Não morda a isca da “nova variante” Omicron

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Já vimos esse filme antes.

Desde o início de 2020, o manual da “nova cepa COVID perigosa e sem precedentes” permaneceu o mesmo. Já se passaram quase dois anos desde que a primeira “nova variante” entrou em cena.

É assim que funciona o ciclo de campanha publicitária:

Um estado-nação aleatório detecta uma nova cepa de coronavírus. Essa informação é então apresentada ao público pela imprensa por meios histéricos, desencadeando alguns dias caóticos nos mercados financeiros globais e uma corrida frenética do jornalismo porco para obter o máximo de olhos fixos em suas respectivas publicações. “Há uma nova praga no horizonte?” perguntam os bajuladores da classe dominante. Acadêmicos em organizações credenciadas apresentarão um ou dois modelos estatísticos sem base, totalmente desvinculados da realidade, gerando mais histeria no governo e na imprensa com a chegada da “praga”.

Em seguida, seus políticos sedentos pelo poder local e federal vêm em “resgate”, lembrando a vocês, plebeus, que eles estão aqui para ajudar! O governo primeiro sinaliza que não há nada grave com que se preocupar, pelo menos por enquanto. Eles vão deixar você saber se algo mudar e garantir que seus melhores funcionários estão monitorando a situação.

As “medidas” iniciais do governo são restauradas. Este é o primeiro passo na direção da tirania COVID. Ele vem na forma de éditos sem sentido, como proibições de viagens dirigidas à região onde a nova variante apareceu.

A elite dominante então lhe dirá para começar a agir como o bom gado que você é. Com base no conselho de seus “especialistas” burocratas da Saúde, se você for bem-comportado e extremamente complacente, o COVID não virá afeta-lo. Os faucistas irão lembrá-lo de “confiar na ciência” das máscaras e outras formas de sinalização de virtude submissa, e pedir-lhe para agradecer os “especialistas em saúde pública” que estão trabalhando dia e noite para protegê-lo. Você precisa de governo. Ninguém está seguro sem a Anvisa e a Secretaria ou o Ministério da Saúde. Ninguém. Os burocratas são a ciência e eles sabem melhor. Questioná-los é o mesmo que questionar o próprio conceito de ciência.

À medida que a nova cepa se torna mais dominante e envolve mais testes de PCR, de repente, a nova cepa não é mais branda. É a praga! Pior que nunca! O governo agora deve entrar em ação com “medidas” (lockdowns, fechamento de empresas, toque de recolher e assim por diante) que irão roubar ainda mais seus direitos e liberdades básicos.

A “guerra contra o vírus” agora está a pleno vapor, e é melhor você tomar partido, porque você não quer estar “ao lado do vírus”. A nova cepa é a maior ameaça até agora. Pior do que todas as outras novas cepas que causaram a “praga do século”. Acadêmicos e os burocratas da saúde mostrarão a você outros dois modelos para enfatizar esse ponto.

Eles insistem que todas as coisas que não funcionaram para interromper um vírus da última vez devem ser empregadas para interromper um vírus desta vez. E quanto mais conformidade, melhor. Quatro picadas ao invés de três. Três máscaras ao invés de duas. Campos de quarentena não apenas para os infectados, mas também para contatos próximos. O governo vai insistir em quadruplicar “as medidas” como único caminho a seguir, porque essa cepa é a pior de todas.

O ciclo se repete toda vez que há uma nova variante. E independentemente de ser a variante Alfa ou qualquer uma das 100.000 mutações possíveis para o coronavírus, cada medida tirânica tomada pelos governos para “desacelerar a propagação” ou “parar o vírus” só piorou significativamente a saúde geral. Conforme evidenciado nos últimos dois anos, o governo só pode causar danos ao adotar políticas autoritárias de coronavírus. Omicron é apenas sua última desculpa. Não acredite no novo hype de variante. Não morda a isca desta vez.

Artigo original aqui

 

 

7 COMENTÁRIOS

  1. Quando vi sobre essa variante Omicron na mídia me lembrei na hora de um dos textos que vi aqui no Instituto (não vou lembrar de cabeça agora qual era) que dizia que os políticos iriam usar novas variantes e doses e mais doses da vacina para prolongar essa crise… Dito e feito! Como sempre Instituto Rothbard 10 passos a frente da mídia mainstream e do senso comum! Obrigado por trazer esse conteúdo para nós.

