Por que as celebridades são progressistas?

5
Tempo estimado de leitura: 21 minutos

Mark Ruffalo, Leonardo DiCaprio, George Clooney, Kevin Bacon, Sean Penn, Madonna, Lady Gaga, Joaquin Phoenix, Liam Neeson, Johnny Depp, Kate Perry, Stephen King, Robert DeNiro, Ben Affleck, Jamie Lee Curtis, Elizabeth Banks, Eva Longoria, Meryl Streep, George Lucas, Roger Waters e Paul McCartney são alguns exemplos de celebridades internacionais que, variando a escala, também atuam como militantes progressistas profissionais.

Entre as celebridades brasileiras, Caetano Veloso, Bruno Gagliasso, Chico César, Chico Buarque, Preta Gil, Letícia Sabatella, Camila Pitanga, Marieta Severo, Pedro Cardoso, Paulo Betti, Wagner Moura, José de Abreu, Gregório Duvivier e Marcelo Serrado estão entre aqueles que também, em graus variados, são bastante conhecidos por seu ativismo político.

Esses nomes, no entanto, são apenas alguns dentre as inúmeras celebridades, tanto estrangeiras quanto nacionais, que são notórias por sua militância progressista — ou que, no mínimo, defendem arduamente alguma pauta política progressista. No entanto, é de conhecimento geral que inúmeras celebridades estão engajadas em ativismo político, e majoritariamente alinhadas à esquerda política. O que não falta são exemplos que confirmam como as celebridades, de maneira geral, tem uma clara inclinação para a esquerda. Em discursos, programas de televisão ou mesmo através da sua arte, as celebridades estão sempre fazendo a apologia do progressismo, e algumas delas chegam até mesmo a defender o esquerdismo mais radical e autoritário.

Para citar um caso muito curioso, o famoso cineasta Oliver Stone — que fez filmes de grande sucesso, como Wall Street – Poder e Cobiça (1987) e Nascido em 4 de Julho (1989) — dirigiu três documentários sobre o ditador cubano Fidel Castro (Comandante, Looking For Fidel e Castro in Winter) e um sobre o ditador venezuelano Hugo Chávez (Mi Amigo Hugo). Tanto Oliver Stone quanto o famoso ator Sean Penn foram amigos pessoais de Chávez, indo até a Venezuela inúmeras vezes para visitá-lo.

Não é segredo nenhum que Hollywood cultiva fetiches exóticos, sendo o progressismo, o socialismo e o esquerdismo apenas algumas das inúmeras excentricidades que integram o universo particular dos ricos e famosos — que é, basicamente, uma realidade paralela, incompreensível para a ordinária plebe do mundo real. Isso mostra como riquezas em abundância podem alienar as pessoas. Afinal, quanto mais rica e famosa uma pessoa fica, mais distante ela estará da realidade.

De fato, uma pessoa excepcionalmente rica (sendo ou não famosa) pode se dar ao luxo de viver completamente alheia à realidade. Ela não precisa estar necessariamente preocupada com as contingências diárias da vida corriqueira e mundana, tampouco com a economia, porque — se alguma grande recessão acontecer, com toda a fortuna que ela tem — ela estará segura, em algum lugar da sua mansão em West Hollywood, cercada de seguranças, consumindo finas iguarias importadas da Europa ou de algum exótico país do sudeste asiático, que lhe serão servidas por criados hispânicos, oriundos provavelmente de algum país da América Central.

Quando uma pessoa tem muito dinheiro, ela pode custear um estilo de vida de exacerbado luxo e conforto. Consequentemente, ela não viverá uma existência pautada pelos dramas e pelas contingências típicas das pessoas comuns, que precisam trabalhar arduamente e constantemente, para pagar por todas as coisas que atendam adequadamente às suas necessidades.

Mas por que o progressismo e ideologias políticas de esquerda são defendidas com tanta mordacidade pelas celebridades? Obviamente, existem inúmeros fatores que contribuíram para que os ambientes nos quais os ricos e famosos transitam se tornassem culturalmente e politicamente monolíticos. Vemos isso no fato de que uma grande parcela das celebridades hoje é assumidamente progressista, e se orgulha disso. Da mesma forma que se orgulham em hostilizar, criticar e até mesmo promover perseguição contra todos aqueles que possuem crenças, opiniões ou convicções diferentes. Uma coisa é certa — todas as celebridades que são progressistas se sentem confortáveis o suficiente para expressar publicamente suas convicções políticas. As celebridades que não são progressistas, no entanto, estão em uma situação muito diferente.

Evidentemente, existem dois tipos de celebridades progressistas — as que defendem a ideologia progressista porque realmente acreditam no suposto humanitarismo de suas pautas e as que defendem a ideologia por uma questão de conveniência e oportunismo profissional, mas que não necessariamente acreditam de fato na ideologia.

