática, de propor um plano viável com efeitos que não poderão ser observados por vinte ou mais anos. Tenho visto como são os programas do governo. Eles não são projetados para durar mais do que um ciclo de eleições. A ideia de que o governo consiga planejar padrões de clima por décadas, me parece ser absurda.

 

As proclamações do movimento ambientalista radical têm sido cruciais neste cenário. Muitas das pessoas do movimento simplesmente são contra o progresso econômico. Elas abominam os motores de combustão interna. Elas são contra os defensivos agrícolas, o asfalto, o petróleo, carros, a carne e a modernidade em todas suas formas. Eles anseiam por tempos mais simples quando éramos somente 500 milhões de habitantes vivendo no planeta, porque este é o máximo que a produção de alimentos pode sustentar. Esta atitude é um luxo intelectual assustador e perigoso, não sério e que, de fato, se levado até suas conclusões lógicas, poderia descarrilar o progresso econômico levando a sofrimento e morte.

 

Criar medo e manipular as pessoas a exigir que o governo nos salve é a forma através da qual o ambientalismo radical opera. O medo artificialmente criado não só gera apoio à causa, mas também faz exigências quanto à manutenção de nossas políticas de guerra, não importando quão perigosas e levianas elas possam ser. Recentemente, em 2008 e nos anos seguintes, vimos como o medo funcionou para construir o estado. Resgates financeiros dos grandes bancos e corporações foram aprovados rapidamente pelo congresso e foram concedidos pelo Federal Reserve — o Banco Central Americano — depois que a opinião pública, e mesmo membros do congresso, se convenceram que um apocalipse econômico era iminente.

 

O mesmo tipo de propaganda assustadora tem sido veiculado ao extremo pelo movimento ambientalista determinado em socializar o país e desindustrializá-lo, aparentemente de propósito.

 

O ambientalismo radical tem sistematicamente solapado a defesa da economia de mercado por décadas, mas especialmente nos últimos vinte anos. Tudo, desde a doutrinação desde os primeiros graus na escola pública até a nossa mídia e Hollywood, tem criado uma atmosfera tão contaminada com o exagero do que é politicamente correto, que um questionamento ou discordância em relação à ciência usada, para justificar a posição ambientalista, é ridicularizado e riscado como insanidade. Até mesmo cientistas de boa reputação não recebem o mínimo crédito, apesar da autenticidade de sua argumentação desafiadora.

 

O movimento todo ganha força ao insuflar o medo e a propaganda enganosa. Esse movimento ambientalista radical é uma evolução da histeria antinuclear que forçou a paralisação do desenvolvimento de todas as usinas nucleares durante os últimos trinta anos, gerando um elevado custo a ser pago por nosso sistema econômico. A perda de eficiência resultante dessa política de obstruir o desenvolvimento de energia nuclear nos custou um valor estimado em dez trilhões de dólares. A resistência histérica à produção de energia nuclear também forçou um aumento do uso de alternativas menos amigáveis ambientalmente.

 

Em vez disso, esses mesmos grupos individuais promovem o uso das centrais eólicas, subvencionado pelo governo. Sou simpático à ideia da energia eólica, e nas circunstâncias apropriadas, ela é bastante prática. Por acaso eu possuo um moinho de vento acoplado a uma bomba de poço. Pode ser que isso reduza a minha conta de luz em alguns dólares, mas a verdade é que a energia eólica não é competitiva, e tampouco é uma boa alternativa ambiental. Para substituir um gerador central nuclear, você precisa cobrir de moinhos de vento uma área do tamanho do Connecticut (N. do T.: isto é: 14.357km2 — dois terços do estado de Sergipe ou o dobro do Distrito Federal no Brasil). Os ambientalistas mais sensatos estão tomando consciência disto e revendo seus conceitos em relação às usinas nucleares.

