Poucas coisas no mundo conseguem ser mais criminosas, malignas, depravadas e hediondas do que a esquerda política. Irracional, demagógica, bestial, histérica, histriônica, infantil e sempre divorciada da realidade, é fundamental sofrer de um desmesurado grau de alienação para acreditar em qualquer uma de suas doutrinas degradantes e falaciosas.
Inexiste, na esquerda política, qualquer coerência econômica ou humanitarismo genuíno. Militantes de esquerda não passam de indivíduos ressentidos, eternos adolescentes egocêntricos e egoístas guiados por demagogos oportunistas desesperados pelo poder. E para compreender isso, basta analisar a realidade de forma realista e objetiva.
Observar como a esquerda, na prática, trata os pobres e idolatra o estado nos mostra tudo o que realmente precisamos saber sobre ela.
O tratamento que a esquerda dispensa aos pobres na prática é ostensivamente repulsivo, cruel e desumano, sendo muito similar ao de animais em um zoológico. A militância não os enxerga como seres humanos individuais, com direitos naturais intrínsecos, com aspirações reais, pensamentos, ambições e ideias próprias. Não há na esquerda qualquer noção dos pobres enquanto indivíduos ou seres humanos; eles são tratados como um coletivo de pessoas que deve receber cuidados compulsórios do estado paternalista, como pássaros em uma gaiola.
Para a esquerda política, os pobres são apenas um grande curral de animais a serem alimentados, domesticados e doutrinados pelo estado. Se você não concorda com a visão de mundo da esquerda para os pobres, então você é um fascista burguês que certamente os odeia e despreza. Para você ser considerado uma “boa” pessoa, você terá que necessariamente concordar com a visão de mundo progressista de que os pobres não podem pensar nem agir como seres humanos individuais, e devem forçosamente permanecer unidos como grupo, eternamente dependentes do estado.
Para a esquerda, os pobres devem fazer o que se espera deles: que se comportem como criaturas necessitadas que enxergam políticos populistas e o estado paternalista como supremos e graciosos salvadores. Da mesma maneira, os pobres tem a obrigação de continuarem eternamente pobres e devem ficar imensamente gratos com as migalhas assistencialistas que recebem do estado. A arrogância e a prepotência da esquerda são tão graves que ela naturalmente se enxerga como a legítima proprietária dos pobres. Os pobres tem a obrigação de votar em políticos de esquerda, porque senão eles serão desprezíveis e traiçoeiros “pobres de direita”.
Tão evidente quanto o seu desprezo e indiferença, é o fato de que a esquerda nunca faz absolutamente nada para tirar os pobres da sua condição de miséria. Muito pelo contrário — governos de esquerda mantém os pobres deliberadamente destituídos e em uma condição de desolação permanente, porque eles precisam desesperadamente de um público para salvar. Salvar com promessas vazias que jamais serão executadas na prática.
Em consonância com as práticas populistas, a descarada e aviltante demagogia ideológica fica evidente no fato de que o estado nunca faz absolutamente nada para atacar as reais causas da miséria e da pobreza — que revela problemas que estão diretamente ligados ao estado soviético e extremamente intervencionista que escraviza a sociedade, e dilacera todas as reais possibilidades de ascensão social e econômica para os pobres.
Reduzir os níveis de intervenção econômica, as regulações, o protecionismo, os supersalários, e a taxação excruciante a que a população é submetida nunca são opções. O que vemos para mitigar a pobreza são unicamente paliativos — um número sempre crescente de benefícios assistencialistas.
Naturalmente, isso faz a esquerda política declamar grandiloquentes louvores aos seus desejos supostamente altruístas, em um gracioso ciclo de autogratificação pública, que serve para ela mostrar a todos como eles, os militantes progressistas, amam e defendem arduamente os pobres. Eles, os militantes, são os verdadeiros guardiões da justiça social e da igualdade, os legítimos representantes da compaixão, da solidariedade e da benevolência.
No entanto, para além de seus delírios, o que a militância progressista sabe fazer com desmesurada competência é demonstrar sua deplorável e degradante hipocrisia. A esquerda reclama da burguesia, enquanto louva, bajula, venera e idolatra políticos absurdamente ricos. No Brasil, um cidadão que tem salário de aproximadamente sete mil reais ganha mais do que 97% da população. Políticos — majoritariamente deputados e senadores —, com seus salários de 34 mil reais (além de inúmeros privilégios e benefícios), estão entre os 2% mais ricos da sociedade brasileira. Mas a esquerda, como considera o estado um deus soberano e absoluto, jamais irá reclamar de políticos ou contestar suas fortunas, patrimônios e privilégios. Essa é uma das muitas características marcantes que revelam a hipocrisia patológica da doença psiquiátrica que é o esquerdismo.
