Progressismo — Nazismo Reverso, Reducionismo Simplório e Lixo Ideológico

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A ideologia progressista é, sem dúvida nenhuma, a grande tragédia ideológica do nosso tempo. Além de ser um sistema de crenças completamente deturpado, baseado em uma cosmovisão fantasiosa da realidade, trata-se de uma seita de adultos histéricos, egocêntricos e narcisistas, com mentalidade infantil e necessidade patológica de sinalizar virtudes, que acreditam cegamente em utopias, recusam-se terminantemente a assumir as responsabilidades da vida adulta e enxergam o estado como um deus onipotente que resolverá todos os seus problemas. Mas a tragédia da seita progressista não para por aí. Em sua totalidade, o progressismo é um conjunto de falácias e aberrações ideológicas tão descoladas da realidade, que chega a ser hilário acreditar na mera possibilidade de que existam pessoas dispostas a acreditar em um sistema de crenças tão torpe, irracional, fantasioso e infanto-juvenil.

Comecemos pelo fato de que o progressismo é uma ideologia ostensivamente simplória e reducionista, que não contempla em nenhum momento as complexidades da realidade. Afinal, sabemos que para o progressismo a sociedade pode ser dividida em duas categorias distintas: a classe opressora e as classes oprimidas. A classe opressora, é claro, é a dos homens brancos. A classe dos oprimidos são todas as demais: a das mulheres, dos homossexuais, dos integrantes do movimento trans, da categoria fictícia de seres humanos não-binários, dos negros, dos indígenas e de todas as demais classes que fazem parte do guarda-chuva progressista, de pessoas que são consideradas oprimidas por alguma razão fantasiosa, e que podem ser facilmente manipuladas como idiotas úteis de projetos de poder de coalizões e grupos políticos.

Podemos afirmar, categoricamente, que os adeptos do progressismo são adultos chorões completamente incapazes de lidar com as dificuldades da realidade; e que, portanto, precisam do auxílio do supremo e onipotente deus-estado para não se sentirem tão inseguros diante das incertezas da vida. São basicamente crianças em busca do colo e da proteção de uma pessoa adulta. O “adulto”, nesse caso, é o gracioso e protetor estado paternalista.

A ideologia progressista é, acima de tudo, uma imoralidade coletivista totalitária, que não aceita divergências, nem tolera questionamentos (qualquer semelhança com o nazismo não é mera coincidência). Quando um negro, por exemplo, se declara conservador, os progressistas se sentem ultrajados, e prontamente se dispõem a atacar, criticar e ofender esse indivíduo. Isso ocorre porque os progressistas se consideram os legítimos proprietários das pessoas e dos grupos que eles alegam proteger e defender.

Quando alguém de algum desses grupos rejeita a ideologia coletivista progressista, e assume a sua individualidade, os progressistas reagirão duramente, alegando que tal pessoa se vendeu para a elite branca, e que está traindo a sua classe. Por ser uma ideologia inerentemente coletivista, o progressismo rejeita de forma áspera e categórica a individualidade humana (repito — qualquer semelhança com o nazismo não é mera coincidência).

Sem dúvida nenhuma, um dos maiores problemas do progressismo vem do fato dele ser uma ideologia terrivelmente simplória, que em nenhum momento contempla as complexidades da realidade ou da natureza humana. Para os progressistas, apenas homens brancos são capazes de fazer o mal. Mulheres, homossexuais, transexuais, pobres, indígenas e negros (contanto que eles sejam progressistas) são almas inerentemente puras, virtuosas, esplendorosas e sacrossantas. Pessoas que pertencem a esses grupos são incapazes de praticar o mal. A maldade é uma atribuição exclusiva do homem branco. Apenas homens brancos podem matar, sequestrar, roubar e agredir outras pessoas. Os indivíduos que pertencem aos grupos defendidos pela ideologia progressista são criaturas de inenarrável e cristalina bondade, que não tem nem sequer a mais vaga noção do que venha a ser a malevolência, e precisam ser urgentemente protegidos do cruel homem branco, pelo gracioso, diligente e onipotente estado benfeitor.

Tal definição mostra quão reducionista, irracional e hilária é a ideologia progressista. É fundamental ter capacidades cognitivas excepcionalmente reduzidas para acreditar com sinceridade em uma ideologia tão simplória e mundana, que em nenhum momento contempla em sua cartilha as complexas, imprevisíveis e variadas nuances da natureza humana.

