Como FDR mentiu para colocar os EUA na Segunda Guerra Mundial
O que eu não aguento são as mentiras. As “armas de destruição em massa” do Iraque – o programa de armas nucleares (inexistente) do Irã – o “ataque” vietnamita no Golfo de Tonkin – alemães trucidando com baionetas bebês belgas – o naufrágio do USS Maine: ao longo da longa e sangrenta história do imperialismo dos EUA, essas são apenas algumas das invenções que os políticos americanos usaram para justificar as agressões perpetradas por Washington. É um recorde, não é? Não apenas isso, mas houve pouco ou nenhum reconhecimento pelas elites políticas americanas de que eles já mentiram sobre qualquer coisa: tudo foi jogado no esquecimento, junto com qualquer sentimento de vergonha que essas pessoas já tiveram.
De fato, se há um prêmio por pura falta de vergonha, certamente deve ir para os historiadores da corte que preservam o mito de Pearl Harbor, insistindo que os japoneses lançaram um “ataque furtivo” à frota americana. A versão oficial da narrativa é que os americanos, todos inocentes de olhos orvalhados, estavam simplesmente cuidando de suas próprias vidas, não incomodando ninguém e certamente não agredindo os japoneses predadores, que estavam lutando contra os inofensivos “reformadores agrários” liderados por Mao Tse-Tung na China. De repente, totalmente sem provocação, e do nada, os japas – para usar o termo rotineiramente empregado pelo governo Roosevelt e seus asseclas da mídia na época – cruzaram milhares de quilômetros do Oceano Pacífico para cometer assassinato e caos sem nenhuma boa razão além do seu próprio mal inerente.
O que é incrível é que, embora esse absurdo tenha sido completa e repetidamente desmascarado ao longo dos anos por historiadores preocupados em descobrir a verdade – em vez de obter um cargo em alguma universidade da Ivy League – a Grande Mentira ainda não é apenas acreditada pela gentalha, mas também teimosamente defendido pelos “intelectuais”. Quanto a se eles realmente acreditam ou não, isso é amplamente irrelevante no que diz respeito a eles. Como Arthur Schlesinger Jr., o arquetípico do intelectualóide esquerdista– e idólatra de FDR – colocou: “Se ele [o presidente] ia induzir as pessoas a se mexerem, ele não tinha escolha a não ser enganá-las.”
O que “o povo” sabe? Apenas o que nossas elites se dignam a dizer a eles – e isso era especialmente verdade no período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial. Não tínhamos a Internet naquela época, nem tínhamos um grupo de pessoas dedicadas a defender os contadores da verdade contra o governo e sua camarilha jornalística – a ACLU liberal-esquerdista não estava interessada em defender “isolacionistas” contra seu herói FDR. Eles também não contestaram o internamento forçado de nipo-americanos. Se alguém tipo Edward Snowden tivesse ousado falar e desmascarar as mentiras do governo, a ACLU estaria na primeira fila da cerimônia de enforcamento.
Então, só descobrimos a verdade sobre Pearl Harbor muitos anos depois. Os fatos são estes: os americanos decifraram os códigos diplomáticos e militares japoneses e sabiam tudo sobre os planos de guerra de Tóquio. Enquanto os japoneses atravessavam o Pacífico, os americanos rastreavam todos os seus movimentos: eles conheciam o momento e as táticas do ataque japonês, e ainda assim o presidente Franklin Roosevelt não fez nada – ele deixou a frota parada ali, um alvo fácil.
Depois, há a história de Takeo Yoshikawa, o espião de 27 anos enviado pelos japoneses para explorar Pearl Harbor. Ele foi descoberto quase imediatamente depois de chegar ao Havaí: afinal, ele era muito suspeito para começar. Os japoneses nunca enviaram jovens para o exterior em missões diplomáticas e, no entanto, aqui estava Yoshikawa – sob o nome de Morimura – sendo designado como adido no consulado japonês em Honolulu. Então eles o seguiram e interceptaram cada uma de suas mensagens para Tóquio: eles sabiam exatamente para que ele estava lá e o que ele estava fazendo.
Esforços anteriores do governo japonês para chegar a um acordo com Washington falharam devido à intransigência americana. Quando o príncipe Konoye do Japão se ofereceu para viajar a Washington em uma missão secreta para evitar o conflito, FDR recusou – e vazou a notícia para o Herald Tribune pró-britânico e pró-guerra. O governo de Konoye caiu pouco depois devido em parte ao vazamento. Com a facção pró-guerra em Tóquio no comando, os esforços de longa data de FDR para nos colocar na guerra finalmente estavam dando frutos.
Tudo isso é conhecido: de fato, os historiadores pró-Roosevelt fazem questão de nos dizer o quão necessário era para FDR mentir para colocar os EUA na guerra – para nosso próprio bem, e o bem do mundo, é claro. Afinal, o que nós plebeus sabemos sobre governar o mundo. Melhor deixar esses assuntos importantes para nossos superiores.
Nada mudou realmente desde Pearl Harbor: nossos oficiais ainda estão mentindo, nossos “historiadores” estão encobrindo as mentiras, e todo o edifício podre está assentado sobre uma base de mentiras, passadas e presentes.
Artigo original aqui
Artigo surpreendente. Eu não sabia de alguns detalhes colocados aqui. E nenhum artigo ou livro que eu tenha lido até hoje atacou de maneira contundente a mentira americana “eu não sabia”. Agora eu entendo porque os porta-aviões americanos estavam “por sorte” fora de Pearl Harbor.
Os EUA entraram na guerra já como criminosos, ao sacrificar vidas de marinheiros em nome de sua agenda de poder.
Um tabu que cada vez mais eu fico me perguntando porque é avassaladoramente atacado é o holocausto. Quem contou essa história foram os vencedores, no caso, comunistas da URSS e os americanos. Com os EUA em pleno século 21 forçando a terceira guerra mundial com a ex-URSS, qual a credibilidade?
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