Marcando um início sombrio para o ano novo japonês, um grande terremoto devastou a Península de Noto, na província de Ishikawa. Para piorar a situação, milhares de pessoas em centros de refúgio, incluindo muitos idosos, tiveram que suportar medidas insanas, insalubres, em resposta a alguns casos de Covid e gripe.
Essas medidas incluem a abertura de portas (em pleno inverno) para ventilação e o pedido de que os refugiados usem máscaras mesmo durante o sono. O blogueiro Guy Gin comenta: “Usar máscaras enquanto dorme é tão estúpido que estou surpreso que o governo japonês nunca tenha recomendado oficialmente”. A estupidez relacionada à histeria da Covid facilmente se presta à paródia, à sátira e ao comentário bem-humorado.
Fingindo que estava falando de um roteiro de filme rejeitado, o monólogo do SNL de Woody Harrelson conseguiu expressar a realidade da Covid em menos de um minuto. O site irônico Babylon Bee também tem satirizado impiedosamente o CDC, o Dr. Fauci, a Pfizer e outros.
Na frente literária, o romance Stay Safe, de Michael Lacoy, satiriza a sinalização de virtudes nas redes sociais da era Covid e muito mais, assim como a história de Brownstone “The Depopulation Bomb: A Halloween Sci-Fi Tale“, do Dr. Clayton Baker. Também é notável a paródia de Oisín MacAmadáin da propaganda da Covid, Acabando com os mitos antivacinas! Sério, argumentos ESPECIALISTAS para os negacionistas da Covid em sua vida. Para escrever uma boa paródia, nem é necessário mudar muito o que realmente está acontecendo.
Relatos sobre as manifestações mais ridículas da histeria da Covid no Japão têm vindo regularmente de um britânico escrevendo sob o pseudônimo “Guy Gin”, um trocadilho com a palavra para “estrangeiro” em japonês. Em um artigo, ele resume sua perspectiva: “O que faltou à resposta à Covid do Japão em maldade autoritária, compensou em estupidez inovadora”.
Quem ajudou a empoderar o oficialismo e a impulsionar a loucura histérica foi o modelador computacional Hiroshi Nishiura, professor de epidemiologia da Universidade de Hokkaido. Ele é a equivalente do Japão ao sempre errado modelador de computador britânico Neil Ferguson, cujos números exagerados inspiraram políticas extremas como lockdowns.
Apelidado de “o louco dos modelos” por Guy Gin, em 2020 Nishiura previu 420.000 mortes no Japão sem distanciamento social e 850.000 pacientes em ventiladores mecânicos, dos quais cerca de metade provavelmente morreria. Os números reais foram inferiores a 9.000 em ventiladores, com 1.687 mortes entre eles.
Para evitar a calamidade prevista, as autoridades japonesas criaram inovações como “refeições com máscara” e “comer em silêncio”. “Jantar de máscara” significa colocar sua máscara de volta entre as mordidas enquanto janta em público sempre que você se envolve em uma conversa. Guy comenta: “A menos que você tenha visto pessoas praticando voluntariamente refeições com máscara na vida real, você não tem ideia de quão baixa sua opinião sobre a humanidade pode chegar”.
Amplamente aplicado nas escolas, “comer em silêncio” significa o que diz. Eu mesmo observei isso no refeitório da nossa universidade, onde todos tinham que comer dentro de barreiras plásticas claras, com um adesivo “Comer em silêncio” diante dos olhos. Muitos alunos ignoraram os sinais e falaram mesmo assim.
Os alunos do ensino fundamental foram ainda mais agressivamente silenciados. Algumas escolas disponibilizavam desenhos animados em monitores de TV para desencorajá-los de falar. Guy comenta que isso era “tratar crianças como detentos de um presídio de segurança máxima”.
