Se você escolher continuar vivendo uma vida normal, ou não querer ver tudo o que passou décadas construindo destruído em questão de meses, ou ver seus filhos desperdiçarem a vida em um mundo de telas de computador e “atividades virtuais”, você deve ser um assassino de vovozinhas. É isso que milhões estão pensando de você.
Acha que é um exagero?
Dê uma olhada nas mídias sociais. A histeria sem base em fatos e acusações de assassinato estão por toda parte.
Eu mesmo estava no começo muito preocupado com o COVID-19, e meu feed do Twitter confirma isso. Ainda estou preocupado e acho que as pessoas vulneráveis devem tomar medidas sensatas para se proteger. Mas quando vi como as pessoas que hoje chamo de “profetas do Apocalipse” se comportavam, comecei a me perguntar: se esse é um caso tão terrível, por que eles estão agindo assim?
Previsões extremamente exageradas prevaleceram. Na Flórida, meu estado, nos disseram que teríamos 465.000 hospitalizações até o final de abril. Tivemos cerca de 5500. Nosso governador fechou o estado duas semanas depois do que os profetas do Apocalipse queriam, então eles previram pilhas de cadáveres. Elas nunca se materializaram.
O número modesto observado na Flórida concentrou-se predominantemente em apenas três dos 67 municípios do estado.
Então notei que boas notícias de todo o mundo eram recebidas quase com raiva. Eu nunca vi nada desse tipo. É como se algumas pessoas precisassem que o vírus fosse um problema apocalíptico.
Eu fazia perguntas e obtinha respostas curtas. “Espere duas semanas”, disseram-me. Então, me asseguravam, eu veria que algum país ou estado que não havia se juntado ao culto da quarentena iria sofrer as consequências.
Pilhas de cadáveres deveriam aparecer no Japão. Esperem apenas duas semanas, disseram eles, e o Japão sofrerá as consequências por não seguir nossos conselhos. Você vai ver!
Então nada.
Depois foi: “Oh, os japoneses usam máscaras e lavam as mãos”, etc. Boa tentativa, seu palhaço. Você sabia que eles faziam essas coisas antes de fazer as previsões macabras.
Por que é tão difícil de admitir: não sabemos exatamente o que está havendo?
E embora as notícias que ouvimos sobre diminuição do número de casos na Geórgia e na Flórida, estados que foram reabertos, sejam boas, “número de casos” não deveriam ser nossa preocupação principal. Quanto mais testamos, mais “casos” encontramos. O ponto é que a maioria dos “casos” acabam não sendo nada.
Havia mais de 800 “casos” em uma fábrica de carne de Dakota do Sul e que agora são 800 recuperações.
Em março, recebemos relatos sombrios de uma duplicação de “casos” em Hong Kong. É melhor esperarmos duas semanas! Pilhas de cadáveres!
Oito semanas depois, zero mortes adicionais.
Enquanto isso, os lockdowns/quarentenas estão tendo consequências terríveis em uma escala que a maioria das pessoas não percebe, mas que descrevo em um e-book gratuito que acabei de lançar, chamado Seus amigos do Facebook estão errados sobre a quarentena: um guia não histérico de COVID-19 .
E, curiosamente, se você comparar o tempo das quarentenas nos vários estados com seus resultados de saúde, o resultado será completamente aleatório. Mais sobre isso no livro.
Como a maioria das pessoas, sou a favor de tomar precauções razoáveis e de ficar atento ao vírus. E podemos discutir quais métodos preservam mais efetivamente a vida biológica.
Mas vale a pena viver a mera vida biológica? Esta não é uma pergunta que os “especialistas” estejam qualificados para responder.
Se as esperanças, os sonhos e as aspirações das pessoas são frustrados por um período indefinido de tempo, coisa que os proponentes da estratégia atual nos impõem petulantemente, isso é realmente viver?
“Provavelmente não haverá grandes aglomerações por muito tempo”, nos disseram. Por quanto tempo?
E o que são “grandes aglomerações”?
Ah, apenas shows, teatro, palestras, igreja, eventos esportivos, artes em geral – praticamente tudo o que faz a vida valer a pena.
O tipo de “vida” que tudo isso pressagia tem um pulso, sim, mas nenhuma alma.
Parando para pensar sobre a questão das “grandes aglomerações” por um momento: para quem se apresenta na frente de uma plateia – dançarinos, músicos, comediantes, mágicos, atletas, cantores, atores, o que for – a atual estratégia de pandemia significa que suas esperanças e sonhos estão suspensos indefinidamente e talvez nunca possam ser concretizados.
O Dr. Zeke Emanuel, do Centro para o Progresso Americano, ironicamente, afirma que precisamos ficar trancados por 18 meses até que haja uma vacina (como se isso fosse uma garantia ou como se a vacina fosse eficaz etc.). Ele diz:
Como as pessoas devem encontrar trabalho se isso continuar por um ano e meio? Vale a pena todo esse sacrifício econômico para impedir o COVID-19? A verdade é que não temos escolha.
Conferências, concertos, eventos esportivos, serviços religiosos, jantar em um restaurante, nada disso será retomado até encontrarmos uma vacina, um tratamento ou uma cura.
Temos que ser realistas, insistiu Emanuel, e aceitar que desistiremos das coisas queridas por muito tempo, “coisas como escolaridade e renda e contato com nossos amigos e familiares”.
Você leu certo.
Coisas como escolaridade e renda e contato com nossos amigos e familiares.
Isto é loucura.
No entanto, a resposta dada foi como se todos estivessem igualmente em risco. Mas a coisa extraordinária sobre esse vírus, um aspecto que não tínhamos o direito de esperar, mas que deveria estar nos ajudando a criar uma resposta adequada, é que ele afeta particularmente os idosos.
O fato permanece: mais pessoas com mais de 100 anos do que com menos de 30 anos morreram. Segundo Neil Ferguson, o principal arquiteto do principal modelo britânico do vírus, entre metade e dois terços de todas as pessoas que morrem de COVID-19 teriam morrido em questão de meses, mesmo na ausência do vírus.
Então, que tal, em vez de tentarmos distribuir milhões de “testes” por todo o lugar, concentramos nossas energias em ajudar os mais vulneráveis e em devolver a todos os outros a mesma vida que eles tinham?
Quanto a isso, que tal evitarmos a abordagem de certos governadores de oposição e não enviarmos pacientes do COVID-19, ainda contagiosos, de volta para asilos?
Seria um bom começo.
No Reino Unido, Lord Sumption acabou de dizer:
Que tipo de vida achamos que estamos protegendo? Há mais na vida do que evitar a morte. A vida é beber com os amigos. A vida é uma partida de futebol lotada ou um show ao vivo. A vida é uma festa de família com filhos e netos. A vida é companhia, um abraço, risos ou lágrimas compartilhadas a menos de dois metros. Essas coisas não são apenas extras opcionais. Eles são a própria vida. Eles são fundamentais para a nossa humanidade, para a nossa existência como seres sociais. É claro que a morte é permanente, enquanto a alegria pode ser temporariamente suspensa. Mas a força desse ponto depende de quão temporário ele realmente é.
Pode apostar.
[Na mesma linha Hugo Salinas Price já havia gravado este depoimento abaixo:]
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Artigo original aqui.