A notícia potencialmente mais explosiva das últimas décadas, que pode abalar indelevelmente as fundações da comunidade científica, segue sendo cuidadosamente desprezada pela grande mídia – que compreensivelmente será desmoralizada caso tudo se confirme verdade.
Que notícia é essa?
Hackers invadiram os computadores da Universidade East Anglia – um dos (pelo menos até hoje) mais respeitados centros mundiais de estudo climatológicos, e cujos estudos não poupam palavras para dizer que o aquecimento global é causado pelo homem – e obtiveram acesso a mais de 6 mil e-mails trocados entre os cientistas especializados em clima de todo o mundo.
O conteúdo dos e-mails é, no mínimo, pateticamente engraçado – para não dizer trágico – e pode ser visto com mais detalhes no blog do jornalista James Delingpole, do Telegraph britânico.
As mensagens sugerem – de modo obscenamente explícito – que houve manipulação de dados, conspirações, maquinações para se exagerar aqueles dados que indicassem aquecimento, destruição ilegal de informações que negassem o aquecimento, resistência organizada a qualquer tipo de exposição, confissões privadas de incoerências em seus modelos e em suas afirmações públicas, e muito mais.
Os e-mails também revelaram como essa gente trata os “adversários” que não creem na tese do aquecimento global antropogênico (causado pelo homem): uns confessam sua vontade de “encher de porrada” o cientista Pat Michaels, notório cético aquecimentista; outros se regozijam ao saber da morte de John Daly, um dos primeiros cientistas a pôr em cheque a veracidade das teses aquecimentistas e fundador do website Still Waiting For Greenhouse (Ainda Esperando a Estufa).
Para quem é proficiente em inglês, vale a pena ler o texto do jornalista do Telegraph, que transcreve as mensagens que denotam (1) manipulação de evidências, (2) dúvidas sobre se o mundo está realmente ficando mais quente, (3) supressão de evidências, (4) fantasias de violência contra os céticos, (5) tentativas de ocultar a verdade inconveniente sobre o aquecimento havido durante a era medieval, e, talvez a mais séria de todas, (6) como criar um clima científico no qual todo aquele que demonstrasse dúvidas sobre o aquecimento global fosse visto como um maluco indigno de atenção.
Por que isso é importante? Porque o ambientalismo é a última e mais poderosa cartada dos anticapitalistas. Como o capitalismo não tem substitutos no campo econômico – algo que, aliás, Ludwig von Mises já havia explicado ainda em 1920 -, só resta aos seus inimigos tentarem combatê-lo no campo das emoções.
E nada suscita mais comoção do que evocar os possíveis “danos planetários” que o capitalismo legará às futuras gerações. (Embora, ao menos no Brasil, esse povo obsequioso esteja muito mais preocupado em proteger o macuquinho-da-várzea, o curiango-do-banhado, o papa-formigas-de-topete-branco, o piraputanga, o rapazinho-carijó, o papagaio-do-peito-roxo, as tartarugas e o jacaré-do-peito-amarelo do que em ajudar os indigentes que precisam de capitalismo em larga escala para poder melhorar suas condições de vida.)
Assim, para o bem das espécies, o ser humano precisa ser convencido de que usar mais do que dois quadradinhos de papel higiênico após suas necessidades irá causar um arrasador aumento de 30 centímetros no nível dos oceanos, pondo um fim no bioma mundial.
Resfriamento global
Mas, não bastasse todo esse pastelão, avolumam-se as evidências de que haverá, ao contrário do que se imagina, um resfriamento global no futuro próximo, fenômeno muito pior do que o aquecimento. Se houvesse aquecimento, a agricultura e as colheitas conseguiriam se adaptar; no caso do resfriamento, sem chances.
O cientista russo Habibullo Abdussamatov, chefe do laboratório de pesquisa espacial do Observatório Pulkovo e chefe do projeto Astrometria – um projeto conjunto entre a Rússia e a Ucrânia – acaba de publicar um estudo científico intitulado O Sol Define o Clima.
O Dr. Abdussamatov é também citado no relatório do Senado americano que aponta que mais de 700 cientistas internacionais discordam da tese de que o aquecimento global é causado pelo homem.
Vale a pena citar trechos do seu estudo.
