A ditadura do igualitarismo estético

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Uma das ramificações mais infames do feminismo radical contemporâneo é o movimento de positividade corporal feminino, um offshoot delirante da seita histérica do empoderamento feminino, que afirma erroneamente que todas as mulheres tem igual valor e atratividade, independente de estética, altura, idade, obesidade ou índice de massa corporal. De acordo com os postulados deste movimento ideológico neo-fascista que fomenta e estimula a vaidade narcisista e o egocentrismo patológico feminino, mulheres excepcionalmente obesas podem e devem ser tão desejadas quanto belíssimas modelos de fama internacional, como Gisele Bündchen, Kendall Jenner ou Miranda Kerr.

Isso obviamente criou expectativas delirantes em muitas mulheres, que passaram a acreditar que todas elas são graciosas princesas especiais que merecem ser desejadas por todos os homens, não importa o seu aspecto físico. Mulheres obesas foram especialmente atraídas pelo movimento de positividade corporal feminino, visto que assim elas podem justificar para si mesmas que não necessitam passar pelo trabalho de frequentar uma academia, emagrecer, fazer uma dieta rigorosa e se ajustar a um determinado padrão de beleza, para se sentirem belas, desejadas, atraentes e emponderadas.

Para uma mulher ser uma diva majestosa e graciosa, basta ela ter uma autoestima excepcionalmente elevada, muita prepotência, arrogância a níveis patológicos e uma megalomania exagerada, que transborde exaltados delírios de grandeza ilusórios e irrealistas. No meio dessa fantasia pérfida, está um egocentrismo exacerbado, que tem a presunção de exigir do mundo inteiro o dever e a obrigação de se adequar às expectativas delirantes e às demandas emocionais de mulheres obesas com autoestima demasiadamente elevada.

De acordo com o movimento de positividade corporal feminino, uma mulher pode e deve sentir-se extremamente poderosa, linda e graciosa, mesmo que ela tenha a estética de uma baleia e pese mais de 300 quilos. Ou seja, a percepção pessoal da mulher sobre si mesma fica totalmente divorciada de um padrão estético realista. Fica claro, portanto, que estamos falando de um movimento onde as emoções se sobrepõem às exigências da realidade. Afinal, para qualquer mulher adepta deste movimento, não é necessário ajustar-se às necessidades de um mercado que demanda beleza. Se uma mulher excepcionalmente obesa se acha uma diva nota 10, perfeita, formidável, impecável e graciosa — uma genuína rainha da moda —, então ela deve ser tratada como tal, não importa se o mundo possui uma percepção drasticamente diferente dessa mesma mulher e de seu real valor estético, considerando-a destituída de qualquer resquício fundamental de beleza.

Para o movimento de positividade corporal feminino, a percepção interna de uma mulher sobre si mesma vale muito mais do que as demandas externas do mercado — seja o mercado da moda, o mercado de relacionamentos ou o mercado sexual. Por isso, trata-se de um movimento que demanda, necessariamente, mulheres que possuem o ego tão avantajado quando o próprio corpo. É óbvio que uma mulher obesa precisa, necessariamente, ser excepcionalmente egocêntrica e megalomaníaca para se achar uma diva perfeita e magnânima, e acreditar que o mundo todo, invariavelmente, tem a obrigação de vê-la da mesma forma. Mas é basicamente esse ensinamento que o movimento de positividade corporal feminino difunde. Se você se sente uma diva emponderada, singular e sensual, então considere-se uma, mesmo que seu corpo esteja drasticamente distante dessa realidade.

Visto tratar-se de uma ramificação do feminismo totalitário, este movimento afirma que os homens tem a obrigação de se sentirem atraídos por todos os tipos de mulheres, incluindo mulheres excepcionalmente obesas. Se você é homem, portanto, não tem direito de escolha. Os homens que se atrevem a ter preferências próprias, proferem suas opiniões pessoais sobre esse assunto e não acham mulheres gordas bonitas serão invariavelmente considerados sujeitos machistas, misóginos e opressores, que trazem consigo resquícios de um patriarcado nefasto, que aprisiona as mulheres a padrões de beleza arcaicos e rudimentares, demasiadamente restritivos e sexistas. Basicamente, trata-se de um movimento totalitário de supremacia feminina, cuja mensagem implícita é: toda a liberdade para as mulheres, nenhuma liberdade para os homens. Além de, fundamentalmente, estabelecer as bases ideológicas para a criminalização da masculinidade e do homem.

