O economista e filósofo Murray Rothbard foi meu mentor e amigo. Ele morreu em 1995, mas seus escritos continuam informando o mundo. Tal como acontece com outros grandes pensadores, a questão no meio de uma grande crise é sempre o que ele pensaria sobre isso?
A crise da Covid levou a uma vasta confusão e silêncio no mundo libertário, por razões que explico aqui, mas não tenho dúvidas sobre qual teria sido a posição de Murray. Ele se opôs consistentemente à implantação da violência estatal para reduzir o risco inerente ao mundo natural e estava muito à frente de seu tempo em questões de medicalização forçada.
Na verdade, ele escreveu em detalhes sobre a controvérsia sobre a fluoretação. Sua análise resiste ao teste do tempo. Um juiz federal finalmente decidiu, com três quartos de século de atraso, que o flúor forçado na água representa um “risco irracional” para as crianças. Esta decisão pode finalmente acabar com a prática.
Em 1992, Murray Rothbard falou o que pensava sobre o assunto quando isso era considerado maluquice e picuinha. Típico dele, ele simplesmente não resistia a se aprofundar em um tópico e apresentar suas conclusões, mesmo quando elas iam contra a cultura política predominante. Seu artigo se mantém extremamente relevante e apresenta algumas pesquisas profundas sobre o que aconteceu com a “saúde pública” nos anos do pós-guerra.
Que não haja dúvidas: Murray Rothbard se opôs totalmente à implantação do poder do governo para envenenar o público em nome da saúde pública. Ele explicou a fonte de forma muito precisa e presciente: “uma aliança de três forças principais: social-democratas ideológicos, burocratas tecnocráticos ambiciosos e grandes empresários em busca de privilégios do Estado”.
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