Assim é a esquerda. Louvam políticos absurdamente ricos enquanto afirmam lutar em favor dos pobres. Mas reclamar dos privilégios da classe política ou dos elevados salários da elite do funcionalismo é uma coisa que nem sequer lhes passa pela cabeça. Enquanto comunistas clássicos veriam políticos como ladrões que deveriam ser expropriados para ter todos os seus bens e propriedades compartilhados com o proletariado, os militantes contemporâneos “lutam” arduamente contra os privilégios imaginários do patriarcado, mas jamais se manifestam contra os imensuráveis, reais e absurdamente caros privilégios da classe política. A esquerda contemporânea preza pela manutenção do fetiche da subserviência generalizada da população à classe política, onde é considerado virtuoso aquele que é mais servil ao estado.
Esses fatos incontestáveis e irrefutáveis mostram que a esquerda não é contra a riqueza em si. A militância detesta os ricos da iniciativa privada, mas venera, louva e idolatra os ricos do estado, porque no íntimo dos ativistas ressentidos, está um desejo insaciável de ser rico. Mas militantes não querem ser ricos através do trabalho árduo e honesto. Eles desejam obter riquezas através do saque e da espoliação estatal.
Reclamar dos privilégios e dos elevados salários do funcionalismo não é uma legítima pauta esquerdista. Reclamar das lagostas e dos espumantes importados do STF não é uma legítima pauta esquerdista. Se juízes no Brasil ganham salários de meio milhão de reais e o Brasil possui o judiciário mais caro do mundo, quem se importa? Essa não é uma legítima pauta esquerdista. Reclamar da desigualdade só é permitido se o glorioso, sacrossanto e absurdamente dispendioso estado onipotente for deixado de fora.
Se os pobres são assaltados e depauperados indiretamente de forma sistemática e violenta com uma das cargas tributárias mais extorsivas do mundo, isso realmente não é relevante para nenhum esquerdista. Para o militante, não há problema algum que o pobre e a classe média baixa sejam brutalmente depauperados através de impostos indiretos para sustentar a classe política e a alta elite do funcionalismo público. Para o esquerdista, o mais importante é demonizar o capitalismo e difundir a falácia de que o Brasil é um país pobre por ser “capitalista”. Obviamente, o militante vai omitir tudo aquilo que não é conveniente para ele. Ele não vai dizer a ninguém que temos o segundo congresso mais caro do mundo, que custa aproximadamente dez milhões de reais por dia, mesmo quando está fechado.
A hipocrisia da esquerda é naturalmente doentia. Eles fazem a apologia de uma estrutura que explora ostensivamente os pobres para sustentar os ricos. E ainda tem a prepotência insana de afirmar que defendem os pobres. No entanto, sabemos perfeitamente que a esquerda não luta, nunca lutou e jamais irá lutar pelos pobres. Ela os encara apenas e tão somente como um elemento indispensável em sua busca pelo poder.
Ser esquerdista é ser um hipócrita patológico que passa a vida reclamando da concentração de renda, mas que jamais está disposto a aceitar o fato de que quem mais concentra renda, poder e riquezas é o estado. O militante é aquele sujeito arrogante, alienado e prepotente que é capaz de ofender um trabalhador humilde da periferia por ele ser de direita, enquanto defende um político de esquerda absurdamente rico e abastado.
Na prática, a esquerda sempre estará defendendo os ricos marajás do governo e a escravidão e a submissão dos pobres ao estado. Ela quer todos trabalhando como escravos para sustentar o estado onipotente e os seus dispendiosos governantes. Reclamar dos custos, dos gastos absurdos do funcionalismo, do fato de que a classe política brasileira custa mais caro do que a coroa britânica é uma verdadeira impossibilidade. Reclamar do estado onipotente e de sua sacrossanta e abastada classe política é “fascismo”. O importante é manter os marajás vivendo de forma suntuosa e nababesca, mesmo que milhões de brasileiros estejam vivendo na mais degradante e implacável miséria.
