Verdades impopulares precisam ser ditas

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“Diga às pessoas o que honestamente acredita ser verdade. Desconsidere os votos. Não preste atenção à popularidade. ‘Seja verdadeiro com você mesmo.’” — Leonard E. Read, Padrão para Revolta (1948)

Quando uma verdade precisar ser dita, diga-a.

É uma verdade desagradável? Diga de qualquer maneira. Agradar as pessoas muitas vezes não coincide com ajudar as pessoas.

É uma opinião impopular? Expresse-a de qualquer maneira, assumindo que é sua opinião honesta e que seu desejo de oferecê-la seja bem intencionado.

E não dê atenção aos árbitros de opinião “correta” indicados por si mesmos ou pelo governo. O respeito pela opinião de especialistas deve ser conquistado, e não ser forçado.

Tenha a coragem de suas convicções. Não se deixe intimidar por multidões ou títulos. Não deixe que as massas ou mestres o intimidem a se calar ou ser submissos a erros e mentiras.

Seja leal a verdade. Se você ficar do lado da verdade, automaticamente obterá a vitória moral e sua consciência proporcionará paz de espírito como recompensa.

Além disso, com a verdade do seu lado, você ganha uma vantagem poderosa em qualquer disputa de ideias, uma vantagem que pode ajudá-lo a prevalecer mesmo contra as probabilidades mais terríveis: quando você parece desesperadamente em desvantagem numérica e o jogo está armado contra você.

Um homem que corajosamente disse a verdade, mesmo quando era desagradável, impopular e não autorizado, foi Leonard E. Read. Como sua biógrafa Mary Sennholz escreveu:

       “Em 1946, quando Leonard E. Read decidiu fundar a Foundation for Economic Education, os olhos dos economistas estavam voltados para o governo federal.”

Sennholz elaborou como todas as instituições econômicas de maior autoridade do país na época estavam emprestando seu peso intelectual para a mudança total da nação em direção ao planejamento central e se afastando da liberdade.

A filosofia de liberdade que fundou a os Estados Unidos da América fora esquecida pelo povo e tornou-se anátema para as elites. Mas Read não se intimidou, porque confiava no poder da verdade. Como Senholz escreveu:

        “Criar uma instituição de ensino que confrontasse essa vasta gama de oficialismo e seus aliados vocais era quase inconcebível para todos, exceto para Leonard E. Read. Ele parecia alheio ao poder e à força da opinião oficial e do pensamento econômico dominante”.

Diante da oposição maciça e das probabilidades aparentemente intransponíveis, Read fundou a FEE para defender corajosamente a bandeira da verdade econômica e da sabedoria política. O restante dos amantes da liberdade americanos se uniu a esse padrão e um movimento renasceu. Desde então, as fileiras do movimento pela liberdade cresceram à medida que as ideias de liberdade se espalharam.

Devemos considerar esse legado como um encorajamento. Os defensores da liberdade eram muito mais marginalizados em 1946 do que hoje. Graças ao trabalho de base lançado por predecessores como Read, temos muito mais com o que trabalhar do que eles e, portanto, muito menos desculpas para desespero e derrotismo.

Acima de tudo, ainda temos a verdade do nosso lado.

Quando as pessoas ao seu redor foram estimuladas por demagogos enganadores para entrarem na loucura woke, histerias de saúde pública, pânicos ambientalistas, apoia a guerras e disputas socialistas por saque legal, pode ser tentador manter a cabeça baixa, dissimular e “concordar para se dar bem.”

Mas concordar com mentiras é abandonar a verdade. Se fizermos isso, nos condenamos ao tormento interior e condenamos o mundo ao desastre.

Poucos podem perceber a verdade em meio a uma névoa de falsidades e falácias. O destino da sociedade depende se esses poucos são corajosos o suficiente para dizer a verdade que enxergam, não importa o que aconteça.

 

 

 

Artigo original aqui

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