O progressismo é um projeto maligno de destruição da civilização ocidental

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Muito já escrevi e me dediquei ao estudo da ideologia progressista, analisando suas causas, efeitos, o perfil de pessoas que ela tende a aprisionar em seu corrosivo e tenebroso veneno, e o grau nefasto de destruição que ela provoca na sociedade. Em linhas gerais, podemos dizer que todas as ideologias são malignas. As pessoas deveriam seguir a moral e a ética. Seguir ideologias — e particularmente, obedecê-las cegamente — nunca é algo benéfico para os indivíduos ou para a sociedade.

Apesar de todas as ideologias, em linhas gerais, serem extremamente nefastas, nenhuma ideologia atual consegue provocar na sociedade maior nível de destruição e corrosão das liberdades individuais do que a ideologia progressista. O liberalismo é ruim. O feminismo é nefasto e doentio. Mas apodrecer completamente a sociedade em nível político, social, moral, cultural, estético e artístico, é algo que nenhuma ideologia conseguiu realizar, com a mesma voracidade e eficiência que a ideologia progressista. Ela é tão excepcionalmente nefasta e maligna, que apenas uma civilização de nível educacional e moral em processo de falência generalizada seria capaz de aceitá-la e, pior ainda, tratá-la como algo passível de ser debatido, discutido e sendo digna de receber genuíno espaço político.

Analise o seguinte: com todos os seus inúmeros problemas de ordem ética e moral, é necessário reconhecer que até mesmo o nazismo aspirava a um ideal nobre. Evidentemente, não havia absolutamente nenhuma nobreza em como esse ideal seria atingido. Mas a ideologia nacional-socialista tinha, em algum nível, ideais integrados a virtudes patrióticas e românticas (não podemos esquecer que Hitler era um ardoroso fã de Wagner), além de respeito e valorização da beleza clássica, elevada sensibilidade estética, disciplina e desfiles muito bem organizados.

Seu objetivo altamente utópico e a desmoralização de outros povos, raças e civilizações foram a sua ruína. Mas não há dúvida alguma de que havia algum grau de beleza e organização no nazismo.

Com todas as críticas que podem e certamente devem ser feitas ao nacional-socialismo alemão, é necessário reconhecer que, definitivamente, o objetivo do nazismo não era a destruição pela destruição, a degradação pela degradação, a feiura pela feiura, a monstruosidade pela monstruosidade. Havia um ideal a ser construído e a união coletiva de um grupo nacional na busca por esse ideal. A maneira como esse ideal seria construído certamente não era nada bela, moralmente edificante ou digna de louvor; mas é impossível negar que havia ali um ideal de civilização a ser atingido, bem como uma forte aspiração coletiva a algo superior.

Agora, analise o progressismo e perceba o que é verdadeiramente horrendo, maléfico, deplorável e nefasto. Na ideologia progressista, não há beleza alguma, em nenhuma de suas manifestações. Em absolutamente nenhum aspecto. Se analisada em sua essência fundamental, percebe-se facilmente que ela é literalmente um projeto de destruição do ser humano, a partir do seu interior. Não existe um único singular ponto da ideologia progressista que possa ser minimamente perdoado, defendido ou desculpado.

No progressismo, não há disciplina. Não há beleza. Não há coerência. Não há conhecimento. Não há história. Não há aspiração de grandeza moral ou estética. Não há um ideal nobre pleno de graça, esplendor ou imponência. O que você tem em qualquer manifestação progressista são militantes histéricos de cabelos coloridos cheios de piercings e tatuagens, urinando, berrando e gritando histericamente. É algo tão decadente, deplorável e doentio, que a única coisa humanamente possível a ser feita é sentir pena dessas pessoas.

Na ideologia progressista, o que existe de fato é a destruição pela destruição, a ruína pela ruína, a decadência pela decadência, a degradação pela degradação. Não há um objetivo grandioso, nobre ou de elevada sensibilidade a ser atingido. Não existe uma busca pela plenitude salutar do homem ou da civilização. Muito pelo contrário. O que se pretende, mais do que tudo, é normalizar a loucura, a insanidade e a degradação, tanto quanto institucionalizá-la através dos órgãos oficiais de governo. E quanto mais degradação, insanidade, depravação e loucura patológica, tanto melhor para a ideologia progressista. A vitória do progressismo consiste na normalização de tudo aquilo que é ruim, pérfido, nocivo, degenerado e vulgar.