 

O outro incentivo para os extremistas insuflarem reação contra a tecnologia e a economia de mercado foi a óbvia derrota do socialismo no século XX, depois do colapso da União Soviética. Ainda que tenha sido quando o mundo reconheceu a total falência do socialismo, isso havia sido previsto muitos anos antes por Ludwig von Mises. A tática mudou e a grande ênfase foi colocada em “salvar o planeta” como uma desculpa necessária para que o governo dominasse a atividade econômica. Defender abertamente o socialismo deixou de ser boa estratégia política, mas seu fracasso no século XX não aplacou o desejo de muitos buscarem os mesmos resultados, porém utilizando uma estratégia diferente e uma outra terminologia.

 

Na verdade, o tipo específico de socialismo também se modificou. O tipo de socialismo do comunismo soviético e chinês, não é mais o ideal a ser perseguido. Intervenção governamental que opera junto com corporações — um tipo de corporativismo — é agora uma forma de socialismo, algumas vezes referida como fascismo. Infelizmente, se não for considerado, isto leva diretamente a um fascismo militarista da pior espécie. A ocupação do setor de assistência médica pelo governo demonstra bem isso. Mesmo com essa maciça tomada do setor da saúde pelo governo no período Obama, a indústria farmacêutica, seguradoras, empresas de assistência gerenciada, grandes hospitais e até mesmo a American Medical Association (Associação Americana de Medicina) estão todos suplicando pela sua fatia do bolo. As corporações prosperam, os pacientes sofrem, e o livre mercado se deteriora ainda mais.

 

A radicalização do país pelos ambientalistas adota a mesma estratégia. A legislação Cap and Trade[1]vai introduzir um novo produto financeiro derivado de licenças para emissão de CO2, produtos esses que serão criados e comercializados pelos grandes interesses financeiros e que foram beneficiados pelas ajudas oficiais após o crash, tais como Goldman Sachs. O objetivo socialista de controle da produção industrial será alcançado, e algumas corporações, e certas empresas financeiras de Wall Street, serão os grandes atores e beneficiários do processo.            Como é que tudo isso acontece? Como é que pode tanta gente sucumbir à propaganda e à pseudociência que todo esse movimento vomita sobre o público? Através do medo. Levou uns bons anos para que a maioria dos americanos aceitasse a ideia de que o CO2 é um veneno cuja produção provocou um aquecimento global de proporções críticas. A doutrinação nas escolas públicas não pode ser desprezada como grande incentivadora deste notável mal entendido.

 

A mensagem verdadeira que está por trás do objetivo dos ambientalistas radicais é culpar o homem moderno por cada mudança da natureza. Eles evitaram culpar o homem de ser o causador das erupções vulcânicas — por enquanto. A própria natureza, por si mesma, é uma causa de poluição atmosférica, e essa causa é gigantesca e comparável à soma de todos os danos causados pela atividade humana que possam ser nomeados. Chamar atenção para essa comparação é algo que não interessa aos policiadores do CO2.

 

Bom senso e verdadeira ciência começaram agora a ter um impacto naquilo que até recentemente era um debate de um só locutor, a respeito do aquecimento global. Argumentos científicos contrários não só desafiaram os alarmistas do aquecimento global, como as evidências vêm demonstrando que houve manipulação ao se fazer a pseudociência provar que o aquecimento era consequência da atividade industrial.[2]  A disponibilização de e-mails escritos por promotores do aquecimento global documentaram bastante do que muitos suspeitavam. Estatísticas foram adulteradas e evidências, destruídas. Os ambientalistas globais perderam muito da credibilidade, mas a discussão está longe do fim. A capital em Washington , nossas universidades e a mídia insuflam o temor de que uma catástrofe nos espreita. Hoje em dia, desafiar isto publicamente é o equivalente a ser arqui-inimigo do povo, antiamericano e não patriótico.

 

A maior parte dos americanos tem sido enganada na crença de que todos os cientistas renomados acreditam no aquecimento global, e que as emissões de CO2 são sério problema. O fato é que há tantos quantos, ou até mais, cientistas qualificados que refutam a evidência improvisada e questionável relativa ao aquecimento global. A evidência apresentada foi escolhida para apoiar uma conclusão predeterminada.