O que o grande público geralmente não entende é que a lógica das celebridades é muito similar à lógica das companhias multinacionais e das grandes empresas. Celebridades anseiam ter uma imagem magnífica perante o grande público, da mesma forma que as grandes companhias também o almejam. Assim, da mesma forma que as grandes companhias têm agências de publicidade para assessorar a sua imagem, as celebridades também possuem assessores de publicidade.

Como celebridades geralmente sustentam todo um aparato de pessoas e funcionários — da mesma forma que empresas —, aquelas pessoas que trabalham para uma determinada celebridade tentarão fazer o seu melhor para que a imagem dessa celebridade perante o grande público seja a melhor possível, da mesma forma que uma agência de publicidade dará o seu melhor para passar uma imagem impecável das companhias e empresas que ela representa.

Para citar um exemplo, raramente uma celebridade publica conteúdo ou gerencia suas próprias redes sociais (existem exceções, mas são raridades). Celebridades, em geral, possuem uma equipe de assessores que fazem isso por ela, e eles selecionam com extrema cautela o que será publicado no Instagram, no Facebook e no Twitter, e também calculam meticulosamente as palavras da legenda que acompanharão o vídeo ou a foto a ser publicada. Atualmente, existem empresas (geralmente são agências de publicidade) especializadas em gerenciar as redes sociais de celebridades e pessoas famosas. E todo conteúdo é pré-aprovado, antes de ser publicado online.

Assim, muito do conteúdo que inúmeras celebridades declaram publicamente foi antes previamente avaliado e aprovado pelos seus assessores. Há um cálculo de riscos embutido em tudo o que uma celebridade fala publicamente, quer seja feito diretamente pelos seus assessores pessoais, ou então pelos funcionários dos conglomerados de mídia, quando a celebridade em questão fala na televisão.

É verdade que nem sempre dá para controlar ou gerenciar perfeitamente o que as celebridades falam publicamente. Afinal, celebridades não são robôs — elas são até certo ponto seres humanos relativamente comuns, não são autômatos que podem ser programados de forma impecável, de maneira a impedir constrangimentos ou danos colaterais em 100% das ocasiões. Às vezes, determinadas celebridades falam coisas irrefletidas, que repercutem muito mal. Mas geralmente a celebridade em questão se retrata, por pressão dos seus assessores de imagem.

É justamente nesse ponto, na questão da imagem, que a ideologia progressista favorece muito as celebridades. Embora políticas progressistas, sempre que aplicadas, acabem por corroer e destruir uma sociedade por completo — e a situação atual da Europa, especialmente de países como Suécia e Alemanha, que implantaram pautas progressistas politicamente corretas, como a imigração desenfreada, atestem isso perfeitamente —, elas são lindas na teoria. E defendê-las publicamente dá enorme vantagem e muito crédito social a uma celebridade. Ao passo que defender políticas de direita, conservadoras ou de livre mercado (embora contribuam para o progresso, para o desenvolvimento e para a segurança da sociedade) fazem uma pessoa parecer egoísta e interesseira.

Basicamente, tudo o que uma celebridade (ou pseudocelebridade) precisa fazer para se autopromover é falar palavrinhas bonitas politicamente corretas. É um caminho fácil de ser trilhado. Defender aquilo que é salutar, moralmente correto e eticamente benevolente, no entanto, é muito mais difícil. Exige consistência intelectual e conhecimento histórico para se refutar argumentos ideologicamente distorcidos, além de não conferir a qualquer celebridade pontos extras no crédito social da sua imagem pública. Pelo contrário — falar verdades contundentes e inconvenientes certamente danificará a sua imagem.

Primeiramente, é preciso entender que a maioria das pessoas, lamentavelmente, não possui suficiente envergadura intelectual para compreender coisas profundas (o que inclui inúmeras celebridades). Em segundo lugar, falar e repetir palavrinhas bonitas é algo muito mais palatável para uma sociedade fútil, superficial e consumista, incapaz de vislumbrar o fato de que a construção de uma sociedade civilizada, coesa e decente é um projeto de longo prazo.

O caminho rápido e simples para se manter em evidência na grande mídia, portanto, é muito simples. Para parecer uma pessoa pura e sacrossanta, tudo o que uma celebridade precisa fazer atualmente é proferir um discurso politicamente correto impregnado de palavras bonitas e graciosas. O segredo é repetir palavras como “caridade”, “bondade” e “generosidade” à exaustão, o que vai fazer você parecer a pessoa mais benevolente, sensível, abnegada e compassiva que já pisou neste mundo.

Há um humanitarismo de fachada embutido nas políticas progressistas, e defende-las com veemência e convicção beneficia publicamente a imagem de uma celebridade. E para uma expressiva parcela das celebridades, a imagem que elas cultivam perante o grande público é muito mais importante do que qualquer outra coisa que elas têm a oferecer. O que realmente importa no mundo das celebridades é a imagem. Esqueça resultados concretos. Parecer engajado e ter “consciência política” é definitivamente muito mais importante.