Isso acontece porque o grande objetivo dos progressistas é provocar uma total ruptura com tudo o que nos torna humanos, tanto quanto pretende romper diametralmente com a própria essência da natureza humana. Isso é muito bem exemplificado em sua tentativa bestial de reinvenção da linguagem, e desconstrução da masculinidade e da feminilidade, como parte do seu objetivo de impor uma condição de androginia cultural na sociedade, que inaugura o ser humano 2.0 — aquele que não é nem macho, nem fêmea, mas “agênero” e “não-binário”. Um delírio tão excêntrico e alucinante que parece muito mais o elemento distópico de alguma obra de ficção de Philip K. Dick.

É necessário reconhecer que, em sua bestialidade e barbárie, nem mesmo os nazistas foram tão longe. E isso porque — como explicado na comparação acima —, o nazismo nunca teve a feiura, a degradação ou a bestialidade como objetivos primordiais. Ao contrário da ideologia progressista, o nazismo nunca negou ou aviltou a essência fundamental da natureza humana. Para o nacional-socialismo, os homens deveriam ser masculinos, e se tornar guerreiros fortes, valentes e determinados. As mulheres, por sua vez, deveriam ser delicadas e femininas, donas do lar e das tarefas domésticas, e tinham o dever de procriar e criar os filhos.

Ainda que o nazismo tenha, de fato, produzido horrores insuperáveis em grande escala, as atrocidades do Terceiro Reich nunca foram um objetivo elementar da ditadura ou um fim em si mesmo. Elas foram, antes de tudo, muito mais uma consequência natural do choque entre a realidade do mundo concreto e a projeção excessivamente utópica dos caprichos irrealistas e grandiloquentes estabelecidos pelo tipo de mundo que a ideologia nazista pretendia criar.

De fato, é inegável reconhecer que até mesmo no nazismo havia uma aspiração de natureza transcendental. Ao menos em sentido cultural e estético, havia uma valorização da beleza clássica e da essência fundamental do ser humano (algo que o realismo socialista soviético, embora com menos rigor filosófico, também se propunha a fazer).

O progressismo, por outro lado, é tão ostensivamente grotesco, destrutivo e repulsivo, que pretende reinventar completamente o próprio conceito de humanidade, mas degradando-o de forma tão vil, brutal e maléfica, que chega a ser impensável acreditar que a sociedade ocidental tenha de fato considerado a ideologia progressista como algo digno de projeção política séria. Parece muito mais algo saído do universo das histórias em quadrinhos, como plano macabro de algum vilão da Marvel ou da DC Comics, para subverter a sociedade. E então os Vingadores (se fosse a Marvel) ou a Liga da Justiça (se fosse a DC) entrariam em ação, para enfrentar o mal, prender o vilão e colocar as coisas em ordem novamente.

Infelizmente, a ideologia progressista não está presente única e exclusivamente no plano da ficção, como um recurso criativo da literatura, dos filmes ou das histórias em quadrinhos. Ela é real, tão real quanto a destruição que causa, em praticamente todos os segmentos da sociedade.

Conceber a existência de algo tão depravado no mundo real, e pior ainda, saber que essa insanidade maléfica usufrui de ampla aceitação das massas, sendo considerada uma ideologia política legítima — digna de ocupar espaço nas universidades, nos partidos políticos e nos planos de governo —, mostra a total falência moral da civilização ocidental.

Não obstante, a ideologia progressista mostra a capacidade furtiva que ideologias nefastas e malignas possuem de se infiltrar sorrateiramente na sociedade, e aos poucos conquistar o espaço público, ganhar maciço apoio popular, se projetar para a hegemonia política e cultural, e efetivamente se tornar parte integrante do establishment. Foi exatamente assim com o nazismo, na Alemanha da década de 1930. E está sendo exatamente assim, na sociedade ocidental atual, com respeito à perversa e destrutiva ideologia progressista.

Infelizmente, não existem restrições para a insanidade corrosiva da seita progressista. O seu projeto de destruição da civilização e subversão total da humanidade é tão bárbaro, odioso e ignominioso, que o progressismo está sempre extrapolando todos os limites, além de demonstrar continuamente uma hostilidade implacável contra a própria natureza humana.