 

Diversos são os defensores das teorias do aquecimento global. Alguns realmente acreditam, outros sofreram lavagem cerebral, outros se juntam à causa para manter o avanço de sua carreira acadêmica, outros porque sabem que é politicamente correto, mas a verdadeira motivação filosófica veio das mentes autoritárias que se ressentiram com o progresso e buscaram mais poder. Há também os neo-malthusianos que enxergam um grave perigo na gravidez indesejada e no crescimento populacional, que contribui com a ameaça ao ambiente. Eles não entendem que o crescimento industrial na economia de mercado é a única solução para a pobreza e a fome. Houve uma época em que eu preferia não me indispor com os ambientalistas radicais, dando a eles o benefício da dúvida por suas boas intenções. E muita gente foi mesmo influenciada pela falsa ciência. Somente boa ciência pode refutar a argumentação deles. No passado, eu senti desgosto ao expor algumas opiniões contrárias ao aquecimento, pedindo que eles ao menos olhassem os dois lados do assunto. Esta é uma boa sugestão para alguns deles, mas lembre-se de que os Al Gores da vida não cederão tão cedo a essas recomendações.

 

O maior desafio para quem acredita não ser o homem culpado poderia ser a acusação de que não ligam para o meio ambiente. A verdade é que, se a histeria do CO2 é um embuste, novas regulamentações poderão não apenas agredir o ambiente como também aumentar em larga escala a pobreza e a fome no mundo. Há fortes evidências de que as legislações do tipo Cap and Trade não apenas comprometem a produtividade e a criação de riqueza; muitos acreditam que as emissões de CO2 aumentam. Isso se deve ao fato de que algumas fábricas abandonarão operações mais eficientes e se deslocarão para países de terceiro mundo onde a forma mais barata de energia fóssil é utilizada.

 

É obviamente falsa a acusação de que os defensores da economia de mercado não ligam para o ambiente. Poluir a vizinhança da propriedade, o ar ou a água é contrário à ética de mercado e à lei comum. Negociar licenças para poluir nem seria uma opção a ser considerada. Somente gente de planejamento econômico centralizado que poderia sair com esquemas desse tipo.

 

Se   fosse apenas uma discussão acadêmica, isso não teria tanta importância, mas neste caso há desdobramentos relevantes. Se os extremistas não forem contidos, pagaremos caro por isso e será uma carga adicional para agravar a crise que já criamos para nós mesmos.

 

Quando os radicais perceberam que o discurso de décadas sobre o aquecimento global estava perdendo credibilidade, porque as evidências mostravam que temperaturas poderiam mesmo estar caindo, eles desviaram a linguagem da propaganda para “mudança climática”. Mudanças climáticas já vêm ocorrendo naturalmente por milhões de anos. Mas agora é tudo culpa do homem operando na economia de mercado. Além disso, se tornou justamente outra boa razão para mais governo — de abrangência global — para lidar com o “iminente desastre”.

 

O homem, ao longo dos séculos, se tornou mais civilizado e, com a tecnologia, avançou e aprendeu como aproveitar energia para nos proteger dos elementos, e também elevar nosso padrão de vida. Usando para certos fins, a energia disponível na terra, nós superamos a adversidade dos elementos naturais como o clima — calor e frio, vento e chuva, secas e enchentes. As pessoas domaram as dificuldades das mudanças imprevisíveis e persistentes do clima, e agora nos dizem que somos os causadores dos exatos problemas contra os quais fomos tão bem sucedidos em superar em grande escala.

 

Doutor Arthur B. Robinson, redator e editor da newsletter Access to Energy ( Acesso à Energia), assim como outros cientistas, confirmam que as mudanças climáticas e variações de temperatura são relacionadas à atividade solar e ao vapor d’água atmosférico. “Um aumento de seis vezes do uso de hidrocarbonetos desde 1940 não produziram efeito perceptível na temperatura atmosférica ou na tendência do ciclo glacial”, segundo o doutor Robinson. De fato o CO2 na atmosfera aumentou 2% nos últimos cinquenta anos, mas não tem relação com a mudança de temperatura. Foi demonstrado também que níveis mais altos de CO2 fazem com que as plantas cresçam mais e mais depressa com menos água.