Ou seja, nós homens não temos nem mesmo o direito de possuir preferências pessoais, quando o assunto em questão são as mulheres. As mulheres, por outro lado, podem escolher à vontade. Elas têm o direito de serem totalmente seletivas quando o assunto em questão é escolher um parceiro. Elas não devem e nem precisam se contentar com qualquer coisa. Nenhuma beldade (e tenha em mente que, de acordo com o body positivity movement, todas as mulheres podem ser beldades, basta que se considerem dessa forma) merece menos do que o melhor e o mais refinado príncipe encantado, um homem que seja a suprema dádiva da perfeição: cavalheiro, gracioso, bem-sucedido — preferencialmente dono do próprio negócio, tendo uma empresa rentável e lucrativa — que pague todas as despesas de férias caras nas Bahamas ou nas Maldivas e frequente uma academia de grife diariamente para ficar com o corpo sarado. O homem, por sua vez, não pode ter o mesmo grau de exigência que uma mulher tem — caso contrário, ele será considerado um machista sexista que oprime as mulheres, obrigando-as a se restringir a um padrão de beleza antiquado, que agride a beleza natural dos seus corpos.

O movimento de positividade corporal prega que todas as mulheres tem igual valor; e este valor não depende da sua estética corporal. Basta uma mulher considerar a si mesma como uma diva graciosa, magnânima, impecável e perfeita — em resumo, uma mulher nota 10 —, e pronto: o mundo todo tem a obrigação de cair aos seus pés.

Perfeitamente integrado à ditadura politicamente correta, o movimento de positividade corporal feminino foi rapidamente assimilado pela indústria da moda e pela cultura de massa. De maneira que tornou-se comum ver modelos obesas em outdoors e em propagandas de marcas famosas. Algumas modelos plus size se tornaram celebridades badaladas. Elas publicam fotos de biquíni em seus perfis nas redes sociais, que fazem qualquer pessoa minimamente atrelada à realidade sentir-se profundamente deslocada, como se estivesse em um universo alternativo de repulsivo narcisismo e egocêntrica megalomania — onde prevalecem personalidades exibicionistas e delirantes, caracterizadas pela vaidade histriônica de uma autoestima distorcida, exageradamente elevada e divorciada da realidade —, o que é característico da realidade paralela onde vivem as pseudocelebridades, especialmente estas, do ativismo gordo.

Obviamente, neste nefasto universo paralelo de gordura saturada e obesidade abundante, sua opinião e suas preferências como homem não importam. Não ouse criticar as divas, falar mal de mulheres gordas, rechaçar o feminismo ou ridicularizar o movimento de positividade corporal feminino. A autoestima das princesas da lacrolândia está no topo das principais prioridades sociais. Se as rainhas da obesidade se consideram as maiores beldades que existem no universo — e o mundo diz que elas podem se considerar, realmente, criaturas excepcionalmente emponderadas, graciosas, formosas e majestosas —, então elas são exatamente isso e ponto final. Quem você pensa que é para discordar? Você é homem. No reino das divas da gordura hidrogenada, sua opinião não vale absolutamente nada.

Na prática, é bastante evidente que o movimento de positividade corporal feminino busca reivindicar e consolidar a supremacia das mulheres sobre os homens. Repare no fato especialmente curioso de que não existe um movimento de positividade corporal masculino. Não existem modelos plus size que sejam homens. E não existe nenhum movimento que procura levantar o bem-estar emocional de homens gordos, dizendo a eles que eles são verdadeiras dádivas para a humanidade, perfeitos do jeito que são, e que eles não precisam mudar em absolutamente nada para agradar a outras pessoas.

Efetivamente, ninguém está dizendo a homens que pesam 150, 200 ou 300 quilos que eles são seres formosos, belos e sensacionais, incrivelmente perfeitos e excepcionalmente majestosos do jeito que são. Ninguém está dizendo a eles que eles são as criaturas mais sexys do universo, e que eles têm o direito de serem desejados pelas mulheres mais graciosas, sensuais e lindas do mundo. O body positivity movement, portanto, é uma exclusividade do universo feminino. Mulheres obesas merecem tratamento preferencial. Homens obesos, não.