Literalmente, tudo o que você precisa fazer é pegar um microfone e defender alguma pauta progressista, como a imigração irrestrita, desenfreada e sem limites, como solução para a crise dos refugiados (como o ator George Clooney já fez). Repita a palavra “humanitarismo” um monte de vezes, e jamais mencione os custos disso para os pagadores de impostos. E não esqueça de omitir a parte sobre o aumento inequívoco de crimes como roubo, assassinato e estupro.

Em função dos benefícios para a imagem pública, as celebridades — sobretudo as norte-americanas, que usufruem de notoriedade a nível global — aprenderam muito bem a desempenhar o papel de agentes sociais das causas humanitárias, atuando como embaixadores benevolentes do ativismo profissional. Essas pessoas compreenderam como uma militância ativa e engajada impulsiona a carreira e os mantém em evidência na mídia mainstream. O importante é militar. Até mesmo os filmes devem expressar uma mensagem política. Hollywood foi convertida em uma indústria a serviço da propaganda política progressista.

Militar, militar sem parar. Algo que um ator como George Clooney (já mencionado) sabe fazer muito bem. George Clooney é ativo politicamente há décadas. Há muitos anos atrás, ele participou de inúmeras ações com o objetivo de chamar a atenção do mundo para a crise em Darfur — parte integrante da guerra civil no Sudão. Ele chegou a participar de dois documentários sobre Darfur. Apesar de sua militância não ter feito nenhuma diferença para melhorar a vida dos sudaneses, ele recebeu — junto com outro ator, Don Cheadle — um prêmio (Summit Peace Award) por sua tentativa de mitigar o conflito e a crise humanitária em Darfur. No discurso que fez, no entanto, o ator teve a humildade de reconhecer o seu fracasso.

Em 2010, George Clooney participou de uma discussão sobre o Sudão na Casa Branca, com o então presidente Barack Obama. Desse período em diante, o famoso astro de Hollywood passou a colecionar uma longa lista de gestos “humanitários”, todos devidamente publicizados pela grande mídia. A dura vida de uma celebridade — tomar café com biscoitos de vez em quando com chefes de estado, discutir problemas alheios e acreditar que está salvando a humanidade.

O ator e mulherista Leonardo DiCaprio, da mesma forma, é bem conhecido por ser um militante engajado e um progressista inveterado. O ator de Titanic já fez no mínimo uma doação substancial para a organização de direitos homossexuais GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), apoiou Hillary Clinton na eleição presidencial de 2016 e Joe Biden na última eleição. Ele é também muito conhecido por ser um entusiasta das pautas climáticas e por constantemente conceder aos seus fãs, através das redes sociais, suas maravilhosas opiniões sobre a Amazônia e sobre o governo do presidente Lula.

Militante a um grau verdadeiramente intolerável, no entanto, foi o ator Joaquin Phoenix — famoso por ter interpretado o Coringa, em filme de 2019 —, quando proferiu um discurso saturado de ideologia politicamente correta no Oscar de 2020. Foi algo tão lacrador e universitário, que chegou a ser desconcertante e embaraçoso a um nível cósmico. Mas no ambiente cultural monolítico em que vivemos, não seria diferente em uma cerimônia como o Oscar, evento que foi reduzido a um espetáculo político, cuja finalidade única é entreter a elite progressista.

Nos discursos que fazem, as celebridades progressistas falam geralmente as mesmas coisas genéricas, redundantes e vazias; platitudes destituídas de coesão e significado real — o que, na prática, só serve para mostrar quão descoladas elas estão da realidade. Elas jamais hesitam em manifestar sua adesão à religião secular progressista, bem como sua crença resoluta de que suas pautas ideológicas podem salvar a humanidade. Ou simplesmente surfam nessa onda, já que isso faz muito bem para a imagem pública de qualquer celebridade.

De fato, sabemos muito bem que não existe um plano concreto e efetivo para ajudar a humanidade. O que realmente importa para qualquer celebridade, no final das contas, é passar uma boa imagem para o grande público. Portanto, fazer belos discursos politicamente corretos, proferir palavras graciosas e sensíveis, abraçar crianças africanas e tirar fotos com políticos é algo que beneficia muito a imagem de uma celebridade perante o público. Bono, o famoso cantor da banda irlandesa U2, foi amigo de presidentes americanos, como Bill Clinton e Barack Obama, e confraternizou com ambos com certa regularidade (da mesma forma como se encontrou também várias vezes com Lula).

Passar uma imagem de seres “evoluídos”, “politizados” e “humanitários”, de alguma forma, faz parte da agenda de muitas celebridades. Elas gostam de fazer declarações nobres, aparecer em capas de revista e usar frequentemente palavras como “amor”, “solidariedade” e a expressão “direitos humanos” em seus discursos. Suas aparições públicas pomposas, no entanto (muitas delas exibidas em programas de televisão), deixam a seguinte dúvida: essas pessoas realmente querem ajudar a humanidade, ou querem simplesmente edificar para si mesmas uma imagem de “bom samaritano”?