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O SOL DEFINE O CLIMA
Principais excertos: observações do sol mostram que, quanto ao aumento da temperatura terrestre, o dióxido de carbono “não é o culpado”. E em relação às décadas vindouras, o que teremos não será um aquecimento catastrófico, mas sim uma queda muito prolongada da temperatura global. […] Ao longo da última década, a temperatura global na Terra não aumentou; o aquecimento global cessou e já há sinais da futura e profunda queda da temperatura. […] Conclui-se que o aquecimento teve uma origem natural, que a contribuição do CO2 para tal fenômeno foi insignificante, que o aumento antropogênico na concentração do dióxido de carbono não serve como explicação para o fenômeno e que, no futuro próximo e previsível, o CO2 não será capaz de provocar um aquecimento catastrófico. O chamado efeito estufa não impedirá o início do próximo ciclo de quedas profundas na temperatura, o 19º dos últimos 7.500 anos, que inevitavelmente se segue aos períodos de aquecimento natural. […] O que temos de temer é uma enorme queda de temperatura – e não um catastrófico aquecimento global. A humanidade terá de sobreviver às sérias consequências econômicas, sociais, demográficas e políticas de uma queda global da temperatura, algo que irá afetar os interesses nacionais de quase todos os países e de mais de 80% da população da Terra. Uma queda profunda na temperatura é uma ameaça consideravelmente maior à humanidade do que um aquecimento. Entretanto, uma previsão confiável do momento do início e da profundidade da queda global da temperatura tornará possível ajustar com antecedência a atividade econômica da humanidade, de modo a atenuar consideravelmente a crise.
Excertos: Especialistas das Nações Unidas dizem, em seus relatórios rotineiros, que os dados mostram que a Terra está se aproximando de um catastrófico aquecimento global, causado pelas crescentes emissões de dióxido de carbono na atmosfera. Entretanto, observações do sol mostram que, quanto ao aumento da temperatura terrestre, o dióxido de carbono “não é o culpado”. E em relação às décadas vindouras, o que teremos não será um aquecimento catastrófico, mas sim uma queda muito prolongada da temperatura global.
A vida na terra depende completamente da radiação solar, que é a fonte suprema de energia para os processos naturais. Por muito tempo imaginou-se que a luminosidade do sol nunca se alterava – e por essa razão a quantidade de energia solar recebida por segundo sobre um metro quadrado acima da atmosfera e à distância da Terra ao Sol (149.597.892 km) foi chamada de constante solar.
Até 1978, mensurações precisas do valor da irradiação solar total (IST) não estavam disponíveis. Mas de acordo com dados indiretos – a saber, as grandes variações climáticas existentes na Terra em milênios recentes – deve-se duvidar da invariância desse valor.
Em meados do século XIX, um astrônomo alemão – Heinrich Schwabe – e um suíço – Rudolf Wolf – determinaram que o número de manchas sobre a superfície do sol muda periodicamente, diminuindo de um máximo para um mínimo e então voltando a crescer novamente – tudo durante um período de tempo de 11 anos. Wolf criou um índice (“W”) do número relativo de manchas solares, computado como sendo a soma de 10 vezes o número de grupos de manchas mais o número total de manchas em todos os grupos.
Esse número tem sido mensurado regularmente desde 1849. Baseando-se no trabalho de astrônomos profissionais e nas observações de amadores (que são de confiabilidade incerta), Wolf desenvolveu uma reconstrução dos valores mensais desde 1749, bem como dos valores anuais desde 1700. Hoje, a reconstrução desta série temporal se estende até 1611. Ela tem um ciclo de recorrência de 11 anos, bem como outros ciclos relacionados ao início e ao desenvolvimento de grupos de manchas solares individuais: mudanças na fração da superfície solar ocupada pelas fáculas (granulações luminosas nas vizinhanças das manchas solares), a frequência das protuberâncias e outros fenômenos na cromosfera solar e na corona (círculo luminoso em volta do Sol).
Analisando um longo histórico dos números das manchas solares, o astrônomo inglês Walter Maunder, em 1893, concluiu que, de 1645 a 1715, praticamente não existiram manchas solares – período esse que ficou conhecido como o Mínimo de Maunder. Em um período de trinta anos após o Mínimo de Maunder, os astrônomos da época contaram apenas 50 manchas. Normalmente, durante esse período de tempo, por volta de 50.000 manchas solares deveriam aparecer. Hoje, já foi estabelecido que tais mínimos ocorreram repetidamente no passado. Também é sabido que o Mínimo de Maunder acompanhou a fase mais fria de um declive da temperatura global, mensurada fisicamente na Europa e em outras regiões – sendo o declive mais severo ocorrido em vários milênios – que se estendeu do século catorze até o século XIX (hoje conhecido como a Pequena Idade do Gelo).