Aí está mais um formidável exemplo da “igualdade” apregoada pelo feminismo. Todos têm a obrigação de considerar mulheres gordas as criaturas mais lindas, magníficas, desejadas e emponderadas que existem no mundo. Mas absolutamente ninguém está dizendo para homens gordos que eles têm o direito de se sentirem os seres mais lindos, magníficos, desejados e emponderados do universo. Ou seja, aonde está, exatamente, a igualdade?

Assim como a ditadura politicamente correta é uma progênie do totalitarismo progressista, o movimento de positividade corporal feminino é um offshoot da quinta onda feminista. Em qualquer caso, ambos não passam de grotescos e deploráveis movimentos de normalização da estupidez coletiva. Ao estudarmos como ocorre o deslocamento da janela de Overton — e acima de tudo, qual é a real finalidade deste deslocamento —, fica fácil compreender com exatidão como é possível distorcer padrões de normalidade, com a intenção de imbecilizar a sociedade, para dominá-la através de uma hegemonia ideológica, que pretende impedir o florescimento do questionamento moral e do raciocínio independente entre os indivíduos, assim coibindo a destruição do monopólio do poder, exercido por aqueles que estão no topo da pirâmide social.

A ditadura do igualitarismo estético é, portanto, mais uma bobagem histriônica e fantasiosa da ideologia woke. Um movimento onde mulheres obesas são usadas como idiotas úteis por uma ideologia política totalitária, que pretende dividir a sociedade em classes e castas cada vez mais numerosas e incompatíveis, que não param de antagonizar entre si.

No mundo real, a obesidade é uma doença, e não uma opção estética. Quando uma pessoa obesa decide perder peso entrando em uma dieta radical — consultando um nutricionista, cortando alimentos gordurosos e processados, frequentando uma academia e até mesmo se sujeitando a procedimentos cirúrgicos, se necessário —, ela estará alterando drasticamente seus hábitos, de forma que passará a viver um estilo de vida mais saudável. Assim, ela terá mais saúde, vigor, energia e disposição e certamente prolongará a sua expectativa de vida.

Em um artigo anterior, dei o exemplo de um influenciador americano famoso da rede social TikTok, Taylor Claydorm, que degustava todo o tipo de alimentos no seu perfil. De tanto ingerir alimentos absurdamente prejudiciais — demasiadamente calóricos e gordurosos —, o influenciador acabou morrendo em consequência de uma parada cardíaca, aos 33 anos.

Ou seja, obesidade mata. No século XXI, no entanto — por causa da ideologia woke —, tornou-se necessário falar o óbvio. Muitas pessoas, infelizmente, hesitam em reconhecer e proferir o óbvio, porque isso se tornou demasiadamente arriscado. Você pode ser classificado como fascista, extremista, misógino ou gordofóbico, e pode também ser processado por um establishment político que legitima e protege as imbecilidades da ideologia woke. Não há dúvida de que vivemos em uma deplorável distopia, onde a imbecilidade foi plenamente institucionalizada e a irracionalidade foi normalizada. Isso, no entanto, não muda o fato de que verdades continuarão sendo verdades, e mentiras continuarão sendo mentiras. Se o público de uma forma geral reconhece isso ou não, faz pouca diferença. Uma montanha não deixará de ser uma montanha porque você não a reconhece como tal. Uma barra de chocolate não deixará de ser uma barra de chocolate porque você decidiu chamá-la de bolo de ameixa. E a obesidade não deixará de ser uma doença prejudicial e altamente mortífera, porque inúmeras pessoas passaram a normalizá-la e a romantizá-la.

Antes que militantes progressistas tenham ataques histéricos e tentem me acusar de qualquer coisa, permita-me esclarecer que o objetivo deste artigo não é, de maneira alguma, escarnecer de pessoas que sofrem com obesidade. Antes o contrário — meu objetivo é ajuda-las. Mas isso só pode ser feito quando se descreve qual é o problema de fato. É sempre melhor despertar uma pessoa para a realidade, mesmo que isso vá perturbá-la, embora isso possa ajudá-la a viver mais e melhor, do que estimular o delírio fantasioso proveniente de uma ideologia infantil e narcisista, e com isso contribuir para a morte precoce de alguém.