Reforçando a histeria da Covid entre as crianças, uma história em quadrinhos foi criada pela Moderna e uma editora educacional para distribuição a 20 mil escolas de ensino fundamental e 3,2 mil bibliotecas públicas no Japão. O mangá exalta a invenção da tecnologia de mRNA, junto com a pesquisadora ganhadora do Prêmio Nobel Katalin Koriko. Reina, a heroína dos quadrinhos, também tem um pai que faz pesquisas de mRNA.
Claro, o livro não faz menção às muitas vítimas dos efeitos adversos das vacinas de mRNA, mas incentiva as crianças a se tornarem pesquisadores de mRNA. Guy Gin observa ironicamente: “Eu diria que Haruto [o outro personagem central] e Reina aprenderam o verdadeiro segredo do mRNA: você mesmo não tome; ganhe dinheiro fazendo com que outros o tomem.”
As diretrizes oficiais da era Covid para locais de música ao vivo incluíam insistir no uso de divisórias nas mesas, desinfecção de todas as maçanetas e corrimãos, bandejas de moedas para manusear dinheiro, sem secadores de mãos nos banheiros e participantes cantando junto por apenas 25% de uma música e em um nível de voz não superior ao da conversa comum. Muitos obedientemente seguiram essas diretrizes ridículas do governo e até as internalizaram.
Como resultado, o uso de máscara tornou-se um indicador de boas maneiras, especialmente entre as mulheres. Em pesquisas, muitas mulheres expressaram desaprovação às pessoas que não usam máscaras, e o comportamento “impróprio” relacionado à máscara foi citado pelos aplicativos de encontro como um motivo comum para interromper os contatos com homens elegíveis. Guy coloca o dedo na ferida da visão de muitas mulheres japonesas: “Enquanto a Covid Karen é geralmente uma esquerdista histérica, Corona Masuko tende a ser socialmente conservadora e orgulhosamente preocupada com a etiqueta correta”.
Não só estrangeiros no Japão, como Guy Gin, mas alguns japoneses também criticam o desastre da Covid. O artista de mangá George Kataoka tem escrito quadrinhos de 4 quadros satirizando muitos aspectos do pânico da Covid. Suas tiras me lembram muito os desenhos animados de Scott Adams, Dilbert. Elas estão disponíveis como um ebook sob o título Covid é um conceito: Plandemia (“Korona wa Gainen: Purandemikku”). Um personagem na contracapa do livro brinca: “Sim, sim, é ‘teoria da conspiração'”.
Em um dos meus favoritos, um cliente sem máscara tenta entrar em um banco abaixo de uma placa exigindo máscaras, mas é recusado por um funcionário do banco. O cliente explica “esqueci minha máscara”, mas ainda é impedido de entrar.
Enquanto os dois discutem sobre o assunto, um cara de aparência bruta e máscara entra no banco e logo é visto exigindo dos caixas “Coloquem tudo lá!”. Finalmente, o ladrão sai do banco com um grande saco de dinheiro, enquanto o funcionário sem noção na entrada se curva e diz: “Obrigado por usar nossos serviços!” Outras tiras zombam do medo exagerado do vírus, das injeções tóxicas, da desinfecção obsessiva de tudo e do conformismo irrefletido.
O delírio dirigido pelo governo combinado com uma cultura de conformidade pode produzir espetáculos muito cômicos (mas tristes). Além disso, a pressão social tornou difícil para as pessoas no Japão pôr fim à insensatez, mesmo quando o governo lhes dá permissão. Um artigo de março de 2023 de Guy Gin tem o título “O eterno uso de máscara Japão: a maioria espera que a maioria pare de usar máscara”.
Nas palavras de Guy Gin, “o problema de priorizar a harmonia é que ninguém quer balançar o barco mesmo quando ele está indo na direção errada”. Essa observação certamente também se aplica a grande parte do resto do mundo contemporâneo.
Artigo original aqui
Nada do que eu vi foi mais ridículo do que um debate entre candidatos a prefeito em um estacionamento, cada um dentro de seu carro e usando máscara.
O cara que inventou essa imbecilidsde foi tratado como gênio.