Como é fácil constatar, para os progressistas, as virtudes de uma pessoa estarão inerentemente associadas ao grupo ao qual ela pertence, não interessa o que essa pessoa já fez, conquistou, realizou ou criou em sua vida. Para a ideologia progressista, méritos individuais são atribuições totalmente irrelevantes. Evidentemente, os militantes progressistas defendem que mulheres, homossexuais, transexuais, indígenas e negros sejam contemplados com políticas de ação afirmativa. Mas não há nenhuma apologia para a existência de critérios baseados em habilidades naturais ou qualificações individuais. No final das contas, a única coisa que importa é o grupo ao qual você pertence.

Uma mulher lésbica negra, por exemplo, é uma pessoa de imensurável valor para a militância progressista, pois ela está em uma posição privilegiada na olimpíada da opressão. Uma mulher branca heterossexual, por comparação, não estará em uma posição tão vantajosa. Ela possui, evidentemente, a vantagem de ser uma mulher. Ela deve ser protegida, pois ela é uma vítima da “opressão” do “patriarcado”. Mas uma mulher branca heterossexual não é tão oprimida quanto uma mulher negra lésbica. Fatos assim evidenciam que, para a ideologia progressista, nenhum indivíduo tem valor em si mesmo. Tudo dependerá do grupo ao qual a pessoa pertence, e da posição desse grupo na olimpíada da opressão. Em função de sua natureza radicalmente coletivista, o progressismo não enxerga nenhum valor no indivíduo.

Outro exemplo interessante de ser abordado — para os progressistas, políticos são servidores públicos heroicos, virtuosos e abnegados. Não importa que ganhem salários extravagantes, de mais de trinta mil reais por mês, além de vastos benefícios e imensuráveis privilégios adicionais. No Brasil, quem ganha rendimentos mensais superiores a dez mil reais estará entre os 5% mais ricos da população. Isso coloca os integrantes da classe política entre os 2% e os 5% mais ricos do país (o que dependerá do cargo, pois há diferença salarial entre vereadores, senadores, deputados, prefeitos e governadores). De qualquer maneira, ao falarmos de políticos, estamos falando de pessoas imensamente ricas e abastadas. Especialmente quando comparamos os rendimentos de tais pessoas com os do cidadão brasileiro comum.

Mesmo assim, a militância progressista nunca enxerga políticos como exploradores oportunistas que vivem uma vida nababesca, de enorme esplendor, conforto e suntuosidade às custas dos impostos pagos por todas as pessoas produtivas (incluindo os pobres que a militância jura amar e defender). Uma expressiva parcela da população está morrendo de fome e passando necessidades, mas nós não vemos a militância progressista exigindo que a classe política reduza os seus salários, benefícios e privilégios, ou compartilhe com os pobres todas as vastas riquezas das quais usufruem.

Na verdade, vemos a militância progressista idolatrar com fervor irracional os seus heróis de terno e gravata, tanto quanto acreditam genuinamente que eles trarão paz, prosperidade e solução a todos os problemas que afligem o país. Tal sistema de crenças deixa evidente a ignorância crônica que acomete a militância progressista, que sofre da doença da irracionalidade econômica em sua variação mais brutal, aguda e voraz, pois seus adeptos realmente não fazem ideia do que efetivamente gera riquezas e prosperidade em uma sociedade.

Como cereja no topo do bolo deste trágico festival de atrocidades intelectuais, convém enfatizar que para os progressistas não existem brancos pobres. Se você é branco, não será contemplado com políticas de cotas, porque você não nasceu com a cor certa (a cor do oprimido). Para a militância progressista, toda pessoa branca é burguesa, portanto ela é rica. Automaticamente, uma pessoa branca sempre estará na classe dos opressores, mesmo que seu poder aquisitivo seja baixo, mesmo que ela não tenha nenhum poder político ou influência na comunidade onde vive, e mesmo que ela seja efetivamente pobre e miserável.

O progressismo também é uma ideologia abertamente racista. Para o progressismo, a cor da sua pele define suas virtudes e suas qualificações sociais. Se você é negro, você é um oprimido. Consequentemente, você será considerado um ser humano nobre e virtuoso. Mas se você é branco — mesmo que seja pobre —, então você é um opressor. Portanto será classificado como um inimigo. O que torna fácil concluir que o progressismo consegue ser uma ideologia ostensivamente simplória, e a um nível absurdamente trágico e irracional. E existem pessoas que sinceramente acreditam nessa ideologia. Não é uma piada. Antes fosse.

O progressismo, sem dúvida nenhuma, é uma tragédia em todos os sentidos. Intelectualmente nocivo, tem uma capacidade visceral de emburrecer as pessoas. Naturalmente, o progressismo irá atrair, primariamente, pessoas ostensivamente ignorantes, completamente destituídas de quaisquer habilidades cognitivas ou competência intelectual. Ao mergulhar na montanha de lixo ideológico, o sujeito ficará ainda mais burro, imbecil e irracional do que já é, tornando extremamente difícil recuperar tal pessoa ou chamá-la à razão.