A busca por uma relação entre as grandes variações climáticas e os fenômenos observados no sol gerou um interesse em se descobrir uma conexão entre os períodos de mudança no clima terrestre e as mudanças correspondentes e significativas observadas no nível da atividade solar, pois o número de manchas solares é o único índice que tem sido mensurado ao longo de um grande período de tempo.
O papel determinante do sol nas variações climáticas da Terra
A Terra, após receber e armazenar uma quantia anormalmente alta de energia térmica ao longo do século XX, começou a partir da década de 1990 a devolver gradualmente essa energia. As camadas superiores dos oceanos – de modo completamente inesperado pelos climatologistas – começaram a resfriar em 2003. O calor acumulado pelos oceanos infelizmente começou a se esvaecer.
Ao longo da última década, a temperatura global na Terra não aumentou; o aquecimento global cessou e já há sinais da profunda queda de temperatura que está por vir (figuras 7 e 11).
Entrementes, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera ao longo desses anos cresceu mais de 4%, e em 2006 muitos meteorologistas previram que 2007 seria o ano mais quente da última década. Isso não ocorreu e, pela teoria, a temperatura global da Terra teria de ter aumentado pelo menos 0,1 grau caso dependesse da concentração de dióxido de carbono. Conclui-se que o aquecimento teve uma origem natural, que a contribuição do CO2 para tal fenômeno foi insignificante, que o aumento antropogênico na concentração do dióxido de carbono não serve como explicação para o fenômeno e que, no futuro próximo e previsível, o CO2 não será capaz de provocar um aquecimento catastrófico. O chamado efeito estufa não impedirá o início do próximo ciclo de quedas profundas na temperatura, o 19º dos últimos 7.500 anos, que inevitavelmente se segue aos períodos de aquecimento natural.
A terra não mais está ameaçada pelo catastrófico aquecimento global previsto por alguns cientistas; o período de aquecimento já passou pelo seu pico, que se deu durante o período 1998-2005, ao passo que o valor da IST entre julho e setembro do ano passado já havia declinado para 0,47 W/m2 (Figura 1 o pdf.).
Durante vários anos – até o início, em 2013, de uma constante queda na temperatura – em uma fase de instabilidade, a temperatura irá oscilar ao redor do máximo que já foi atingido, sem mais aumentos substanciais. Mudanças nas condições climáticas ocorrerão de forma desigual e irregular, dependendo da latitude. Uma queda de temperatura, no mais mínimo grau, afetaria as regiões equatoriais e influenciaria fortemente as zonas de clima temperado. As mudanças trarão consequências muito sérias, e é necessário que as preparações comecem de imediato, uma vez que praticamente não há tempo disponível. A temperatura global da Terra começou seu decréscimo sem que tenha havido limitações no volume de emissões de gases causadores do efeito estufa por parte dos países desenvolvidos; portanto, a implementação do Protocolo de Kyoto, que visa a salvar o planeta do efeito estufa, deveria ser adiado em pelo menos 150 anos.
Consequentemente, o que temos de temer é uma enorme queda de temperatura – e não um catastrófico aquecimento global. A humanidade terá de sobreviver às sérias consequências econômicas, sociais, demográficas e políticas de uma queda global da temperatura, algo que irá afetar os interesses nacionais de quase todos os países e de mais de 80% da população da Terra. Uma queda profunda na temperatura é uma ameaça consideravelmente maior à humanidade do que um aquecimento. Entretanto, uma previsão confiável do momento do início e da profundidade da queda global da temperatura tornará possível ajustar com antecedência a atividade econômica da humanidade, de modo a atenuar consideravelmente a crise.
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Mais links relacionados (e que você não vai ver na grande mídia):
Paper: Scientific evidence now points to global COOLING, contrary to UN alarmism
Indian Geologist Dissents — launches website: ‘Enjoy Global Warming: Its natural’ – Sept. 2009
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Observação: não é a toa que os mais espertos, vendo o tamanho do furo no casco do navio, já começaram a correr para o bote salva-vidas.
Assim, houve uma mudança de discurso: não se fala mais em ‘Aquecimento Global’; a moda agora é “Mudança Climática”. Desta forma, de um jeito ou de outro, eles sempre estarão certos.
Não se pode negar a esperteza, a flexibilidade e a capacidade de autoadaptação dos próceres do movimento.