Eu não tenho nenhuma inclinação para acreditar nas supostas boas intenções de qualquer celebridade, seja ela qual for. O grande público, no entanto, que observa de fora, não sabe o quanto o mundo das celebridades é altamente competitivo, e celebridades frequentemente competem entre si para ver qual delas é a mais badalada, qual é a mais convidada para participar de Talk-Shows, qual delas recebe mais solicitações para participar de entrevistas, qual delas tem a melhor e a mais eficiente equipe de marketing e publicidade, qual delas tem maior número de seguidores nas redes sociais, qual delas recebe mais propostas de trabalho e qual delas tem maior presença midiática, seja em capas de revista, em programas de televisão ou em algum podcast famoso, com milhões de seguidores.

Como a ideologia progressista é a ideologia da moda, seguir essa trend certamente faz uma celebridade ganhar mais evidência. Defender pautas climáticas, abraçar árvores, defender o vegetarianismo, publicar fotos nas redes sociais com golfinhos fofinhos e publicar um vídeo discursando sobre a importância de proteger as baleias enquanto segura um cartaz do Greenpeace são hoje componentes fundamentais para o êxito de uma celebridade.

Não há o que questionar. Nenhuma celebridade hoje terá algum êxito ou aumentará sua popularidade defendendo livre mercado, empreendedorismo, consumo de carne, masculinidade, estoicismo, artes marciais, posse e porte de armas, cristianismo, a infalibilidade da Bíblia e o amor de Deus. Qualquer celebridade que defender isso estará decretando o fim da sua carreira, em todos os sentidos. Claro que, caso alguma celebridade fizesse isso, ela sem dúvida receberia a admiração e a aprovação de milhões de pessoas comuns, que hoje não tem os seus valores devidamente representados na política e na cultura. Mas essa aprovação pública — que seria proporcional à reprovação e demonização da grande mídia — não seria suficiente para sustentar a carreira dessa celebridade, visto que os contratos, a publicidade e consequentemente o sustento de uma celebridade são altamente dependentes de poderosas companhias, administradas e gerenciadas por pessoas influentes, que igualmente subscrevem à tirania política, ideológica e cultural da beautiful people.

Evidentemente, coisas como livre mercado, empreendedorismo, consumo de carne, masculinidade e crença em um livro sagrado como a Bíblia são coisas não apenas construtivas e edificantes, como fundamentais e necessárias para a manutenção da sociedade. Mas como vivemos em ambientes (sejam eles políticos, culturais ou profissionais) saturados de progressismo ideológico politicamente correto, é impossível defender essas coisas e manter uma imagem pública positiva. E isso por motivos que já foram mais ou menos explicados. Mas vamos aprofundá-los mais um pouco.

A questão é que defender qualquer pauta progressista faz você parecer uma boa pessoa, um anjo caridoso, altruísta e benevolente, a personificação da generosidade e do amor. Atualmente, isso tornou-se um requisito imprescindível para qualquer celebridade que deseja cultivar uma imagem pública graciosa, humanitária e sensível. Defender as borboletas da Amazônia, as girafas do Congo, os macacos do Zimbábue, as zebras da Guiné-Bissau (não precisa ter coerência, cite um animal gracioso e fofinho e em seguida um país qualquer), o vegetarianismo, a não-binariedade, o igualitarismo, a ideologia de gênero e o confisco de armas em nome da paz e do amor, é o que a grande mídia aprova e deseja replicar.

Para o público mais alienado — para as pessoas que ainda se informam através da televisão —, esse discurso parece gracioso, singelo e bonito. É por isso que uma menina rica da Suécia como Greta Thunberg fez tanto sucesso. Ela fala o que a grande mídia quer ouvir e replicar. Ela dá soluções simplórias para problemas complexos. Ela fala o que é gracioso, singelo, sensível e bonito — e não o que é eficiente, correto, produtivo e verdadeiramente eficaz.

Tudo aquilo que é correto, eficiente, verdadeiramente edificante e que efetivamente produz resultados, é inadvertidamente doloroso, requer trabalho sistemático, não é fácil de ser implementado e definitivamente não requer coisas prejudiciais, deletérias e inúteis como ativismo político, centralização de poder ou supervisão governamental, mas exige anos de trabalho árduo.

Todas as coisas construtivas são, portanto, projetos de longo prazo. O progressismo, por sua vez, contempla unicamente resultados imediatos. Por isso, valoriza tanto a via política, e descarta sempre o mercado como sendo algo maléfico, que perpetua o egoísmo, a ganância e o desejo de enriquecimento ilícito entre os indivíduos. O progressismo, portanto, de um ponto de vista objetivo, produtivo, material e mercadológico, é uma ideologia que perpetua a estagnação e a miséria.