Como se essa ideologia não fosse maligna, deplorável e perversa o suficiente, podemos também classificar o progressismo como uma espécie de nazismo reverso. O símbolo dos progressistas bem que poderia ser uma suástica com as cores do arco-íris. Afinal, seu objetivo é institucionalizar e normalizar o preconceito contra o homem branco, até rebaixá-lo ao pior nível possível, assim como pretende elevar todas as demais raças, classes e categorias de pessoas.

Uma análise contundente dos fatos mostra, efetivamente, que não há uma diferença real de valores entre o nazismo e o progressismo. São praticamente dois lados da mesma moeda. As diferenças entre essas duas ideologias são como as diferenças entre o nazismo e o comunismo — as diferenças existem, mas são, na melhor das hipóteses, pontuais e superficiais. O que muda do nazismo para o progressismo são as classes defendidas. Na verdade, podemos afirmar categoricamente que o progressismo é o nazismo reverso. É o fascismo da diversidade, radiante e multicolorido. Enquanto o nazismo original defendia a supremacia da raça ariana, o nazismo progressista defende a supremacia de todas as raças e classes, com exceção dos homens da raça branca, que devem ser rebaixados ao menor nível possível.

O progressismo é uma espécie de revanchismo fascista vingativo, pintado com as cores do arco-íris. A dicotomia do opressor e dos oprimidos revela um anacronismo infantil, vitimista e reducionista, digno de crianças histéricas desesperadas em chamar a atenção dos adultos. E o “nobre” objetivo da seita progressista é o de libertar pessoas que nunca foram oprimidas, perseguindo indivíduos que nunca foram opressores. Como resultado, temos na prática uma ideologia de discriminação e preconceito institucionalizado, em um nível tão aterrador, que não deve em absolutamente nada ao nazismo original. O ídolo dessa gente não é Adolf Hitler apenas por um detalhe — a cor da pele do Führer não agradaria a militância.

Não me surpreenderia nem um pouco se mais adiante os adeptos da seita progressista defendessem campos de concentração para homens brancos. De fato, o genocídio já é praticado há muito tempo por essa gente. Anualmente, são realizados no mundo inteiro aproximadamente 43 milhões de abortos, e tal prática é arduamente defendida e estimulada pelos progressistas, sob a prerrogativa de defesa dos direitos reprodutivos da mulher.

Ou seja, como é ridiculamente fácil constatar, o progressismo é o nazismo contemporâneo — o fascismo do século XXI, excepcionalmente cintilante, vibrante e resplandecente. Tem sorrisos, as cores do arco-íris, bandeirinhas festivas e é politicamente correto.

No entanto, é nazismo, sem dúvida nenhuma — em todos os seus graus, nuances e matizes. Mudou apenas a embalagem, mas a essência é a mesma.

2 COMENTÁRIOS

  1. Sempre apreciei o tom ostensivamente ácido e estilisticamente indecoroso dos textos do Hertzog. Seu comprometimento com a denúncia virou uma marca indelével no site. Taí um cara que, definitivamente, não faz corpo mole na hora de comer um pudim ou metralhar os brios de algum desavisado social-democrata com verdades que fariam a Dona Dilma molhar a calcinha de vergonha. Quisera que todo escritor soubesse golpear tão bem e ousasse ostentar seu soco-inglês com coragem pelo menos uma vez na vida. Metaforicamente falando, às vezes uma porrada bem dada vale mais do que mil palavras.

    A falta de coragem para a denúncia e o medo de ofender sempre foram a etiqueta comum dos escritores enviesados com a farsa totalitária escondida em cada indivíduo progressista, principalmente os socialistas fabianos que, infelizmente, toda família tem que aturar, no formato 3×4 típico do funcionalismo público de tradição. Sim, a máquina pública se agigantou tanto no Brasil que é quase impossível não decretar a vagabundagem endêmica um ranço comum na nossa árvore genealógica. São aqueles membros da família que, por pudor protocolar, preferimos retirar dos porta-retratos e esconder em alguma dobra esquecida dos álbuns de fotos antigas e, por preguiça e absoluta falta de vontade largaremos por lá.

    Sempre que algum desavisado nos pergunta “quem é esse tio bigodudo do lado da sua mãe?” aqui costumamos dizer que não reconhecemos quem é. Um esquerdista sempre é o filho ou o pai de alguém, por mais que eles insistam paulatinamente a denegrir os valores familiares, nossa herança cristã, e nós, incessantemente, preferimos fazer ouvido de mercador para parecermos refinados e tolerantes até com os mais execráveis.

    Parabéns, Hertzog, pela coragem e resiliência!

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