Com o covidianismo, a esquerda escancarou de vez sua face totalitária, brutal, tirânica e desumana. Quem irá se esquecer dos lockdowns, das quarentenas, da campanha do “fica em casa”? Para o militante universitário de classe média alta, foi muito oportuno alardear suas majestosas virtudes nas redes sociais do conforto da sua casa, solicitando alimentos caros e saborosos por aplicativos de entrega, enquanto os pobres eram proibidos de trabalhar e morriam de inanição.
Quem se importa com os pobres, não é mesmo? A esquerda política, na teoria, finge se importar muito, mas sabemos perfeitamente que na prática os despreza com arrogância e prepotência. A militância socialista e o estado assistencialista tratam-nos como legítimas criaturas sub-humanas, destituídas de vontade própria e do direito a ter controle sobre a própria vida.
Os fatos mostram que, para a esquerda política, os pobres não passam de animais amontoados em cativeiro, que devem apenas abrir a boca quando o papai-estado entrega comida (isso quando ele dá o benefício de algumas migalhas) e devem ser imensamente gratos pelos farelos que recebem.
Essa é a única relação que a esquerda política quer manter com os pobres. Algumas celebridades de esquerda são esporadicamente vistas visitando favelas e regiões pobres (com a garantia da presença de muitos fotógrafos, que estarão lá para registrar, e posteriormente divulgar, o ato de “humildade” e “benevolência”), mas elas jamais se mudam para esses locais, ou levam alguns pobres para serem alimentados em suas suntuosas e magnânimas mansões, que geralmente estão cheias de vigias e seguranças, que não permitem a entrada e nem mesmo a aproximação de qualquer pessoa. Celebridades de esquerda mostram na prática que encaram os pobres como animais de zoológico. É legal visitá-los de vez em quando, mas levá-los para a casa é um gesto improvável de acontecer.
As grandes prioridades da esquerda chique consistem em sinalizar virtudes e alardear suas credenciais progressistas. E a prioridade da militância é receber privilégios e benefícios do estado. Sabemos perfeitamente que pobres, em sua maioria, não são de esquerda. Na melhor das hipóteses, são reféns dela. Os pobres de fato não conseguem se expressar ou se manifestar. Quando conseguem, a esquerda tenta deliberadamente censurá-los, especialmente quando eles expressam seus anseios mais genuínos, que geralmente envolvem coisas que a esquerda não quer e não deseja ouvir — o que geralmente envolve direitos naturais de liberdade econômica e um maior controle sobre a própria vida.
A verdade é que não existe, nunca existiu e jamais existirá qualquer preocupação legítima da esquerda pelo bem-estar dos pobres. Muito pelo contrário. A esquerda é uma máquina de criar, multiplicar e exterminar pobres. Quem realmente tem alguma apreciação pelos pobres vai ser um inimigo juramentado da esquerda política, porque sabe como ela os prejudica de forma ostensiva.
A esquerda possui um desprezo implícito pelos pobres, embora afirme amá-los publicamente. Como Roberto Campos muito bem colocou: “Nossas esquerdas não gostam dos pobres. Gostam mesmo é dos funcionários públicos”.
Ele também afirmou: “No meu dicionário, ‘socialista’ é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros…”
Essas duas frases resumem perfeitamente o que é ser um militante de esquerda. É alardear virtudes de forma histérica e patológica, sem possuir quaisquer virtudes reais. O militante é uma criatura intrinsecamente egoísta, e sua grande prioridade e maior preocupação é consigo mesmo. Não que essas coisas sejam necessariamente ruins. O problema está em fingir que alguém se importa com pessoas para as quais não dá a mínima, ao mesmo tempo que acredita que o estado lhe deve favores e benefícios, à custa do trabalho de terceiros.
O que militantes de esquerda são completamente incapazes de compreender é que seres humanos tem apenas direitos negativos, e não direitos positivos. Você tem o direito legítimo ao seu corpo e o direito de não ser agredido. Esses são os únicos direitos que você tem. Você não tem o direito sobre outras pessoas ou sobre o trabalho delas. Ninguém tem o direito ao trabalho de terceiros pelo simples fato de existir.
O militante de esquerda realmente não se importa com o pobre da periferia ou com o miserável da favela. O que ele quer é receber privilégios e facilidades do estado. Por isso o estado é tão fundamental para a ideologia progressista. Ela exige a existência e a manutenção de uma instituição coercitiva que retire recursos daqueles que trabalham e produzem para transferir as riquezas para parasitas e vagabundos desocupados.
