Muitos viram a condenação do ex-policial Derek Chauvin em todas as acusações na semana passada como uma afirmação do princípio de que ninguém está acima da lei. Muitos outros ficaram preocupados que o júri temesse que qualquer coisa que não fosse uma condenação total resultasse em distúrbios e até mesmo violência contra eles próprios e suas famílias.
O veredicto do júri foi influenciado por políticos e figuras da mídia que pediram que o júri emitisse o veredicto “certo”? As tentativas de intimidar os júris são tão ofensivas ao estado de direito quanto as sugestões de que a ficha criminal de George Floyd de alguma forma significava que seus direitos não eram importantes.
O vídeo do então policial Chauvin restringindo Floyd levou as pessoas de variados espectros político e ideológico a considerar a reforma da polícia. Infelizmente, também houve tumultos em todo o país orquestrados por ativistas de esquerda e organizações que procuram explorar a preocupação com a má conduta policial para fazer avançar suas agendas.
É irônico ver autodenominados marxistas, progressistas e outros esquerdistas protestando contra a violência por parte de agentes do governo. Afinal, sua ideologia repousa no uso da força para obrigar as pessoas a obedecerem a políticos e burocratas.
Também é irônico ver aqueles que afirmam querer proteger e melhorar a “vida dos negros” apoiando o aumento do estado.
Os negros, junto com outros americanos, tiveram sua estrutura familiar enfraquecida por políticas de bem-estar social que incentivam mães solteiras. Isso faz com que os filhos sejam criados sem os pais como presença regular em suas vidas, aumentando a probabilidade de os filhos crescerem e se tornarem adultos com problemas emocionais e outros problemas.
Os que estão na base da escada econômica são impedidos de melhorar sua situação por causa das leis de salário mínimo, regulamentos de licenciamento ocupacional e outras interferências do governo no mercado. Eles também são vítimas do imposto de inflação do Banco Central.
Muitos progressistas que afirmam acreditar que “vidas negras importam” não se importam que haja uma taxa relativamente alta de aborto de bebês negros. Esses chamados progressistas pró-escolha são os herdeiros dos racistas que fundaram o movimento para legalizar e normalizar o aborto.
A guerra às drogas é um dos principais motivos pelos quais a polícia tem cada vez mais se parecido e agido como um exército de ocupação. A militarização da polícia ameaça a liberdade de todos. Os negros têm sido sujeitos a detenções e encarceramento pelo combate às drogas em taxas relativamente altas.
Os interessados em proteger e melhorar a vida dos negros (e de todas as pessoas) devem defender a liberdade. Os libertários rejeitam o uso da força para atingir objetivos políticos, econômicos ou sociais. Portanto, em uma sociedade libertária, a polícia só faria cumprir as leis que proíbem a iniciação do uso da força contra pessoas ou propriedades.
Uma sociedade libertária deixaria o fornecimento de ajuda aos necessitados para as comunidades locais, instituições de caridade privadas e organizações religiosas. Ao contrário do estado de bem-estar social federal, instituições de caridade privadas podem fornecer ajuda eficaz e compassiva sem danificar a estrutura familiar ou tornar a dependência um modo de vida. Em uma sociedade libertária, os indivíduos poderiam buscar oportunidades econômicas livres dos encargos das regulamentações e impostos do governo, bem como da moeda fiduciária do Banco Central.
Mercados livres, liberdade individual, governo limitado, dinheiro sólido e paz são a chave para alcançar a prosperidade e a coesão social. Aqueles que estão sinceramente preocupados em melhorar todas as vidas humanas devem se afastar dos ensinamentos de Karl Marx e John Maynard Keynes, que defendiam o poder do governo em expansão, e, em vez disso, defender as ideias de escritores pró-liberdade como Ludwig von Mises e Murray Rothbard.
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