Se você defender o capitalismo, os progressistas irão acusá-lo de ser um sujeito ganancioso. Se você defender a iniciativa privada, será acusado de fazer a apologia da exploração. Se você defender o porte e a posse de armas, vão acusar você de promover a violência e a mortandade. Se você defender que homens sejam homens, vão acusá-lo de promover a masculinidade tóxica. Literalmente, qualquer pauta que não for progressista é passível de demonização, dada a imposição da ideologia progressista em praticamente todos os espaços, sejam eles culturais, corporativos, midiáticos, sociais, políticos ou profissionais. Literalmente, qualquer pauta que não for progressista possui um arcabouço teórico difícil de defender, visto que não emprega o uso de palavras fofinhas, seus resultados são todos de longo prazo e sua compreensão demanda coesão e consistência intelectual — algo que a maioria das pessoas não tem.

Outra questão igualmente importante está no fato de que o beautiful people não quer a solução real dos problemas da humanidade. O que o beautiful people realmente quer é ouvir soluções fáceis, fofinhas e bonitinhas, análogas a uma visão de mundo simplória e intelectualmente deficiente. Isso é bom para essas pessoas porque adotar esta visão de mundo não implica em grandes mudanças na vida pessoal, dado que o progressismo terceiriza para o governo as soluções de todos os problemas da humanidade.

Isso invariavelmente nos leva a outro ponto — o progressismo é a religião do legalismo e do estatismo. Progressistas tem a crença irracional de que a criação de leis resolverá todos os problemas da humanidade. É só burocratas criarem um monte de leis progressistas, sustentadas por uma constituição progressista, e então todos os problemas do mundo serão resolvidos. Será apenas uma questão de tempo até a utopia progressista ser deflagrada na Terra.

Sempre simplórios e descolados da realidade, progressistas mostram através de suas atitudes um grau de ignorância titânico sobre as questões mais elementares da sociedade, da economia e do comportamento humano.

Eles querem a paz na Terra. Então é só pedir para o governo criar uma lei que proíba o caos. Em nome das causas climáticas, eles querem que todas as pessoas do mundo só comam alface. Então é só criar uma lei para proibir as pessoas de comerem o que elas quiserem. Querem acabar com a masculinidade tóxica. Então é só criar uma lei que proíba filmes e jogos violentos. Querem proibir a heteronormatividade. Então é só criar uma lei que obrigue os homens a serem mais sensíveis e a usarem roupas coloridas e cintilantes.

De fato, não dá para ser mais burro, infantil e simplório do que um militante progressista. Sua fé irracional no estado, no governo, na classe política e na construção de um secular paraíso terrestre definitivamente não conhece limites.

A grande questão é que pautas progressistas são inerentemente coletivistas — elas são, portanto, genéricas e por isso não requerem prestação de contas, nem demandam qualquer tipo de responsabilidade individual. Tudo pode e deve ser terceirizado para o governo, a gloriosa e onisciente entidade magnânima capaz de deflagrar o paraíso na Terra.

Isso não acontece com pautas de livre mercado, conservadoras ou que defendem a descentralização radical. Essas são pautas que demandam responsabilidade individual e prestação de contas em algum nível. Algumas delas requerem uma percepção bastante individualista da realidade (o que é totalmente válido, a depender das circunstâncias e peculiaridades presentes na vida de determinado indivíduo).

Pautas de livre mercado, conservadoras ou que defendam a descentralização, no entanto, ainda que promovam desenvolvimento (tanto no micro quanto no macro) não tem como ser socializadas, visto que todas elas demandam tanto a responsabilidade individual quanto a não-intervenção do governo. Consequentemente, todos aqueles que as defendem podem ser categorizados como egoístas gananciosos desesperados por lucro avarento e desonesto. De fato, não há como defender pautas como o livre mercado, o empreendedorismo ou o porte e a posse de armas e parecer um herói social.

No entanto, essas coisas realmente funcionam, promovem desenvolvimento, prosperidade e as liberdades individuais. Mas sua defesa teórica demanda visão de longo prazo, e exige consistência intelectual para uma compreensão dinâmica e profunda de suas ações práticas. Quantas pessoas poderiam, de fato, compreender a lógica por trás de conceitos como descentralização, livre mercado, empreendedorismo, capitalismo, privatização, erradicação da burocracia governamental e da propriedade intelectual e o fim do salário mínimo? E seriam elas capazes de perceber como todas essas coisas estão, de uma forma ou de outra, interligadas? E como fazer as pessoas perceberem que todas essas coisas são catalisadoras de progresso, prosperidade e desenvolvimento? E que não existirá desenvolvimento sem que se cultive devidamente todos esses elementos, tão fundamentais para o progresso da sociedade?

E, diga-se de passagem, todas essas questões são apenas alguns princípios básicos. Mas mesmo essas questões básicas não são ensinadas nas escolas, o que mostra quão deficiente é o nível do ensino na sociedade atual.

