Primeiro curso de Escola Austríaca do Brasil

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cartaz_3Uma das missões do Instituto Mises Brasil (IMB) é divulgar o pensamento dos grandes economistas que seguiram a tradição iniciada por Carl Menger (1840-1921) — uma plêiade de grandes autores, entre os quais Eugen von Böhm-Bawerk (1851-1914), Friedrich von Wieser (1851-1926), Ludwig von Mises (1881-1973), Frederich August von Hayek (1899-1992), Murray Rothbard (1926-1995), Israel Kirzner, Roger Garrison e Hans-Hermann Hoppe. Com este objetivo em mente e sabendo que a formação de economistas em nossas universidades apresenta forte viés intervencionista e, ainda, que tal deturpação ultrapassa o âmbito acadêmico para influenciar negativamente nossa economia e sociedade, o IMB entende ser muito importante disseminar os ensinamentos dos austríacos de maneira sistematizada.

Por outro lado, mesmo nas poucas universidades brasileiras em que não há um viés intervencionista forte, os estudantes são treinados dentro da “mainstream economics”, que trata a economia como se fosse uma ciência exata e dá muito pouca ênfase à formação humanista, e acaba por prevalecer nesses centros de ensino o puro tecnicismo.

O Curso de Iniciação à Escola Austríaca de Economia é uma tentativa de suprir as deficiências do ensino de Economia em nosso país, possibilitando às mais novas gerações de estudantes conhecimentos importantes, nos aspectos teóricos, epistemológicos, metodológicos, filosóficos, humanistas, de aplicações ao mundo real e de interdisciplinaridade e, portanto, contribuindo para aprimorar a formação integral como seres humanos.

Objetivo

Introduzir de forma sistemática os participantes no estudo da Escola Austríaca de Economia.

 

Público

Estudantes e professores universitários; economistas, advogados e profissionais da área humana e social; empresários e administradores de empresas; magistrados, políticos e formadores de políticas públicas; jornalistas, gestores de ONGs e formadores de opinião em geral; demais pessoas interessadas em ampliar conhecimentos.

 

Duração

60 horas, divididas em quatro módulos: I. Conceitos básicos (10 horas); II. Epistemologia das Ciências Sociais (10 horas); Filosofia Política (10 horas) e IV. Economia (Teoria e Aplicações) (30 horas), divididos em 24 aulas, cada uma com duas horas e meia de duração.

 

Local

O primeiro curso presencial será realizado na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no segundo semestre de 2011.

Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã. Rio de Janeiro – RJ

Bloco F

8º andar

Sala – RAV 84

 

Avaliação

Trabalho escrito a ser entregue no final do curso.

 

Frequência exigida

75% do total de 60 horas, sendo admitida apenas uma falta por módulo.

 

Diplomação

Os certificados de conclusão do primeiro curso serão emitidos pela Sub-Reitoria de Extensão (SR-3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e assinados pelo Sub-Reitor e pelo Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas.

 

 

 

Programa

 

Módulo I – Conceitos básicos da Escola Austríaca (10 horas)

 

Aula 1 – O lugar da Escola Austríaca na história do pensamento econômico

·         A natureza do problema econômico

·         As reflexões econômicas de Santo Tomás de Aquino e dos escolásticos

·         A resposta de Adam Smith e dos economistas clássicos

·         A proposta de Karl Marx e o pensamento socialista

·         A teoria de John Maynard Keynes e os keynesianos

·         Os monetaristas e os novos clássicos

·         A novidade do pensamento econômico da Escola Austríaca

 

Aula 2 – A tríade básica ou núcleo fundamental da Escola Austríaca

·         Ação humana

·         A concepção dinâmica do tempo

·         A questão do conhecimento

 

Aula 3 – Os elementos de propagação da Escola Austríaca

·         Valor e utilidade marginal

·         Subjetivismo e incerteza genuína

·         Ordens espontâneas versus ordens dirigidas

 

Aula 4 – O âmbito da “Praxeologia”

·         Relações da Economia com outros ramos do conhecimento

·         A sociedade humana

·         O papel do indivíduo na sociedade

 

 

Módulo II – Epistemologia das Ciências Sociais (10 horas)

 

Aula 5 – O conhecimento nas Ciências Sociais

·         Tipos de Conhecimento

·         Especificidade do Conhecimento Científico

·         As Ciências Sociais face às Ciências Naturais

·         Características das Ciências Sociais

·         Crítica ao Cientificismo na Teoria Social

 

Aula 6 – Individualismo Metodológico

·         Fundamentos Ontológicos e Epistemológicos do Individualismo Metodológico

