Ayn Rand é a musa do libertarianismo moderno, filósofa de qualidade e importante novelista. Rand foi central para a consolidação de uma das bases do movimento libertário — o notável princípio da não agressão, segundo o qual se considera ilegítimo o recurso à força física, ameaça e fraude contra inocentes ou sua propriedade. A Revolta de Atlas é uma primorosa e cativante dramatização da filosofia de Rand e um dos livros mais influentes de todos os tempos.
Helio Beltrão, ex-presidente do IMB
Foi relançado recentemente pela editora Sextante o livro A Revolta de Atlas, originalmente publicado em português com o título Quem é John Galt?.
Escrito por Ayn Rand em 1957, a obra é um romance dedicado à defesa do liberalismo econômico e da livre-iniciativa.
Como diz a contra-capa:
Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A Revolta de Atlas é um romance monumental cuja história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.
Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, e o controle do governo sobre todos os setores da economia aumenta continuamente, os principais inovadores e trabalhadores começam a desaparecer em circunstâncias misteriosas, abandonando negócios lucrativos ou empregos que antes garantiam seu sustento. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.
Sem essas mentes privilegiadas para criar coisas novas e produzir riqueza para toda a sociedade, qual será o futuro do mundo?
Mas a greve de cérebros motivada por um estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem — e toda a sociedade — quem irá pagar.
Quando foi lançado, o livro deixou Ludwig von Mises tão impressionado, que ele fez questão de escrever a seguinte carta para Ayn Rand:
Prezada Sra. Rand:
Eu não sou um crítico profissional e não me sinto capaz de julgar os méritos desse livro. Portanto, eu não quero retê-la aqui com a informação que gostei muito de ler A Revolta de Atlas e que fiquei extremamente admirado com a magistral maneira como a senhora construiu o enredo.
Porém, A Revolta de Atlas não é simplesmente uma novela. É também (e principalmente) uma análise persuasiva dos males que assolam nossa sociedade, uma rejeição embasada da ideologia dos nossos pretensos “intelectuais” e um impiedoso desmascaramento da insinceridade das políticas adotadas pelos governantes e políticos.
É uma exposição devastadora dos “canibais da moral”, dos “gigolôs da ciência” e da “tagarelice acadêmica” desses criadores da “revolução anti-industrial”. A senhora teve a coragem de dizer para as massas aquilo que nenhum político jamais teve: vocês não seriam nada sem os capitalistas, e todas as melhorias nas suas condições de vida, tudo aquilo que vocês simplesmente assumem como coisa corriqueira, como fato consumado, vocês devem unicamente aos esforços de homens que são melhores do que vocês.
Se isto é arrogância, como muitos de seus críticos disseram, ainda assim é a verdade que precisava ser dita nesta era de assistencialismo estatal.
Eu sinceramente lhe congratulo e aguardo com grande expectativa seu próximo livro.
Ludwig von Mises
Para comemorar o relançamento dessa obra extremamente importante, o Instituto Mises Brasil, a partir desta semana, inicia uma promoção: até o dia 10 de dezembro, vamos doar um exemplar da obra por semana para o leitor que melhor contribuir nos comentários dos artigos ou blogs do website.
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