Poucos dias após a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, as teorias estão voando de todas as direções. Muitos que ridicularizaram as “teorias da conspiração” dos conservadores agora estão sugerindo que todo o evento foi uma armação para impulsionar Trump nas pesquisas antes da eleição. Outros sugerem que foi o “estado profundo” ou mesmo atores estrangeiros que o organizaram.
O ex-Seal da Marinha dos EUA e fundador da Blackwater, Erik Prince, afirma que “o fato de [o Serviço Secreto] permitir que um atirador armado de fuzil dentro de 150 metros para um evento pré-planejado é malícia ou incompetência maciça”. Ele continuou observando que “burocracias inchadas inexplicáveis continuam fracassando em cumprir suas funções”, acrescentando que “pessoas sem seriedade e indignas em posições de autoridade nos levaram a este quase desastre. O mérito e a competência devem ser os únicos fatores decisivos na contratação e na liderança, não a prioridade da engenharia social do dia.”
Surgiram vídeos mostrando que por pelo menos dois minutos a polícia sabia que alguém estava em um telhado com uma arma apontada para o ex-presidente e ninguém comunicou a necessidade de retirar Trump do palco. É possível ouvir claramente a multidão avisando a polícia de que alguém estava no telhado. No entanto, ele não foi impedido até que os primeiros tiros soaram.
Considerando esse fato, Erik Prince tem razão.
Se isso é como qualquer falha governamental anterior, podemos esperar audiências, investigações e comissões que realmente servirão para esconder os erros oficiais ou mesmo a intenção maliciosa de alguns integrantes do governo. É isso que o governo faz, não importa quem esteja no cargo: proteger-se do escrutínio real e resistir a ser exposto como incompetente ou coisa pior.
Mas e se houvesse uma investigação genuína que realmente revelasse a verdade sobre o que aconteceu no comício de Trump no fim de semana? Poderíamos contar com a grande mídia para denunciar o ocorrido? Esta é a mesma mídia que, depois que Trump foi claramente baleado na televisão ao vivo, relatou “Trump escoltado para longe após barulhos altos em comício da AP”. (Washington Post). E “Serviço Secreto apressa Trump para fora do palco depois que ele cai em comício”. (CNN).
Esta é a mesma grande mídia que vem comparando Donald Trump a Hitler há anos, e agora finge estar chocada que sua retórica vil acabou em violência. Há uma boa razão pela qual a grande mídia é vista pelo público com níveis recordes de desprezo.
A atual diretora do Serviço Secreto foi entrevistada expressando sua dedicação à “diversidade” na contratação de agentes. E se sua dedicação aos objetivos do DEI levasse a uma agência mais “diversa”, mas fracassasse em sua missão central? Podemos contar com a mídia para nos informar sobre isso? Ou eles, como de costume, vão culpar a Segunda Emenda?
E se o problema com o Serviço Secreto for que ele foi transferido para o inchado, incompetente e ameaçador Departamento de Segurança Interna, cuja criação eu me opus fortemente quando estava no Congresso?
Não devemos contar com a verdade da grande mídia sobre a tentativa de assassinato. Não é à toa que as elites continuam determinadas a censurar sites de mídia social como Twitter/X e TikTok. Vivemos em um império de mentiras, sustentado pela grande mídia. E buscar a verdade nesse império de mentiras é o maior desafio para nós na falência moral em que vivemos.
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