·         O Método ‘Compósito’ das Ciências Sociais

·         Crítica às teorias Coletivistas

·         Crítica às teorias Historicistas

·         Individualismo: verdadeiro e falso

 

Aula 7 – Epistemolologia e Falibilismo

·         Limites do Conhecimento Científico

·         Modelos e Fatos nas Ciências Sociais

·         Usos do Conhecimento na Sociedade

·         Crítica ao Positivismo em Economia

 

Aula 8 – A construção de uma Ciência da Ação Humana

·         Praxeologia e História

·         O Apriorismo e o estatuto do Axioma Praxeológico

·         Fatos e Valores

·         Limites da Praxeologia

 

 

Módulo III – Filosofia Política (10 horas)

 

Aula 9 – Problemas centrais da Política e a resposta Liberal

·         Natureza comunitária do indivíduo e vantagens da vida em sociedade

·         Divisão social do trabalho e cooperação humana

·         Os problemas de ação coletiva e as origens do Estado

·         Coerção e poder político

·         O conflito entre Segurança e Liberdade

·         A tensão entre Progresso e Tradição

·         A dicotomia entre Público e Privado

·         A dinâmica das mudanças políticas e as formas de Governo

 

Aula 10 – O lugar da Escola Austríaca na Tradição Liberal

·         Características gerais do Pensamento Liberal

·         A Escolástica Tardia e os antecedentes do Liberalismo

·         O Jusnaturalismo Moderno, o Iluminismo Escocês e o nascimento do Liberalismo

·         As revoluções do século XVIII e a evolução do Liberalismo

·         Apogeu e crise do Liberalismo no século XIX

·         O século XX e o renascimento das Escolas Liberais

 

Aula 11 – Liberdade, Justiça, Estado de Direito e Democracia

·         Cataláxia e Ordem Liberal

·         O conceito de Liberdade

·         A idéia de Justiça e seus limites

·         O conceito de Lei e as características do Estado de Direito

·         A Democracia Representativa e o Liberalismo

 

Aula 12 – A crítica ao Socialismo e as propostas para uma Sociedade Livre

·         Características do Socialismo, erros teóricos e impossibilidade de aplicação

·         Os sistemas mistos e “o caminho para a servidão”

·         Falhas de governo e a necessidade de limitação do poder político

·         A crítica ao monopólio político estatal

·         Alternativas aos modelos políticos vigentes

·         A relação entre Política e Ética na Escola Austríaca

 

 

Módulo IV – Economia (30 horas)

 

Aula 13 – Ação humana e economia de mercado

·         O conceito de Ação

·         Fins, valores, meios e utilidade

·         Escassez, plano de ação e ação voluntária

·         A concepção subjetiva do tempo: passado, presente e futuro

·         Criatividade, surpresa e incerteza

·         O caráter subjetivo dos custos

·         O lucro empresarial

·         Utilidade marginal e preferência intertemporal

 

Aula 14 – O mercado como um processo

·         Os elementos da teoria: ação, tempo dinâmico, incerteza genuína, aprendizado

·         Os procedimentos de descobertas

·         O mercado como um processo

·         Equilíbrio de mercado vs. processo de mercado

·         Mercado, preços de mercado e processo de mercado

·         Uma ilustração do processo de mercado: os “cones austríacos”

 

Aula 15 – A função empresarial e o empreendedorismo

·         A função empresarial

·         O valor do empreendedorismo

·          Empreendedorismo e confiança

·          A imitação e a inovação como aprendizado

 

Aula 16 – O debate sobre o cálculo econômico

·         Mises e o início do debate sobre o socialismo

·         Os argumentos de similitude formal e a “solução matemática”

·         Oskar Lange a “solução competitiva”

·         A crítica austríaca ao modelo de Lange

 

Aula 17 – Teoria monetária

·         O problema da circularidade ou círculo austríaco

·         O Teorema da Regressão de Mises

·         A teoria monetária austríaca

·         Inflação, Recessão, Estagflação e Ciclos Econômicos

 

Aula 18 – Moeda, capital e tempo

·         O universo da teoria macroeconômica: moeda, capital e tempo

·         A moeda como uma junta apertada (monetarismo)

·         A moeda como uma junta quebrada (keynesianismo)

·         A concepção austríaca da moeda como uma junta frouxa

·         A macroeconomia da mainstream

·         A teoria “macroeconômica” austríaca

·         Alguns avanços na mainstream economics

 

Aula 19 – Teoria do capital

·         Teoria do capital

·         A teoria do capital de Böhm-Bawerk

·         Ação humana, tempo e incerteza

·         O capital e os bens de capital

·         A mosca de alvo bawerkiana e os triângulos hayekianos

·         O Fator Tempo e as Taxas de Juros

·         Poupança e Investimento

·         O conceito de capital

·         As dimensões do capital

·         A intensidade do capital

·         Efeitos de variações na taxa de juros

·         Teoria do capital e macroeconomia

 

Aula 20 – Teoria dos ciclos econômicos

·         Os elementos da teoria

·         Os triângulos de Hayek e os vetores de oferta e demanda “agregadas”

·         As cinco “fases” dos ciclos econômicos

·         A não-neutralidade da moeda

·         Os triângulos de Hayek e a curva de Phillips

·         O efeito Ricardoe o efeito concertina

·         Efeito taxa de juros

·         Efeito preços relativos

 

Aula 21 – A “macroeconomia” baseada na estrutura de capital

·         O irrealismo dos modelos macroeconômicos da mainstream

·         A “macroeconomia” da estrutura de capital

·         Os três elementos da Macroeconomia da Estrutura de Capital

·         A macroeconomia dos booms e busts (Austrian Business Cycles TheoryABCT)

·         Generalização da teoria

 

Aula 22 – As grandes crises econômicas

·         As crises de 1920-1921, 1929 e de 2008

·         Os diagnósticos da mainstream e o diagnóstico austríaco

·         Antecedentes da crise de 1929

·         Antecedentes da crise de 2008

·         Os “remédios” keynesianos adotados em 1929 e em 2008

·         O sucesso do remédio austríaco para a crise de 1920-1921

 

Aula 23 – A discussão sobre a necessidade ou não da existência de bancos centrais

·         Bancos centrais e sua história de fracassos

·         Padrão ouro e consequências do seu abandono

·         A instabilidade do sistema de reservas fracionárias

·         O free banking

·         Os efeitos perversos das políticas anticíclicas

·         A Escola Austríaca e os modernos instrumentos financeiros

·         A Escola Austríaca e a economia globalizada

 

Aula 24 – Uma agenda austríaca para o desenvolvimento

·         As vantagens de uma sociedade de pessoas livres

·         Gastos públicos e endividamento público

·         Moeda, juros, câmbio e preços

·         Coerção e tributação

·         Federalismo e subsidiariedade

·         As reformas necessárias para potencializar a ação humana

 

CALENDÁRIO DO CURSO INICIAÇÃO À EAE

 

Aula inauguralHelio Beltrão – dia 18 de outubro

Módulo I – 10 horas (4 aulas) –  (Helio Beltrão) 19 de outubro, (Prof. Alex Catharino ):  Datas:  25, 26 e 27 de outubro.

Módulo II – 10 horas (4 aulas) –  (Prof. André de Azevedo Alves) – Datas: 31 de outubro, 1, 3, e 4 de novembro.

Módulo III – 10 horas (4 aulas) – (Prof. André):-  Datas: 7, 8, 9 e 10 de novembro

Módulo IV – 30 horas (12 aulas) – (Prof. Ubiratan) – Datas: 16, 17, 21, 22, 23, 24 e 28 de novembro e 1, 5, 6, 7 e 8 de dezembro

Indicações Bibliográficas

 

Livro Básico:

 

IORIO, Ubiratan Jorge. Ação, Tempo e Conhecimento: A Escola Austríaca de Economia. São Paulo: Instituto Mises Brasil, 2011.

 

 

Leituras Complementares:

 

ALVES, André Azevedo. Ordem, Liberdade e Estado: Uma reflexão crítica sobre a filosofia política em Hayek e Buchanan, Porto: Praedicare, 2006.

ALVES, André Azevedo. “A Análise Dinâmica dos Processos de Mercado: a Escola Austríaca face ao Paradigma Neoclássico.” In: Revista Portuguesa de Filosofia, Número 65, 2009: 303-319.

ANTISERI, Dario. Liberi perché fallibili. Soveria Mannelli: Rubbettino Editore, 1995.

__________ . Princìpi liberali. Soveria Mannelli: Rubbettino Editore, 2003.

BÖHM-BAWERK, Eugen von. Capital and Interest: A Critical History of Economical Theory. (Translated by William A. Smart). London: Macmillan, 1890.

__________ . The Positive Theory of Capital. (Translated by William A. Smart). London: Macmillan, 1891.

CATHARINO, Alex. “Liberalismo”. In: BARRETO, Vicente (Org.). Dicionário de Filosofia Política. São Leopoldo: UNISINOS, 2010. pp. 307-311.

__________ . “Origens e Desenvolvimento do Liberalismo Clássico”. In: GARCIA, Aloísio Teixeira (Org.). Ensaios sobre Liberdade e Prosperidade. Belo Horizonte: UNA Editoria, 2001. pp. 57-81.

__________ . “Origens e Evolução da ciência da Riqueza e da Pobreza: Uma análise histórica da filosofia social dos economistas clássicos”. In: Revista Metanóia, Número 6 (2004): 31-58.

CONSTANTINO, Rodrigo. Economia do Indivíduo: O Legado da Escola Austríaca. São Paulo: Instituto Mises Brasil, 2009.

FEIJÓ, Ricardo. Economia e Filosofia na Escola Austríaca: Menger, Mises e Hayek. São Paulo: Nobel, 2000.

GARRISON, Roger W. Time and Money: the Macroeconomics of Capital Structure. London / New York: Routledge, 2001.

GUERREIRO, Mário A. L. Ética Mínima para Homens Práticos. (Apresentação de Alberto Oliva). Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1995.

__________ . Igualdade ou Liberdade? Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

HAYEK, Friedrich August von. Direito, Legislação e Liberdade: Uma nova formulação dos princípios liberais de Justiça e Economia Política. (Apresentação e supervisão da tradução de Henry Maksoud; tradução de Anna Maria Capovilla, José Ítalo Stelle, Manoel Paulo Ferreira e Maria Luiza X. de A. Borges). São Paulo: Editora Visão, 1985. 3v.

__________ . Individualism and Economic Order. Chicago: The University of Chicago Press, 1984.

__________ . O caminho da servidão. (Tradução e revisão de Anna Maria Capovilla, José Ítalo Stelle e Liane de Morais Ribeiro). Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 5ª edição, 1990.

__________ . Os Fundamentos da Liberdade. (Tradução de Anna Maria Copovilla & José Ítalo Stelle). São Paulo / Brasília: Editora Visão / Editora Universidade de Brasília, 1983.

__________ . The Counter Revolution of Science: Studies on the Abuse of Reason. Indianapolis: Liberty Press, 1979.

HUERTA DE SOTO, Jesus. Socialismo, Cálculo Econômico y Función Empresarial. Madrid: Unión Editorial, 1992.

IORIO, Ubiratan J. Economia e Liberdade: A Escola Austríaca e a Economia Brasileira. (Prefácio de Roberto Campos). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2ª edição revista e ampliada, 1997.

KIRZNER, Israel M. The Meaning of Market Process: Essays in the development of modern Austrian economics. London / New York: Routledge, 1992.

LEME, Og Francisco. Entre os cupins e os homens. Rio de Janeiro: Instituto Liberal / José Olympio Editora, 1988.

MENGER, Carl. Principles of Economics. (Foreword by Peter G. Klein; Introduction by F. A. Hayek; Translated by James Dingwall and Bert F. Hoselitz). Auburn: Ludwig von Mises Institute, 2007.

MISES, Ludwig von. Ação humana: Um tratado de Economia. (Tradução de Donald Stewart Jr.). Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1990.

__________ . Epistemological Ploblems of Economics. (Translated by George Reisman; Introduction to the Third Edition by Jörg Guido Hülsmann). Auburn: Ludwig von Mises Institute, 3rd Edition, 2003.

__________ . Liberalismo: Segundo a tradição clássica. (Tradução de Haydn Coutinho Pimenta). Rio de Janeiro: José Olympio / Instituto Liberal, 1987.

__________ . Socialism: An Economic and Sociological Analysis. (Translated by J. Kahane; Foreword by F. A. Hayek). Indianapolis: Liberty Fund, 2008.

__________ . The Theory of Money and Credit. (Translated by H. E. Batson). Irvington-on-Hudson: Foundation for Economic Education, 1971.

__________ . The Ultimate Foundation of Economic Science: An Essay on Method. (Foreword by Israel M. Kirzner). Irvington-on-Hudson: Foundation for Economic Education, 2002.

MOREIRA, José Manuel. Filosofia e metodologia da economia em F. A. Hayek ou a redescoberta de um caminho “terceiro” para a compreensão e melhoria da ordem alargada da interação humana. Porto: Publicações da Universidade do Porto, 1994.

MOREIRA, José Manuel e ALVES, André Azevedo. “Crise económica e financeira ou cultural e institucional. Análise à luz do debate entre Hayek e Keynes” In: Revista de Economia & Relações Internacionais, Fundação Armando Alvares Penteado Número 9 (17), 2010: 108-125.