 

Foram necessários muitos anos de esforço concertado para atemorizar o povo na crença de que um perigo grave nos espreita, a menos que instituamos novas leis radicais de aplicação mundial, limitando o crescimento e taxando a energia. Apesar dos ventos estarem soprando em outra direção, serão necessários muitos anos mais e evidências mais eloquentes para nos trazer de volta à sanidade com relação às emissões de CO2 e ao uso dos hidrocarbonetos como fonte de energia. A verdade, apesar de às vezes ser inconveniente, vencerá no final. Al Gore já está na defensiva. Seu Prêmio Nobel da Paz dificilmente sustenta sua credibilidade. Não nos esqueçamos que Barack Obama foi agraciado com o Nobel da Paz  enquanto expandia fortemente a guerra no centro-sul da Ásia. Guerra é Paz!; superstição é Ciência. Tudo com a cara lavada!

 

O movimento verde produziu toda sorte de mudanças na maneira como vivemos. Algumas das mudanças não são necessariamente más, mas as boas mudanças e a preservação poderiam ser realizadas sem todos aqueles programas que, na realidade, têm impactos econômicos e ambientais negativos. Certamente, na maioria dos casos, a reciclagem consome mais energia do que economiza.[3] A reciclagem do alumínio tem um sentido econômico, mas isso aconteceria mesmo sem a pretensão de se reciclar tudo desde papel até vidro e plástico.

 

As mesmas pessoas que exigem que nós paremos de usar combustíveis à base de hidrocarbonetos, geralmente odeiam a fonte de energia mais limpa e mais barata: a nuclear. Esta é a razão para não termos construído nenhuma usina nuclear nova em  30 anos. (Felizmente, isso vai mudar. Uma licença finalmente foi dada para duas novas centrais no meu distrito em Bay City, apesar de que nem todos os entraves tenham ainda sido superados.)

 

Para completar, eles também expressam um grande medo de que estejamos agora num “pico do petróleo”, e por essa razão também, nos dizem eles, devemos conservar (e sofrer um pouco se necessário) para o benefício das futuras gerações.

 

Se os extremistas não tivessem ganho o controle, ainda haveria muita inquietação sobre o “pico do petróleo”, e eles  ainda estariam contorcendo as mãos e exigindo ao governo federal políticas que garantissem independência energética. Não usar petróleo nem carvão, evitar o nuclear, e manter independência energética a baixo custo. Impostos aumentando constantemente, regulamentação expandindo, inflação crescendo, obstáculos enfiados no caminho do desenvolvimento de novos combustíveis e os planejadores decidindo que o planejamento econômico nacional não é suficiente — para regular a energia, dizem, deve haver uma solução globalizada.

 

Autoritários são obcecados com planejamento e desprezam políticas de economia de livre mercado. Eles não têm nenhum interesse por uma análise objetiva da teoria do pico de petróleo que argumenta que logo o mundo estará sem petróleo. Pico de petróleo não é um problema, por algumas razões: trilhões de dólares estão sendo mal usados para procurar substitutos “verdes” a custos muito elevados e em detrimento do nosso ambiente. Os moinhos de vento e painéis solares para substituir os hidrocarbonetos sem utilizar a energia nuclear destruiriam uma área absurda dos Estados Unidos e do resto do mundo, e nunca chegariam perto de proporcionar energia necessária para sustentar um padrão de vida decente para todo mundo.

 

Se já atingimos ou não o “pico de petróleo” seria de pouca relevância se fosse permitido ao mercado resolver o problema de prover a energia mais limpa e mais barata de que precisamos. Podemos bem estar no ponto em que não se encontrem outras novas jazidas de petróleo disponíveis para extração. No entanto, eu imagino que é a tática do medo e do pessimismo que tiveram influência neste consenso. E o medo é insuflado pelos que não querem que o hidrocarboneto seja usado de jeito nenhum. Alguns são pessimistas demais, porque nas últimas décadas novas jazidas vêm sendo constantemente descobertas, surpreendendo os planejadores econômicos.