Adicionalmente, muitas pessoas possuem um nível intelectual terrivelmente baixo, e para piorar, são emburrecidas diariamente pela mídia corporativa mainstream. Como, então, seria possível educar as massas, para que elas compreendam o que realmente produz progresso, prosperidade e desenvolvimento? Como fazê-las compreender que o progressismo não produz progresso? Que, na verdade, essa ideologia nefasta serve como um agente político que promove o retrocesso da sociedade, de todas as formas e maneiras possíveis?

É irônico, mas a ideologia que não funciona na vida real, o progressismo — e contribui muito mais para destruir a sociedade do que para edifica-la —, possui um discurso bonito, sensível e gracioso. É uma ideologia totalmente superficial e infantil, mas é abundante em frases singelas e graciosas. Aquilo que funciona, por outro lado (o livre mercado e as liberdades individuais), é ofensivo demais para uma sociedade sensível, doutrinada pela mídia, desesperada por soluções fáceis e incapaz de compreender qualquer coisa de natureza mais complexa. Thomas Sowell explicou isso de forma excepcionalmente precisa, quando declarou: “Grande parte da história social do mundo ocidental nas últimas três décadas envolveu substituir o que funciona pelo que soa bem.”

É evidente que o progressismo é uma ideologia simplória, visto que não viabiliza nem propõe soluções efetivas para os problemas que julga combater. É também uma ideologia altamente elitista, que não respeita os mais pobres, e os poucos recursos que estes possuem, para lidar com os problemas do cotidiano.

Analisemos a questão da violência. Para militantes progressistas, é errado possuir armas. Muitas celebridades progressistas, de fato, não possuem armas, mas elas andam com seguranças que estão fortemente armados. Suas mansões permanecem igualmente fortificadas, possuindo vigilância 24 horas por dia, sete dias por semana.

Mas e o cidadão comum que não possui dinheiro para pagar por seguranças ou empresas de vigilância? Ele não pode ter armas para se defender? Se for assaltado, ele deve se contentar em ser roubado? Militantes progressistas vão argumentar que a polícia existe para isso, ignorando o fato de que a polícia não previne crimes. A polícia estatal serve majoritariamente para recolher cadáveres e burocratizar a cena de um crime depois que o crime já foi cometido.

Em sua falta de empatia pelos seres humanos, progressistas negligenciam completamente a necessidade das pessoas por segurança. Muitos progressistas ingênuos presumem que todos os criminosos roubam unicamente para saciar alguma necessidade imediata, como a fome. Portanto, se você for assaltado, entregue sua carteira e seu celular e nada lhe acontecerá. Eles ignoram o rompante de latrocínios — roubo seguido de morte — que existe em um país como o Brasil. Quer dizer que se você for assaltado, você não deve ter uma arma para se defender? Para um militante progressista, a resposta é não. Você não deve ter uma arma e nem sequer deve tentar se defender. Quem você pensa que é para agredir um bandido? Para a esquerda lacradora militante politicamente correta, posse, porte de armas e legítima defesa é coisa de fascista. A vida de um criminoso possui valor. A sua, não.

Infelizmente, por mais irracional, insano, infantil e despótico que seja, o progressismo é fácil de defender. Para piorar as coisas, ele está na moda. A ideologia progressista é amplamente promovida pelas universidades, pelas grandes corporações, pelas mídias sociais, pelos grandes estúdios cinematográficos e pela mídia corporativa mainstream. Portanto, se você é uma celebridade, e defende pautas progressistas, tem tudo a ganhar com isso. Você vai refinar sua imagem, se tornará uma pessoa mais badalada, pode ser considerado o homem (ou a mulher) do ano, pode aparecer na capa da revista Times (ou da Vogue) e pode até mesmo ser indicado ao prêmio Nobel (ou a algum outro prêmio genérico, que a elite progressista constantemente confere aos membros da sua patota).

Para conquistar isso, tudo o que uma celebridade precisa fazer é comparecer a alguns comícios de esquerda, proferir alguns discursos cheios de palavras bonitas e carinhosas, repetir aleatoriamente palavras como “paz” e “amor”, falar que só come comida vegetariana (mesmo que na privacidade da sua vida particular não faça isso), falar de Donald Trump como se ele fosse pessoalmente responsável por todos os males que acometem a humanidade, falar com exacerbado grau de desespero que se algo não for feito em relação ao aquecimento global, todo o gelo da Antártida vai derreter e até 2025 o Cazaquistão (ou outro país qualquer) provavelmente vai estar debaixo d’água e publicar nas suas redes sociais fotos suas distribuindo sanduíches a pobres moradores de rua de Mogadíscio. Siga essa receita e voilá — se você está entre os ricos e famosos, será uma celebridade progressista padrão, com aquele sorriso gracioso e pleno, capaz de “salvar a humanidade”.

Em função dos ganhos de poder político e social que usufrui em um ambiente tão anestesiado pela dissonância cognitiva das massas, tanto a militância quanto a grande mídia politicamente correta estão ativamente engajadas em promover as celebridades progressistas e demonizar ativamente quem promova qualquer coisa contrária à essa agenda.