O’DRISCOLL JR., Gerald P. & RIZZO, Mario J. The Economics of Time and Ignorance. London / New York: Routledge, 1996.

OLIVA, Alberto. Conhecimento e Liberdade: Individualismo X Coletivismo. (Prefácio de Roque Spencer Maciel de Barros). Porto Alegre: EDIPUCRS, 2ª Edição revista e ampliada, 1999.

__________ . Entre o Dogmatismo Arrogante e o Desespero Cético: A Negatividade como Fundamento da Visão de Mundo Liberal. (Apresentação de Og Francisco Leme). Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1993.

ROTHBARD, Murray N. America’s Great Depression. Kansas City: Sheed & Ward, 1972.

__________ . An Austrian Perspective on the History of Economic Thought – Volume I: Economic Though Before Adam Smith. Hants: Edward Helgar Publishing, 1995.

__________ . An Austrian Perspective on the History of Economic Thought – Volume II: Classical Economics. Hants: EdALVES, André Azevedo. ward Helgar Publishing, 1995.

__________ . Man, Economy and State: A Treatise on Economic Principles. Auburn: Ludwig von Mises Institute, 2001.

__________ . The Ethics of Liberty. New York: New York University Press, 1998.

SKOUSEN, Mark. The Making of Modern Economics: The Lives and Ideas of the Great Thinkers. Armonk: M. E. Sharpe, 2002.

__________ . Vienna & Chigago, Friends or Foes? – A Tale of Two Schools of Free-Market Economics. Washington DC: Regnery Publishing, 2005.

__________ . The Structure of Production. New York: New York University Press, 1990.

WIESER, Friedrich von. Natural Value. (Edited with a Preface and Analysis by William Smart; Translated by Christian A. Malloch). London: Macmillan, 1893.

__________ . Social Economics. (Foreword by Wesley C. Mitchell; Translated by A. F. Hinrichs). London: Routledge, 2003.

ZANOTTI, Gabriel. Epistemologia da Economia. (Tradução de Júlio Cezar R. Pereira). Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.

2 COMENTÁRIOS

  1. Esse curso foi basicamente a escola austríaca na vertente Hayek-Kizner. Olhando pelos ministrantes, pelo material bibliográfico e pelo conteúdo previsto no curso, passa longe do que seria um curso destes no Mises Institute do Alabama, onde a vertente Mises-Rothbard seria a prevalente, seja em economia, seja em teoria legal, com o material de apoio sendo composto pelos discípulos de Rothbard em sua grande maioria, com inclinação metodológica praxeologica-racionalista (combinando de forma equilibrada elementos subjetivos e objetivos, e axiomas absolutamente verdadeiros a priori), e não a abordagem conhecimento-subjetivismo-ceticismo q este curso escolheu, típica de Hayek e seus discípulos como Kizner e Garisson. Infelizmente nesta época (como o Cristiano Chiocca reconhece) não havia professores e intelectuais versados no austro-libertarianismo na tradição do Alabama, apenas Hayekianos que diluem a metodologia do Mises e adotam a de Hayek e que defendem estado limitado (muitas vezes nem tão limitado) com várias concessões de serviços e funções q só o estado pode cumprir, ao invés de anarquia de mercado e um sistema puro de concorrência e serviços contratados voluntariamente. Estes palestrantes odeiam autores como Hoppe, Rothbard (q só foi usado para alguma coisa em história do pensamento econômico e alguma formulação econômica neste curso), Salerno, Herbener, Hullsman, Block, Woods, etc … E preferem Roger Garrinson, Kizner e Hayekianos portugueses e brasileiros, e usam Mises naquilo q é compatível com Hayek (porém relegam sua epistemologia racionalista e intransigência política e monetária a segundo plano)…

    Melhor traduzir ou assistir em inglês as palestras do Mises University do Alabama do que acompanhar esses vídeos deste curso no Youtube, ou ler diretamente os livros aqui da Biblioteca do Instituto Rothbard. Não precisaria salientar que o programa de pós graduação do instituto Hélio Beltrão atualmente vai na mesma linha desse curso da UERJ, esnobando Rothbard e Hoppe, assim como os demais austríacos Rothbardianos do MI.

    • Perfeita análise Daniel.
      Na época da ruptura do IMB em IR a nossa intenção era livrar o IMB de toda essa meleca hayekiana. Conseguimos isso com o IR e o lixo todo continuou no IMB, que só piorou ainda mais desde então.

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