A coisa mais idiota que o império nos pede para acreditar

A coisa mais estúpida que o império centralizado nos EUA nos pede para acreditar é que o cerco militar de seus dois principais rivais geopolíticos é uma ação defensiva, e não um ato de extrema agressão.

Somos solicitados a acreditar em muitas narrativas extremamente estúpidas dos manipuladores que nos governam, mas eu realmente acho que esta é a mais estúpida de todas. A ideia de que os EUA cercam militarmente a Rússia e a China é um ato de defesa em vez de agressão é tão claramente idiota que qualquer um que pense de forma crítica o suficiente sobre isso irá imediatamente rejeitá-la por seu uma estupidez absurda, ainda assim é a narrativa dominante no mundo ocidental, e milhões de pessoas a aceitam como verdadeira. Porque esse é o poder da propaganda dos EUA.

A coisa fica cada vez mais absurda quanto mais você pensa sobre ela. O argumento deles é basicamente: “Não, não, você não entende, os EUA têm cercado apressadamente seus principais concorrentes geopolíticos com máquinas de guerra porque querem impedi-los de fazer algo agressivo”. Eles dizem: “Não podemos apenas ter nações exercendo agressão militar à toa, é por isso que precisamos mover todo esse maquinário de guerra para o outro lado do planeta, nas fronteiras de nossos principais rivais estratégicos”.

Você consegue pensar em algo mais insano do que isso? Do que todas as figuras mais poderosas e influentes na política, governo e mídia, afirmando simultaneamente que uma nação reunindo forças fortemente armadas por procuração nas fronteiras de seus inimigos é algo que deve ser considerado uma ação destinada a prevenir a agressão, em vez de um ato incitador de extrema agressão por si só?

Recentemente, alguém me disse que os EUA têm todo o direito de expandir sua imensa presença militar perto da China e, para ilustrar seu ponto de vista, eles disseram que, se a China estabelecesse uma base no México, os EUA não deveriam dizer a eles que não o fizessem. Mas esse argumento na verdade ilustra meu ponto, não o deles: apenas as mentes mais obcecadas por propaganda acreditariam que os EUA permitiriam que a China estabelecesse uma base militar no México por um segundo sequer. Haveria uma guerra cinética muito antes de os alicerces serem lançados.

O que isso significa inegavelmente é que os EUA são os agressores nesses conflitos. Foi o agressor quando expandiu a OTAN e começou a transformar a Ucrânia em um membro de fato da OTAN, e é o agressor quando acelera seu cerco à China e se prepara para abrir as comportas de armas em Taiwan. Se ele está fazendo coisas nas fronteiras de seus rivais geopolíticos que nunca permitiria que esses rivais fizessem com ele, então é o agressor, e qualquer coisa que seus rivais façam é uma resposta defensiva a essas agressões.

É assim que o império centralizado nos Estados Unidos sempre age. Ele continuamente ataca, mata de fome e ameaça nações que desobedecem aos decretos que emite em seu papel autonomeado como líder da chamada “ordem internacional baseada em regras”, então, assim que suas agressões recebem o menor sinal de resistência, seus relações públicas fingem inocência com olhos de Bambi e fingem que são apenas testemunhas passivas da agressão não provocada pelas nações desobedientes.

Mas o império não é passivo, não é inocente e é o principal responsável pelos extremamente perigosos conflitos atuais e emergentes que estamos vendo no cenário mundial. O império dos EUA está colocando todos nós em perigo com sua última batalha frenética para garantir a hegemonia planetária unipolar antes que a multipolaridade assuma o controle, engajando-se em ações assustadoramente agressivas nas fronteiras das nações com armas nucleares que desafiam seu poder.

E acho que vale a pena reiterar de vez em quando. Se não continuarmos a nos lembrar do que é verdade, esses bastardos vão nos deixar malucos.

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