Isso significa, no entanto, que todas as celebridades são progressistas?

É evidente que não. Existem algumas celebridades que não são progressistas. E algumas delas tem coragem de falar publicamente sobre suas crenças e convicções, apesar dos riscos consideráveis — senão à reputação pessoal de uma celebridade, certamente pode danificar bastante a sua carreira, ou até mesmo comprometê-la por completo.

O famoso ator Kurt Russell já expressou em inúmeras ocasiões suas posições libertárias. Afirmou em certa ocasião que ele é um “libertário radical” (ele usou a expressão hardcore libertarian). Outro ator famoso conhecido por ser um libertário convicto é Vince Vaughn, que expressou seu apoio a Ron Paul nas eleições de 2008 e 2012, bem como sua veemente oposição à toda e qualquer política de controle de armas. Em artigo anterior, eu já havia mencionado como Hollywood tentou acabar com as carreiras de atores como Antonio Sabàto Jr. (por defender Donald Trump) Kevin Sorbo (por ser cristão e defender o cristianismo) e Gina Carano (por criticar a cultura do cancelamento e a militância totalitária da patrulha ideológica politicamente correta).

No entanto, as celebridades que não são progressistas e falam abertamente sobre suas convicções parecem ser relativamente poucas, se comparadas ao montante de celebridades progressistas. Mas é claro que isso pode tratar-se apenas de uma impressão equivocada. A questão é que como o ambiente cultural não oprime as celebridades progressistas, elas se sentem muito à vontade para falar a respeito do seu ativismo político. E por isso muitas delas falam abertamente sobre as suas convicções, sem moderação.

Isso pode passar a falsa impressão de que elas são a maioria, quando na verdade a maioria das celebridades pode muito bem ser avessa ao progressismo politicamente correto. Elas só não se expressam ativamente e permanecem em silêncio porque temem repercussões negativas sobre suas opiniões e convicções pessoais. O que é um receio justificável, visto que, atualmente, se opor abertamente à religião secular politicamente correta pode resultar em cancelamentos, demissões, controvérsias desnecessárias ou alguma outra forma de retaliação.

De qualquer forma, não temos como saber como a maioria das celebridades realmente pensa, visto que o ambiente cultural é monolítico, e só permite que um lado possa se manifestar livremente. O outro lado é frequentemente censurado, constrangido ou punido quando se expressa. Portanto, o fato de que a maioria das celebridades é progressista pode tanto ser uma verdade, como pode muito bem tratar-se apenas de uma impressão equivocada. Não temos como saber com exatidão. As celebridades assumidamente progressistas podem ser apenas e tão simplesmente o lado que faz mais barulho, já que elas usufruem de todo o espaço disponível na mídia mainstream para se manifestarem livremente, sem nenhum tipo de restrição. O outro lado não possui esse privilégio.

Em virtude da censura exacerbada e das punições vigentes deflagradas pela cultura do cancelamento, são poucas as celebridades não-progressistas que se manifestam abertamente sobre as suas crenças e convicções. As celebridades que não são progressistas estão sujeitas a terem suas carreiras sabotadas ou boicotadas de alguma forma — mas esse problema não acomete de nenhuma forma, maneira ou circunstância as celebridades que são assumidamente progressistas (ou seja, o lado progressista está seguro e não corre nenhum risco).

Portanto, aquelas celebridades que não são progressistas sabem que vivem em um ambiente demasiadamente nefasto e opressivo, que não permite a elas expressarem-se livremente. Consequentemente, é natural que elas sejam mais cautelosas. Nem todas elas falam abertamente sobre política, pois sabem que — se não expressarem sua aprovação incondicional pelo progressismo e por todas as suas pautas — podem efetivamente acabar com as suas próprias carreiras. Sendo assim, muitas celebridades permanecem neutras. O famoso ator Keanu Reeves é bem conhecido por nunca ter se manifestado sobre política.

Em muitos sentidos, o Brasil é um país sem identidade própria, sendo simplesmente um “copiar e colar” da cultura e da política americana. A mesma trend das celebridades progressistas de lá é copiada pelas celebridades e pseudocelebridades progressistas daqui. E exatamente da mesma forma, a mídia mainstream nacional venera e dá ampla exposição às celebridades progressistas politicamente corretas, enquanto ignora, censura, constrange ou demoniza as celebridades que não são progressistas e que não defendem a agenda politicamente correta.

Basicamente, o progressismo hoje é amplamente defendido pelas celebridades porque é uma ideologia cujo discurso fofinho, bonitinho e supostamente humanitário confere a elas muito crédito social, dando a elas ampla exposição e visibilidade. E isso é o que as celebridades mais desejam, visto que o maior temor entre os famosos é cair no esquecimento e ser relegado ao ostracismo. Sendo assim, defender o progressismo politicamente correto pode consolidar reputações, visto que propicia o cultivo de uma imagem pública filantrópica e humanitária, ajuda as celebridades a conseguirem mais contratos e oportunidades de trabalho, faz com que elas consigam transitar com mais facilidade pelos círculos glamorosos e requintados das elites e adicionalmente elas se tornam adoradas pela grande mídia. Ou seja, elas têm praticamente tudo a ganhar e nada a perder.