Mas é claro que, no final das contas, cabe à pessoa obesa decidir o que ela quer para a sua vida. Se ela for uma pessoa sensata, prudente e minimamente racional, ela irá reconhecer que a obesidade é uma grave doença, que poderá comprometer seriamente a sua saúde, bem como a sua qualidade e expectativa de vida. E então ela tomará providências — com o auxílio de um profissional especializado — para realizar uma séria mudança de hábitos, com o objetivo de viver uma vida mais saudável.

Para uma mulher adepta do movimento de positividade corporal, tudo o que posso dizer é que nenhum homem no mundo tem obrigação de considera-la a criatura mais bela, fantástica, graciosa e sensual que existe no universo. Provavelmente nenhum homem achará isso. Na verdade, tenho toda a certeza de que ninguém acha você uma diva linda, sensual, resplandecente, exuberante e maravilhosa. Nem mesmo as pessoas que a elogiam exageradamente nas redes sociais. Elas só estão sendo hipócritas mesmo, porque — escravas da ditadura politicamente correta — são covardes que possuem um medo extremo de falar a verdade.

Pois eu não tenho medo algum de falar a verdade. Doa a quem doer, mas mulheres obesas não são lindas nem sensuais. Obviamente, não há nada de errado em uma mulher — qualquer mulher, independente de estética e aparência — ter autoestima e sentir-se bem consigo mesma. Mas ela não deve alimentar delírios ilusórios, megalomaníacos e irrealistas, por acreditar que todos os homens do mundo tem a obrigação de acharem-na bela e atraente.

Infelizmente, existem outros movimentos que fomentam e estimulam expectativas delirantes nas mulheres. Mais recentemente, vimos o surgimento do ageism (ou etarismo), um movimento de mulheres na terceira idade, que são levadas a acreditar que elas são tão exuberantes e sensuais quanto mulheres mais jovens, ou que — justamente por serem mais velhas — são muito mais bonitas e atraentes. Ou que seu valor sexual de mercado não é depreciado com o passar do tempo, pelo contrário. Quanto mais velha uma mulher fica, mais sensual e bela ela se torna. Esse movimento pretende normalizar a sensualidade de mulheres na terceira idade, e difundir a crença de que os homens são obrigados a se sentirem atraídos por mulheres com mais de 50 anos, ou até mesmo 60 anos de idade ou mais. Caso contrário, eles serão acusados de praticar o preconceito etarista.

Influenciadas por esse movimento, algumas mulheres passaram a acreditar nessa fantasia; consequentemente, alimentam a delirante convicção de que todos os homens tem a obrigação primordial de considerar mulheres com idade avançada as criaturas mais lindas, sensuais e exuberantes que existem no mundo. Aqueles que se recusam a fazer isso são invariavelmente categorizados como seres desprezíveis, preconceituosos e machistas. O famoso ator Leonardo DiCaprio é alvo frequente de críticas da militância etarista, pois ele é bem conhecido por seus romances e relacionamentos com mulheres extremamente jovens, que podem ser até 25 anos mais novas do que ele, ou mais.

Uma análise profunda e objetiva desses movimentos deixa bem evidente que tanto o body positivity movement quanto o ageism fazem parte de um ambicioso projeto de engenharia social, que pretende normalizar abominações antinaturais, além de alterar de maneira irreversível e contumaz a dinâmica de interação entre os sexos, tanto quanto pretende consolidar a supremacia do feminino sobre o masculino. O homem é colocado na condição de escravo do feminismo totalitário. Não tem direito de ter preferências, opções ou opinião própria. Ele deve agir de acordo com os postulados da seita supremacista feminista. Caso contrário, ele estará praticando a “masculinidade tóxica”.