De fato, uma análise mais abrangente desta questão mostra que os pobres são as maiores vítimas do estado. Nunca na história do Brasil a classe política fez qualquer coisa para ajudá-los. Todas as medidas implementadas para aparentemente ajudar os pobres e mitigar o seu sofrimento nunca passaram de golpes eleitoreiros e populistas que jamais atacaram as causas reais do problema.
Sabemos que boa parte da classe política é constituída de demagogos sórdidos e oportunistas que precisam dos pobres para explorá-los politicamente das formas mais sujas e abjetas possíveis. Se há uma coisa que o estado nunca vai fazer, é erradicar a pobreza. Até porque apenas um mercado vivo, vibrante e livre de regulações é capaz de produzir prosperidade — o estado é apenas um carrapato sanguessuga voraz e aproveitador.
Na prática, toda e qualquer medida estatal irá sempre contribuir para expandir a pobreza ainda mais; e para qualquer demagogo populista de esquerda que queira se apresentar como “pai dos pobres” ou “salvador do povo”, sempre será politicamente vantajoso e conveniente apresentar o capitalismo como o culpado pela pobreza, com o objetivo de promover o estado como a solução.
Como a esmagadora maioria dos brasileiros é ostensivamente ignorante quando o assunto é economia — e fazer os brasileiros serem ignorantes crônicos é uma medida deliberada, assim fica mais fácil manipulá-los e enganá-los (por essa razão empreendedorismo e economia não são matérias ensinadas nas escolas) —, é muito fácil fazer a população acreditar na estupidez mística e falaciosa de que o capitalismo é o grande responsável pela pobreza.
Consequentemente, esses oportunistas promovem o estado como sendo o grande salvador que irá ajudar os pobres. Mas sabemos que, na melhor das hipóteses, depois de muita burocracia, o estado vai conceder aos pobres apenas algumas migalhas assistencialistas. O papai-estado não vai fazer absolutamente nada para retirar os pobres da sua condição de miséria. Muito pelo contrário. O estado irá fazer de tudo para manter os pobres reféns do populismo político.
A realidade prática mostra, no entanto, que o maior responsável pela pobreza é justamente o próprio estado e suas medidas de intervencionismo econômico, que beneficiam majoritariamente oligarcas, políticos, banqueiros e corporativistas, em um enorme esquema de concentração de riquezas, que serve para cartelizar o mercado, consolidar monopólios e reduzir oportunidades de trabalho e de novos negócios.
Se realmente quisessem elevar a qualidade de vida dos pobres, políticos iriam propor medidas que realmente os ajudassem — como completa e total isenção de impostos sobre o consumo, especialmente em medicamentos e alimentos. O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo, mas como os impostos em sua maioria são indiretos, a população não percebe de forma objetiva como ela é assaltada de forma aviltante pelo estado. No valor final de qualquer produto, estará agregada uma alíquota de impostos que varia entre 30% e 60%.
Há também a questão da inflação, que é um ataque direto ao poder de compra dos mais pobres. Se fossem totalmente isentos de impostos, o poder aquisitivo dos pobres aumentaria substancialmente. Eles poderiam comprar muito mais alimentos, medicamentos e produtos de primeira necessidade; e assim o seu sofrimento ao menos seria mitigado, dado que conseguiriam suprir suas necessidades de forma mais digna e abrangente, e não precisariam depender tanto do estado e de auxílios assistencialistas que promovem apenas um alívio efêmero, mas não colabora em nada para tirá-los da sua condição de pobreza.
No Brasil, a classe política nunca fez e jamais fará qualquer coisa realmente construtiva para ajudar os pobres; eles jamais tomarão medidas capazes de produzir resultados sólidos para tirar os miseráveis da sua condição de pobreza. Em primeiro lugar, porque políticos — especialmente os de esquerda — sempre precisarão dos pobres para garantir um curral eleitoral para si. Eles precisam constantemente de um público para “salvar” e explorar politicamente em benefício próprio.
Em segundo lugar, devemos aprender a enxergar a classe política por aquilo que ela realmente é: uma coalizão de criminosos vis, torpes, vagabundos e depravados, desligados de qualquer interesse legítimo nos pobres, que os enxergam simplesmente como uma enorme massa a ser explorada para ganhos políticos. Para populistas de esquerda, os pobres não passam de degraus convenientes na sua escada particular de ascensão para o poder.