    Meu único medo é que ao que parece o estado agora arrumou mais uma desculpa esfarrapada justificar sua necessidade: O controle de pandemias… Na verdade já existia e foi fortalecida… mais uma opção no vasto buffet das velhas desculpas: incentivar a economia, ajudar os pobres, fornecer justiça e segurança, welfare state e etc o buffet é vasto e variado, basta escolher sua desculpa predileta para ser enganado pela gangue oficial…

  2. Uma característica do sistema de violência agressiva artificial pouco estudada é a sua maneira anárquica e descentralizada de impor a sua agenda de poder parasitário. No geral, associamos estatismo com centralização, quando na verdade a sua eficiência deriva exclusivamente de um vasto mercado livre de pequenas e minúsculas ações cotidianas. Não existe um complô mundial de nazicovidianos, mas uma escalada progressiva de atos aleatórios sem uma conexão direta com as pessoas que originalmente poderiam marginalmente ser os responsáveis: os chineses. Mas assim como uma cidade com milhões de pessoas é abastecida através da ação descentralizada de produtores, os pequenos atos aleatórios – como essa nova cepa, se transformaram na ditadura sanitária.

    Em janeiro de 2020, a China tinha total interesse em esconder o vírus, até porque eles sabiam que não representava perigo algum. Mas eles não podiam saber que a imprensa Internacional ficaria curiosa o bastante “pelo vírus misterioso”. As consequências estão ai…

    O estatismo é uma ideologia que está no ar: vemos suas consequências físicas, mas não como elas surgem. O estatismo é altamente revolucionário neste sentido, pois ele ja alcançou o nível da mão invisível do capitalismo. Assim como um empresário não é a idéia de um mercado livre, um político não é o estatismo. Um e outro são apenas engrenagens em um sistema anônimo.

    O Dr. Fauci, o maior genocida depois de Mao, Hitler e Stálin, acabou de receber do estado de Israel o prêmio de um milhão de dólares por defender a ciência e só dizer a verdade sobre o virus, enquanto os políticos queriam esconder…

    • Eu adoro seus comentários!

      São extremamente ricos de conteúdo e cheio de coisas para falar e discutir!

      Eu queria discordar em um ponto, baseado em uma opinião pessoal minha combinado com algumas coisas que li recentemente.

      Nesse último mês eu estava um pouco mais interessado no sistema bancário, já havia lido alguns livros de escola austríaca no tema. Sempre achei que +- tinha absorvido as ideias principais. Porém resolvi encarar os livros de Rothbard, The Mistery of Banking e O que o governo fez com meu dinheiro.

      Uma lição muito profunda que Rothbard passa, é que existe um mecanismo que impulsiona o gasto público!

      Existem reservas fracionárias, ou seja, os saldos em conta são apenas uma % baixa das reservas em banco. Até aí tudo bem isso é fácil de absorver e mesmo no padrão ouro pode existir bancos fazendo isso!

      Mas um conceito que ficou muito mais claro para mim nessas leituras é que os bancos centrais além de impôr uma moeda de curso forçado, eles permitem que dividas públicas sejam utilizadas como reservas!

      Veja como isso é grave! O governo não produz nada, nunca vai pagar nenhuma dívida e essas dívidas os bancos compram ela e podem emitir X vezes o valor da divida como moeda disponível no mercado. Onde X é nível de expansão monetária aceita “legalmente” no país em questão!

      Agora acabou a teoria. Vamos pensar no que isso implica!

      A matéria prima de trabalho dos bancos são suas reservas, pois quanto mais reservas tiverem mais podem expandir o crédito!

      O que mais compõe reservas de banco no mundo são gastos públicos!

      E aí se você lê jornais diariamente você vê banqueiro financiando youtuber que fala de pandemia, político que defende absorvente grátis, você vê empresas que trabalham no negativo (totalmente dependente de empréstimos bancários) aderindo a pautas ESG, pautas do establishment.

      E o que tudo isso tem em comum?

      Todas essas coisas aumentam os gastos públicos. Todo gasto público é vendido para os bancos que compõe o sistema bancário do país em questão. E esse gasto público é uma mina de ouro para os banqueiros pois ele permite a operação extremamente lucrativa de expandir o crédito em cima do que foi comprado de divída pública!

      Não a toa quando o Brasil estava no governo Lula/Dilma explodindo os gastos públicos enquanto a economia se deteriorava os bancos batiam recordes de lucros!

      Nesses livros Rothbard conta a história do nascimento de vários bancos centrais, e fica claro que uma atividade comum de banqueiros para vencer a resitência da opinião pública é comprar a mídia.

      O COVID foi uma benção para esse mecanismo! E essas pessoas atacaram a opinião pública de varias formas que está no know-how dessa industria passando a sensação que o estatismo é um mercado descentralizado!

      NÃO!!! O estatismo é um pequeno grupo que comanda esse esquema financeiro extremamente lucrativo!

      Porque estou falando isso?

      Porque nós somos um mercado descentralizado, nós somos um gigante assustador para esse mecanismo, nós somos pessoas que não somos facilmente enganadas e facilmente compradas!

      A única coisa que temos que fazer é acreditar em nós mesmos e explicar a verdade da forma mais simples e lógica para o máximo de pessoas e esse mecanismo centralizado em que poucos escravizam muitos vai ser destruído!

