Musk pode cumprir suas promessas de liberdade de expressão e informação?

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A aquisição do Twitter por Elon Musk e sua imediata demissão de funcionários do alto escalão representa um enfraquecimento potencial do cartel woke da Grande Indústria Digital que controla informações, modera conteúdo, censura e bane usuários e serve como um braço de propaganda de estatistas totalitários de esquerda. Dada sua cooperação e promoção do estatismo de esquerda, é mais do que evidente que Twitter, Facebook, Google e outros serviram como aparelhos de Estado, como o que chamei de “governamentalidades”. A aquisição de Musk não representa apenas um golpe potencial para o cartel woke, mas também para os estatistas globalistas a quem ele serve tão assiduamente.

Argumentei que a jogada de Musk no Twitter representa um importante teste para o cartel woke porque coloca “o homem mais rico do mundo” contra esses agentes do Estado. A aquisição de Musk agora demonstrará o quanto esse cartel e os estatistas que eles apoiam conseguem infringir os direitos de propriedade controlando o que Musk pode fazer com sua própria propriedade.

A União Europeia [UE] já está ameaçando Musk com o controle do conteúdo do Twitter. Depois que Musk twittou “o pássaro está livre”, o chefe da indústria da UE, Thierry Breton, twittou [na] Europa, o pássaro voará de acordo com nossas regras da UE”. Breton estava se referindo indiretamente à Lei de Serviços Digitais da UE, que visa banir “conteúdo ilegal e prejudicial” em toda a Europa.

Mas a Lei de Serviços Digitais ameaça universalizar a moderação de conteúdo pelas mídias sociais e mecanismos de busca, submetendo-os às leis rigorosas e anti-liberdade de expressão da UE contra “desinformação” e “discurso de ódio”, que (ainda) não são categorias legais reconhecidas nos Estados Unidos. Dado que o Twitter será forçado a cumprir a moderação de conteúdo imposta pela UE para seus usuários da UE, é possível que ele simplesmente aplique as regras da Lei de Serviços Digitais a todo o conteúdo – a menos que o Twitter crie algoritmos que permitam distinguir entre postagens originadas da UE e aquelas provenientes de outros lugares.

Pouco depois de Musk se mobilizar para comprar o Twitter, várias dezenas de países e órgãos de governança internacionais – incluindo os EUA e a UE – anunciaram a ratificação da “Declaração para o Futuro da Internet”, que, entre outras coisas, visa “reforçar a resiliência à desinformação e aumentar a participação em processos democráticos [sic].” Dois dias depois que Musk anunciou que estava comprando o Twitter, o governo Biden anunciou a formação de um “Conselho de Governança de Desinformação”, que já foi descartado, pelo menos por enquanto.

O cartel woke e o estatismo totalitário de esquerda que ele apoia não iriam simplesmente aceitar a incursão de Musk na aquisição das principais mídias sociais. Essa luta mostrará o quão importante é o controle de informações para “a panelinha no poder”.

Musk não é de forma alguma um modelo para os libertários do livre mercado, mas sua aquisição e remodelação do Twitter não deixa de ser um evento significativo na luta pela liberdade contra o cartel woke e o estado que ele apoia. O que acontecer no Twitter não será apenas um teste para a sinceridade e determinação de Musk, mas também para o poder do regime do cartel woke para fazer cumprir os ditames e narrativas do Estado.

Sou uma das vítimas recentes do cancelamento de vozes dissidentes pelo Twitter. Acredito que fui cancelado porque argumentei que o movimento transgênero faz parte de um regime de despovoamento neomalthusiano (ao mesmo tempo que é um meio de desmantelar a família). Agora que Musk está no comando, espero ser reintegrado (e verificado). Mas não estou muito confiante sobre isso.

 

 

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