Consequentemente, sabemos que dessas pessoas, jamais virão soluções reais para o problema da pobreza. Evidentemente, as verdadeiras soluções para esses problemas virão da ação humana que nasce de forma espontânea no mercado, em um ambiente de trocas voluntárias e de acordos comerciais livres. Isso envolve sempre menos intervenção do estado, mais liberdade econômica, sonegação, empreendedorismo e inovação.
Tanto o estado quanto as ideologias políticas universitárias que inundam o establishment lutarão, necessariamente, pela manutenção do status quo. Aqueles que estão no poder jamais desejarão qualquer mudança. Para a esquerda, a pobreza e a miséria alheias são fundamentais, pois são a base do vitimismo e do paternalismo político que lhes servem como prerrogativa para a aquisição de poder.
A verdade é que enquanto o estado e a esquerda existirem, os pobres continuarão a sofrer de formas e maneiras excruciantes, e jamais serão verdadeiramente emancipados. A ideologia esquerdista é a ideologia da dependência compulsória. E como a ideologia da tirania e da destruição, a esquerda sempre vai torturar e escravizar das piores formas possíveis todos aqueles a quem ela afirma ajudar e proteger.
Existe uma questão sutil: não existem pobres em uma economia de controle estatal. Ainda que isso possa parecer contra intuitivo considerando o contraste entre um bairro rico e outro pobre, por exemplo, a riqueza de maneira generalizada não é legítima, mas consequência de anos de intervenções estatais cuja única finalidade é concentrar renda no estado e seus amigos do setor privado. Ou seja, a pobreza só existe em função desta riqueza, não que as pessoas sejam naturalmente pobres. A pobreza neste sentido é algo que está muito além do simples curral eleitoral dos políticos, pois os indivíduos já nasceram em um sistema cuja finalidade in extremis, uma força de trabalho escravo. Isso não tem nada a ver com os pobres em si. Somente com um mercado livre de verdade é que poderíamos saber quem são os pobres, pois as diversas produtividades individuais impactariam diretamente na criação de riqueza.
Neste sentido, a democracia “ataca” a pobreza visível, mas não natural. É por isso que entra ano sai ano os políticos estão cada vez mais ricos assim como sus amigos bilionários. E neste caso, infelizmente eu vejo que essa pobreza artificial, um contingente de indivíduos que eu não tenho a menor idéia da quantidade, irá perecer com o fim do estado. Não podemos esquecer que a pobreza também é o cara que ganha salário mínimo de aposentadoria. É possível que em um esforço tremendo a sociedade privada possa minorar as consequências deste caos, mas eu acho difícil. E isso que eu não acredito em uma revolução libertária, mas no colapso natural da máfia estatal.
O trabalho da esquerda é facilitado não pela pobreza em si, mas pelo tipo de pobre que nasce todos os dias. Nós deveríamos entender que a pobreza artificial é um lapso temporal entre o antigo estado pouco intervencionista e o atual estado socialista. É um conflito de gerações entre indivíduos que tinham que tirar a sobrevivência do mercado e a atual acostumada com diversos subsídios estatais. O camarada Hertzog escreveu: “A militância não os enxerga como seres humanos individuais, com direitos naturais intrínsecos, com aspirações reais, pensamentos, ambições e ideias próprias.” Eu já sou mais pessimista: não existe tal sujeito com essas condições em uma quantidade suficiente para mudar o curso da história.
A esquerda é uma bosta? obviamente. O estado se torna pior, mas muito pior com qualquer esquerdista no comando. O próprio estado em si mesmo não é tão ruim quanto a própria esquerda. O problema aqui é que 99% do sistema é esquerdista. Neste caso, como o estado fica com mais que a metade da riqueza privada – temos que incluir as dívida públicas, o controle da esquerda é muito mais amplo do que possamos imaginar.
Muito bom esse artigo ao demonstrar a canalhice da esquerda, pois nem todos são libertários que enxergam o estado como um agressor original “tudo o que o estado diz é mentira e tudo o que ele tem é roubado”. As pessoas realmente acreditam que o estado é uma instituição moral, quando na verdade, como diz nosso eterno mestre Murray fucking Rothbard, o estado é uma gangue de ladrões em larga escala.
Esquerda + estado = genocídio. Na verdade, intuitivamente se percebe que é praticamente impossível distinguir essa mistura quase homogênea que são ambos.