      • Obrigado pelo comentário! Eu também acompanho suas postagens atentamente.

        Quando eu escrevo que a eficiência do estatismo vem da sua atuação descentralizada e anarquica, não é sobre o controle material que estes grupos tem sobre determinadas instituições, como o Fraudador Central, mas a maneira como essas informações chegam ao público e como cada agente estatal – monopólio da força agressiva, atua em sua área. No conjunto, o estatismo vem agindo há algum tempo como ensinava Lenin: um passo para trás, dois para frente. O estatismo é uma ideologia revolucionária porque ela superou o tempo-espaço, ou seja, não é algo que dependa de uma instituição, mas de uma espécie de vírus mental. De quem dependia o a monarquia? do Rei. E o estado moderno? do presidente? do banco falsificador central? eu sinceramente vejo o estado por todos os lados, não é uma instituição.

        Eu entendo a maneira como os bancos centrais operam e como eles corrompem o nosso dinheiro. Mas a única coisa que eles conseguem falsificando dinheiro é o controle do trabalho das pessoas, já que eles tem a capacidade de influenciar nas atividades do mercado, afinal, tecnicamente eles estão pagando.

        Esses movimentos dos mercados “privados”, são somente consequência do dinheiro farto e sem custo, pois eles são somente possíveis através do trabalho escravo – quando se paga com moeda falsificada. Todos eles fazem parte de um grupo que opera de forma descentralizada. E isso se reflete nas várias instâncias de poder que coabitam na sociedade, tanto político quanto privado. Sem uma organização central, mas sempre procurando aprofundar o estatismo, ainda que a maior parte deles nem saiba que estão fazendo isso, já que é a própria realidade que eles vivem.

        Esse mecanismo de reservas fracionárias tem um limite: a própria produtividade dos mercados. O sistema só não entrou em colapso ainda por causa dos avanços da tecnologia, que superam a destruição que o governo faz da moeda. Mas com o estatismo opera de maneira descentralizada, eles jamais serão afetados pelas crises que eles mesmos provocam. Toda crise no sistema econômico tem a potencialidade de ser a última. Não essas bobagens genocidas nazicovidianas, mas falta de alimentos, principalmente…

        É muita viagem, mas eu concordo com tudo o que você falou kkkkkkkkk

        • Eu concordo com tudo que você enxerga!

          Deixa eu fazer o advogado do diabo!

          Olha essa frase de Mises:

          O capitalismo não precisa de propaganda nem apóstolos. Suas realizações falam por si. O capitalismo entrega as mercadorias.

          Agora vamos pensar o seguinte: Essa frase continua verdadeira na sua opinião se trocarmos capitalismo por estatismo?

          Na minha opinião não! O estatismo, a mentira tem que ser repetido diariamente, se isso não for feito ele deixa de ser aceito!

          Por isso que esse mecanismo financeiro que eu descrevi é extremamente importante!

          Sem o dinheiro da expansão de base monetária não existe o poder para arcar com os custos de inserir o estatismo na TV, no rádio, no cinema, na música, na cultura em geral, na educação, nas escola e nas universidades!

          Eles são gigantes mas seus custos também!

          Nós estamos em vantagem, a verdade se propaga a custo zero! E só perde para a mentira se forem gastos rios de dinheiro na mentira!

          • A questão é o capitalismo entrega as mercadorias, mas o estado entrega a religião estatal. A crença em Deus sobrevive sem as demonstrações materiais das religiões – cultos, por exemplo -, assim como o estatismo sobrevive sem esse mecanismo financeiro que é, por assim dizer, o seu próprio culto – da falsa prosperidade.

            A situação que se coloca para os libertários não é contar com o capitalismo, pois este sendo natural, não precisa de fato de propaganda. Mas antes de mais nada é liquidar com estes locais de culto estatal, o que na atual situação, seria fazer o mesmo que tentaram com as Igrejas católicas: implodir o banco central.

            O capitalismo na forma como conhecemos hoje, na realidade, não é capaz de fazer uma propaganda adequada, já que seu caráter corporativo tem mais a ver com socialismo do que com mercado. Pergunte para qualquer pessoa um exemplo de empresa capitalista bem sucedida e certamente irá aparecer alguma uma multinacional bilionária e monopolista, não o mini-mercado da esquina.

            O estatismo vem de um longo processo de aperfeiçoamento de sua propaganda ideológica, cuja base material nos dias de hoje é isso que você citou: cinema, mídia, educação. Mas o império romano já falsificava moeda há mais de dois mil anos, só que a propaganda ideológica tinha um outro caráter: glorificar o estado através do seu poder militar. Hoje, busca-se apenas legitimidade.

            Eu acho que as minhas questões estão relacionadas com o “Toward A Strategy For Libertarian Social Change” do Murray fucking Rothbard.

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