 

Além disso, há tecnologia para extrair carvão líquido limpo, e os Estados Unidos têm matéria prima abundante para isso, assim como proporcionar um modo seguro, limpo e mais barato de usar o óleo de areia e xisto. O fato é que não sei e desconheço outro ser humano que saiba quanta energia de hidrocarboneto há disponível no mundo. Nem mesmo Al Gore! E, em relação à dúvida sobre se ela pode ou não ser usada de maneira ambientalmente aprovada, minha opinião é que há muito petróleo e gás natural ainda por serem descobertos.

 

Todo esse debate escandaloso é desorientador. A única coisa que importa é se é a economia de mercado ou os planejadores do governo os responsáveis por fornecer energia para o povo. “Independência energética” não deveria ser um objetivo nas mãos do governo em exercício. Esta sim é a forma segura de criar a indesejada dependência estrangeira e produzir escassez.

 

A liberdade de ação numa economia de mercado permitiria o desenvolvimento de energias alternativas de forma muito mais eficiente do que um grande centro de planejamento econômico ditando um programa. Energia nuclear é segura, limpa e barata. Se formos levados a nos apoiar nela, poderemos nos adaptar facilmente. Outros países já o fizeram.

 

Uma política energética nacional, um Departamento de Energia, um czar da energia, centenas de regulamentos e múltiplos impostos e subsídios são totalmente desnecessários. Uma política nacional de liberdade iria requerer o fim do planejamento governamental para as necessidades de energia, exatamente como, hoje em dia, um programa planejado de telefonia celular não é necessário para assegurar que todas as pessoas pobres possam adquirir um telefone celular aprovado pelo governo, distribuído por um departamento de comunicação de massa gerenciado pelo governo. O processo orgânico dos mercados é a fonte do desenvolvimento econômico.

 

É a falta de confiança e de compreensão sobre o funcionamento dos mercados que fazem com que tanta gente aceite a necessidade do governo para nos prover de bens e serviços. Não deveria haver a menor diferença entre a distribuição de telefones celulares, computadores, TVs, assistência médica ou energia. É impressionante como as pessoas não percebem que quanto mais o livre mercado está envolvido, e quanto menor o governo, menores serão os preços, melhor será a distribuição e melhor a qualidade.  A abordagem autoritária, quase sempre, ganha a guerra da propaganda, usando o medo como arma para obter a aceitação pública de uma forma equivocada de pensamento econômico. Se argumentos econômicos são complicados demais para entender, simplesmente defender a liberdade como direito moral deveria bastar.

 

 

 

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Anderson, Terry. 2001. Free Market Environmentalism. New York: Palgrave Macmillan.

Horner, Christopher. 2007. The Politically Incorrect Guide to Global Warming. Washington, DC: Regnery Publishing.



[1] (N. do T.) A expressão ‘cap and trade‘ que na tradução livre seria algo como ‘limite e negociação’ é usada para denominar um mecanismo de mercado que cria limites para as emissões de gases de um determinado setor ou grupo. Com base nos limites estabelecidos, são lançadas permissões de emissão e cada participante do esquema determina como cumprirá estes limites.

[2]  É notável a evidência de ter havido manipulação neste assunto. Considere Ralf Alexander, Global Warming False Alarm (Royal Oak, Michigan: Canterbury, 2009)

[3] Daniel K. Benjamin, “Eight Great Myths of Recycling,” [“Oito grandes mitos da reciclagem,”] Jane S. Shaw, ed., PERC Policy Series, Number OS-28 (September 2003) http://www.perc.org/pdf/ps28.pdf .

 

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Ron Paul
é médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi candidato à presidente dos Estados Unidos em 1988 pelo partido libertário e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008 e 2012 pelo partido republicano. É autor de diversos livros sobre a Escola Austríaca de economia e a filosofia política libertária como Mises e a Escola Austríaca: uma visão pessoal, Definindo a liberdade, O Fim do Fed – por que acabar com o Banco Central (2009), The Case for Gold (1982), The Revolution: A Manifesto (2008), Pillars of Prosperity (2008) e A Foreign Policy of Freedom (2007). O doutor Paul foi um dos fundadores do Ludwig von Mises Institute, em 1982, e no ano de 2013 fundou o Ron Paul Institute for Peace and Prosperity e o The Ron Paul Channel.

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