Se opor com veemência ao progressismo politicamente correto, por outro lado, pode custar a carreira e a imagem pública de uma celebridade, causando assim danos irreparáveis à sua reputação. Uma celebridade que se opõe explicitamente à ditadura cultural politicamente correta pode ser condenada ao ostracismo, o que certamente irá comprometer a sua capacidade de manter o estilo de vida luxuoso e refinado com o qual ela se acostumou. Então, acuadas e intimidadas, celebridades geralmente avaliam tudo o que elas têm a perder, caso entrem em um confronto direto com a vaca sagrada do status quo vigente. Muitas delas decidem, portanto, que, quando o assunto é política ou crenças pessoais, o melhor a fazer é ficar em silêncio.

O sistema progressista está sempre buscando formas e maneiras de controlar as massas; e a verdade é que nem mesmo as celebridades escapam da tirania. Não devemos esquecer que uma expressiva parcela de homens ricos e famosos foram arbitrariamente condenados durante a caça às bruxas que foi o movimento totalitário feminista MeToo, que condenou diversos homens por estupro e assédio, muitas vezes fazendo malabarismos jurídicos retroativos para validar acusações de décadas passadas.

Nos Estados Unidos, o movimento MeToo arruinou a carreira de inúmeras celebridades. Um dos casos de maior repercussão envolveu o ator e comediante Bill Cosby, condenado em 2018 por supostamente molestar uma mulher em janeiro de 2004. Encarcerado por quase 3 anos, ele foi solto em junho de 2021, ao ser favorecido por uma decisão da Suprema Corte, que constatou vícios no devido processo legal, que acarretaram em violações da 5ª e da 14ª emenda. Aqui no Brasil, o MeToo forçou atores veteranos como José Mayer a se aposentar. Na Índia, ele deu origem a um movimento reativo, que ficou conhecido como MenToo, no qual atores e celebridades daquele país se uniram para expor e reagir a falsas acusações de assédio.

No presente momento, a ditadura totalitária politicamente correta é a bola da vez. É a ideologia de estimação do establishment, que dá as cartas do jogo e determina regras de conduta e padrões de comportamento para o beautiful people. Não obstante, podemos ver qual é o caráter, os valores e as virtudes de uma determinada celebridade, pela maneira como ela se comporta em público. No final das contas, é a sua conduta — se ela se conforma com os valores progressistas, ou se os defende abertamente, ou se permanece neutra —, que diz muito a respeito de quem ela realmente é.

Coragem para desafiar abertamente a tirania cultural do monopólio progressista e bater de frente contra o sistema e contra a ditadura totalitária politicamente correta, no entanto, é algo que apenas uma parcela excepcionalmente pequena de pessoas famosas está fazendo (e quase nunca são celebridades de 1º escalão, mas de 2º e 3º). Via de regra, elas sempre pagam o preço por isso, de uma forma ou de outra. O ostracismo total e a falta de oportunidades de trabalho são as fatídicas, mas previsíveis, consequências da coragem. Isso quando não acontece coisa pior.

A covardia não requer virtudes morais. Não é, portanto, surpresa nenhuma que a maioria das celebridades prefira a conformidade da covardia do que as ingerências da coragem. A maior parte delas vai dançar conforme a música para manter suas preciosas carreiras, reputação, visibilidade, status e privilégios. O mundo das celebridades nos mostra, na prática, que — assim como o restante da sociedade — ele é constituído de algumas raríssimas exceções virtuosas, que estão no meio de uma maioria medíocre.

 

 

 

Leia também Os anticapitalistas: os bárbaros chegam aos portões

5 COMENTÁRIOS

  1. Clint Eastwood, um dos maiores cineastas de todos os tempos, também é libertário. Entre as celebridades que não se venderam ao establishment progressista, me vêm à mente também Mark Wahlberg, Jim Caviezel e Mel Gibson.

  2. Wagner, gosto dos seus artigos, mas evite publicar textos muito extensos, isso cansa o leitor e muitas vezes acaba repetindo o que nós que acompanhamos seu trabalho este site já sabemos. Este por exemplo poderia ser dividido em duas partes, Abraço.

    • Eu também percebo isso em vários textos do Instituto Rothbard são textos muito longos que acaba se tornando cansativo. Esperamos sim textos explicativos e claro naquilo que fala mas como uma seção de textos diários esperamos algo mais sucinto também.

  3. Oi Gabriel e Luiz, concordo com vocês apesar de ter de admitir o caráter didático dos textos do Wagner, que muitas vezes requerem alguma repetição no sentido de recontextualizar uma abordagem muitas vezes clara para nós, porém não tão acessível ao leitor que recém está acessando este site!
    Parabéns Hertzorg!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui