Como uma criança com seu novo brinquedo favorito no Natal, o presidente Trump está usando impostos tarifários não apenas para tentar planejar centralmente os preços de milhares de bens e serviços na economia, mas também para se envolver em interferência eleitoral em outros países. A última declaração refere-se a como ele recentemente notificou o governo do Brasil de que 50% de impostos tarifários seriam impostos sobre as importações brasileiras para os EUA, a menos que eles desistissem do processo na justiça contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Aposto que você achava que Donald Trump era contra um país interferir na política eleitoral de outro país, não é?
Com essa ameaça, o presidente Trump está essencialmente dizendo: “Vamos punir os consumidores americanos com preços mais altos em produtos importados do Brasil, a menos que vocês administrem seu sistema legal da maneira que eu, Donald Trump, quero que vocês o administrem”. Donald Trump não tem nada a perder nisso; quem tem algo a perder são apenas os infelizes consumidores e pagadores de impostos tarifários americanos. Imagine se, digamos, o Japão ou o Canadá fizessem ameaças semelhantes de quadruplicar os impostos tarifários sobre as importações americanas em seus países, a menos que os americanos mudassem suas leis de imigração, parassem de deportar estrangeiros ilegais, deixassem estrangeiros ilegais que cometeram crimes adicionais saírem da prisão etc. Ora, Donald Trump ficaria indignado!
Além disso, há a caótica incerteza econômica global causada pela lista cada vez maior de ameaças fiscais tarifárias de Trump, que parecem variar aleatoriamente de cerca de 15% a 50% ou mais, envolvendo dezenas de países. No ano passado, o imposto tarifário americano médio sobre as importações foi de 2,5%. Ao fazer isso, o presidente Trump está posando como o Colosso dos negociadores, uma “equipe” de negociação de um homem só que enfrenta todos os outros países do planeta sob a aparente suposição de que uma balança comercial equilibrada com todos os países é o objetivo. Quem poderia argumentar que os residentes de Liechtenstein deveriam ser induzidos a comprar tanto dos EUA quanto os americanos compram de Liechtenstein?
Negociar tarifas com todos os países do mundo pode ser mais difícil e demorado do que Trump está pensando. A tarifa americana mais famosa da história americana, a tarifa Smoot-Hawley de 1930 (com uma tarifa média de 60%), gerou uma guerra comercial internacional que encolheu o comércio mundial em dois terços em três anos e exacerbou a Grande Depressão. Depois da guerra, as nações do mundo começaram a operar negociando tarifas reduzidas porque o mundo inteiro entendeu a catástrofe econômica criada por tal encolhimento da divisão internacional do trabalho, a força vital da prosperidade econômica. Eles criaram o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) em 1947, quando a taxa média mundial de imposto tarifário era de cerca de 25%.
Nos cinquenta anos seguintes, rodada após rodada de negociações, reduziu a tarifa média mundial para 5%. Este foi um tremendo impulso para o crescimento econômico e a prosperidade mundial do pós-guerra. Houve inúmeras rodadas de negociações que duraram de cinco meses a sete anos. Cada rodada, no final, tendia a reduzir as taxas tarifárias e as barreiras comerciais não tarifárias.
Cada país tem sua própria política de interesse especial que afetará a forma como essas negociações entre países ocorrem, e é provável que tenha havido algumas negociações que impediram em vez de encorajar mais comércio mundial, mas certamente no geral os impostos tarifários foram reduzidos severamente ao longo desse meio século.
Os aumentos do presidente Trump na tarifa média americana em pelo menos um múltiplo de quatro, no mínimo, ameaçam levar o país de volta para onde estava em 1947. Mas não se preocupe, o grande Colosso de Negociador está confiante de que pode fazer em cinco dias ou menos o que o mundo inteiro levou cinquenta anos para alcançar, caso suas políticas hiperprotecionistas explodam na cara dele (economicamente falando). Esse tipo de pensamento é o que F.A. Hayek, em sua crítica ao socialismo, chamou de “a pretensão de conhecimento [mais do que é humanamente possível]” e “a presunção fatal”.
Artigo original aqui









Thomas DiLorenzo, por favor salve a democracia brasileira e nossas corajosas instituições da terrível interferência do malvado Donald Trump!
Salvar a democracia?
Não, obrigado.
Que esse lixo de regime colapse de vez.
Donald Trump malvado?
Sim, ele é.
Ele é só mais um mafioso ditador que quer impor a sua cultura aos outros povos, forçar os outros aos seus caprichos, etc…
Que o capeta o carregue.
Essa questão das tarifas do Trump tem duas visões:
Sim, é errado impor tarifas ou embargos econômicos em outros países para promover uma mudança de regime ou uma mudança de postura do governo que está no poder em relação a oposição (e também a questão de tentar com isso combater a censura até mesmo a pessoas que residem nos EUA e perseguição a certas empresas americanas, como as ligadas a Musk e Rumble principalmente), pois prejudica indivíduos que exportam e importam.
Mas dado a situação política atual do Brasil, não existe maneira de termos uma oposição minimamente funcional sem uma revolta civil (que só aconteceria com um colapso econômico ou repressão generalizada que fizesse as pessoas se revoltarem pelo menos no nível do impeachment da Dilma em 16, o q não vejo no hotizonte) ou uma intervenção externa. Situação do Brasil é terrível, não existe nenhuma força intra estatal capaz de barrar estas medidas, o STF faz o quer, o congresso é meramente decorativo e mesmo assim os líderes das duas casas junto com a média de congressistas não estão dispostos a comprar essa briga, pelo contrário fazem parte da divisão do butim. Somado a isso a cúpula dos militares estão na mão de Lula e STF e apenas obedecem as suas ordens, permitindo que até generais de quatro estrelas sejam presos dentro da vila militar (Braga Neto) ou perseguidos (Heleno e Cid). Nas próximas eleições STF vai sabotar, indireta ou diretamente, congressistas contrários a eles (censura, inelegibilidade, cassação antes de assumir em caso de vitória ou até mesmo fraude pura e simplesmente), os poucos comprometidos que serão eleitos vão ser perseguidos igual fizeram com Zambelli, Daniel Silveira e Dallagngol (não q concorde com todos, mas eles claramente são oposição a este establishment), os poucos que sobrarem serao oposição de fachada como Malafaia e afins ou terão pouquíssimo poder, como alguns do novo como Van Hatten e Gilson Marques. Bolsonaro não vai concorrer é provavelmente será preso, e mesmo q fosse permitido a concorrer ficaria na coleira do STF, exatamente como será um possível governo Tarcísio em caso de derrota do Lula. Isso sem contar que boa parte do partido que seria da oposição (PL) a grande maioria é gente do Valdemar da Costa Meto, e não do Bolsonaro, só o fato do STF/TSE não ter permitido ele criar um partido próprio é justamente para controlar ele forçando-o a ter que baixar a cabeça a algum partido do centrão para ter viabilidade política. Enfim, dado esse cenário, a única esperança seria alguma medida que prejudique empresas grandes e corporativistas brasileiras (poder econômico), que possuem alguma influência entre a classe política, para cobrar um recuo do STF para não prejudicar seus negócios (q é o caso das empresas exportadores), fora isso, revolução popular não vai ter e insatisfação do único poder capaz de intimidar STF (forças militares e policiais) muito menos.
Portanto, dado que essa tarifas sejam impostas, apesar de ser contra como libertário, acho interessante utilizar o momento para identificar e condenar aqueles q sao responsáveis por essas tarifas, STF e governo Lula (que para os brasileiros são muito mais nocivos), ao invés de condenar Trump, mesmo ele estando errado nesta questão de fazer tarifaço. Uma vez que aconteça é melhor usar ele contra aqueles que representam uma ameaça maior aos brasileiros, ao invés de entoar o discurso nacionalista de soberania nacional, que favorece justamente esse establishment de esquerda explorador no Brasil. Seria melhor que as tarifas não ocorressem, mas uma vez q ocorram, deve-se condenar o STF e PT e não Trump, na minha visão.
Daniel, concordo com quase tudo, exceto que o Pastor Silas Malafaia seria uma oposição “tolerada”; certamente ele sofreria represálias duríssimas, no caso que tentasse concorrer a algum cargo público, dado que, segundo a mídia mainstream ele é mais que um bolsonarista, é um “homofóbico da pior espécie”. Mesmo que não oferecesse tanto apoio ao ex-presidente, o último rótulo o desqualifica como alguém digno de amor pela escumalha progressista, considerando o tom severo em que argumenta biblicamente sobre a conduta não-heterossexual. No hospício a céu aberto chamado Brasil, é heresia pesada opinar contra o comportamento habitual da casta mais protegida do Ocidente, dado que o paizão Estado progressista os ama quase incondicionalmente… desde é claro, que continuem a curvar-se perante o mesmo. Infelizmente para cada LGBT inteligente, estamos rodeados de dezenas que, por mera ignorância ou deliberada má-fé, defendem o progressismo doentio e a agenda woke. Se ao menos soubessem como o socialismo no século XX os tratava antes da queda do Muro de Berlim, pensariam três vezes a respeito.