Na verdade, o que estamos presenciando atualmente com estes movimentos — caracterizados primariamente por antagonizar radicalmente mulheres e homens —, é uma espécie de reconfiguração da sociedade humana, para que ela se torne algo polarizado, com classes e castas de coletivos que são mutuamente incompatíveis. Assim, o indivíduo desaparece do cenário social. O que restará são grupos amorfos e homogêneos, fáceis de serem manipulados, controlados e dominados por aqueles que estão no poder. O tão conhecido dividir para conquistar.

Evidentemente, precisamos resistir a isso. Nós, homens, não podemos ser intimidados por movimentos despóticos e totalitários que buscam domar a natureza masculina, suplantar seus elementos inerentes, erradicar sumariamente nossa liberdade de escolha e nos fazer acreditar que ter preferências pessoais com relação às mulheres é algo errado.

Objetivamente, tanto o body positivity movement quanto o ageism devem ser encarados não apenas como ramificações maléficas e prejudiciais do feminismo, mas como estratégias ofensivas direcionadas contra os homens, que buscam decepar todos os elementos fundamentais da natureza masculina, para converter os homens em cachorrinhos dóceis e subservientes, plenamente obedientes ao sistema — o que constitui uma grave violação do que é ser homem de fato.

Quanto ao movimento de positividade corporal — embora muitas mulheres não admitam isso —, a verdade é que a obesidade não é bonita nem sensual. Em uma questão puramente estética, a grande maioria dos homens não achará atraente ou bonita uma mulher obesa. Homens que aceitam ficar com uma mulher obesa geralmente são homens desesperados, que possuem poucas opções de possíveis parceiras, ou opção nenhuma. No final das contas, isso tudo é desculpa de mulheres que não querem frequentar a academia, porque o feminismo disse a elas que é errado elas tentarem mudar para agradar a homens.

Na questão da saúde, que é muito mais importante do que a questão estética, a obesidade não é algo a ser celebrado, romantizado, normalizado ou glorificado. Obesidade é uma doença, requer tratamento e pode levar o seu portador à uma morte precoce. Combater a obesidade não é ser preconceituoso — isso é um devaneio infantil da ideologia woke. Combater a obesidade é favorecer um estilo de vida saudável, com impactos positivos que prolongam a expectativa de vida.

A realidade é o que ela é, e a realidade não está preocupada em agradar ninguém. A militância da resplandecente e cintilante terra da fantasia detesta a realidade, porque vive para difundir um mundo de fantasias delirantes, onde cada pessoa pode ser o que ela quiser, sem ter que arcar com as consequências disso. Infelizmente, a militância acredita que o mundo tem a obrigação de embarcar no seu delírio coletivo.

A ideologia woke, como sempre — na sua degradante, maléfica e prejudicial pretensão de normalizar enfermidades, disfunções, transtornos mentais e doenças psiquiátricas — está plenamente determinada a institucionalizar um mundo de adultos infantilizados, onde todos podem viver as suas fantasias delirantes, sem se preocupar com as consequências no mundo real.

Mas as consequências sempre chegam, mais cedo ou mais tarde. Na questão da obesidade, estamos falando de graves problemas de saúde, alguns dos quais são irreversíveis, e fatalmente aparecerão. Quem sofre com esse problema tem duas opções: combatê-lo ou ignorar a doença completamente e ser forçado a lidar com as consequências mais tarde.

De qualquer maneira, a ideologia woke ensinou a muitas pessoas que sofrem de obesidade que é mais fácil chamar pessoas como eu de gordofóbicas, e não assumir qualquer responsabilidade por sua condição física ou pelo seu estilo de vida. Se refugiar nas fantasias delirantes da ideologia woke é muito mais confortável do que enfrentar a realidade. A geração floquinho de neve, que fica histérica diante da menor contradição, aprendeu a chamar os seus desejos egoístas de direitos. E todos tem o dever de embarcar em suas fantasias delirantes, pois a verdade é ofensiva demais.

Uma frase frequentemente atribuída a Ayn Rand — mas cuja autoria na verdade é desconhecida — diz que “você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade”. E a realidade continuará a confirmar que a obesidade é uma doença, que traz enormes riscos à saúde, tendo potencial para reduzir drasticamente a expectativa de vida de quem sofre desse mal.

Isso são fatos, e os fatos não vão mudar. Não importa o quão histericamente a geração floquinho de neve persista em sua guerra contra a realidade.

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