A ideologia progressista não pretende apenas dizer que homens podem ser mulheres, ou que mulheres podem se identificar como seres “agêneros” ou “não-binários”. Lamentavelmente, nem mesmo crianças escapam da perversidade excessivamente malévola da seita. Há no progressismo uma clara obsessão de mutilar crianças através de cirurgias de redesignação sexual, com uma subsequente terapia suplementar de hormônios.

Como forma adicional de complementar o total aviltamento da natureza humana, a ideologia também permite que as pessoas possam se identificar — e efetivamente viver — como cachorros, gatos, baratas, vacas ou árvores. Ou qualquer outra coisa que o militante desejar. O grau de insanidade da pessoa contaminada pela loucura destrutiva do progressismo estabelece o limite. Literalmente, toda e qualquer disfunção psiquiátrica, não importa sua natureza ou classificação patológica, deve ser tolerada, em nome da religião secular da diversidade.

O que não se deve fazer, em circunstância alguma — de acordo com os postulados da seita progressista —, é tentar persuadir a pessoa a se aceitar como ela é (seja homem ou mulher) e a tentar viver uma vida normal. Afinal, isso é “opressão”.

Seu desejo voraz de institucionalizar a loucura, no entanto, já levou a seita progressista para os ambientes acadêmicos, universitários, político-partidários e governamentais, com a clara intenção de implementar todos os elementos da seita entre a sociedade, mesmo entre aqueles que se recusam a aceitar a normalização da bestialidade.

Aos poucos, a seita progressista contaminou todos os setores da sociedade, tendo conquistado uma hegemonia absoluta em alguns deles, como a indústria do entretenimento. Atualmente, é impossível assistir ao cinema comercial americano, de tão infectado que ele está pela praga progressista.

Infelizmente, a hegemonia conquistada pela ideologia progressista está plenamente consolidada. Isso é fácil de notar porque quem se opõe a seita progressista fatalmente recebe alguma retaliação do sistema, que está ostensivamente determinado a empurrar as degradações da maléfica ideologia contra quem quer que manifeste algum grau de oposição.

Há tempos, conservadores são cancelados, libertários são censurados, cristãos são processados por homofobia, mas absolutamente nada acontece com quem defende a ideologia progressista, não importa quão extremas possam ser as reivindicações. Seja defendendo cirurgia de mudança de sexo para crianças, banheiros para o “público transgênero” ou obrigatoriedade da linguagem neutra, nunca ninguém é censurado, cancelado ou processado por ser um progressista fundamentalista fanático. Represália, perseguição e retaliação são coisas reservadas única e exclusivamente para quem resiste e efetivamente se opõe ao totalitarismo progressista.

Sem nenhum tipo de restrição ou limite moral — coisas que a seita progressista definitivamente não conhece — só podemos esperar que o progressismo se torne cada vez mais radical, fanático e arbitrário. Como toda ideologia tirânica e totalitária, ela está disposta a tudo para ampliar o seu poder, controlar a opinião pública e dominar de forma cada vez mais implacável todas as esferas da sociedade (ainda que, em maior ou menor grau, todas estejam basicamente sob o seu jugo).

Tendo conquistado uma hegemonia nefasta e totalmente monolítica — que encontra pouca resistência ou oposição da sociedade —, a seita progressista está disposta a tudo para exercer a manutenção do seu poder político autoritário. Não obstante, a cada dia que passa, ela mostra exatamente a que veio. Seu objetivo é o exercício do poder total, do controle absoluto e da completa subversão da sociedade, como a conhecemos.

Totalitarismo e controle absoluto são os verdadeiros objetivos e — acima de tudo — a real essência da seita progressista. Maldade, perseguição e intimidação são os seus mecanismos sociais, assim como a destruição da civilização ocidental é o seu grande objetivo político. E, sem dúvida nenhuma, todo progressista é idiota útil de um projeto de poder autoritário que não se importa nem um pouco com as minorias que diz representar e defender. Todo militante é, em essência, um asno irracional, estúpido e ignóbil — manipulado por uma ideologia artificial fabricada —, que não possui nem sequer a mais vaga noção do que realmente está acontecendo.

 

1 COMENTÁRIO

  1. O progressismo é a ideologia (credo fundamentalista) feita por sociopatas destinada a ser seguida de maneira doentia por outros sociopatas. Todos conhecem progressistas e sabem perfeitamente do que eu estou falando.

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