A matéria do New York Times sobre máscaras veio tarde demais. E está errado.
Não é verdade que os decretos de máscara não fizeram nada. Sim, é verdade que eles não fizeram nada para interromper a transmissão de Covid, mas os decretos de máscara prejudicaram a todos nós.
A imposição de máscaras sem provas de sua eficácia foi um passo terrível dado por países supostamente esclarecidos e democráticos. Os profissionais de saúde mentiram e agora perderam a nossa confiança. Os políticos também mentiram, embora isso seja menos surpreendente.
Pessoas com perda auditiva, autismo e PTSD sofreram desnecessariamente. O desenvolvimento e a aprendizagem da fala de bebês e crianças foram afetados. As pessoas com problemas pulmonares graves sentiram-se pressionadas pelo conformismo social e pela autoridade a usar máscaras, em detrimento da saúde. Adolescentes desenvolveram acne. A comunicação reduzida, fomos separados; a interação humana foi geralmente arruinada. As máscaras eram desconfortáveis.
Máscaras foram jogadas no chão e agora sujam os oceanos e enchem aos aterros sanitários.
Se você soubesse que elas não funcionavam, então a máscara fixada em seu rosto foi uma restrição dolorosa, prendendo a verdade e a humilhação em sua boca tapada.
Os cientistas comportamentais exploraram deliberadamente o desejo humano de se conformar e literalmente disseram publicamente que o público iria “fazer o trabalho pesado” e compelir o uso de máscaras usando pressão social. Foi assim: se você se recusasse a usar máscara, as pessoas olhavam feio ou até gritavam com você. As mídias sociais promoveram hashtags #UseMáscara. Estabelecimentos vetaram a entrada de pessoas sem máscara. Médicos recusaram consultas médicas aos desmascarados.
Uma fonte do governo me disse: “estamos mentindo quando dizemos que as máscaras funcionam. Elas são um sinal, parte de uma guerra psicológica. E nós criminalizamos o ato de não usá-las. As máscaras também transferem a culpa pela propagação da epidemia para os indivíduos. Fizemos as pessoas se policiarem umas as outras nos transportes públicos. É profundamente antiético colocarmos as pessoas umas contra as outras dessa maneira. Permite a criação de um ‘grupo de fora’ para culpar.”
Se as máscaras lhe davam conforto, não era real. A falsa sensação de segurança pode até ter feito você baixar a guarda e aumentar o risco.
O furor da máscara parecia uma religião. Elas se tornaram talismãs, amuletos da sorte e sinais de virtude. A costureira Nina Murden e eu criamos uma série fotográfica, ‘A Fé nas Máscaras’ para ilustrar isso.
Os especialistas nos disseram logo no início que não precisávamos de máscara. Em seguida, as máscaras foram obrigatórias, apesar de nenhuma nova evidência. A Cochrane Review é o último prego padrão-ouro no caixão das máscaras. Leia se ainda tiver dúvidas: ‘Intervenções físicas para interromper ou reduzir a propagação de vírus respiratórios.’
Então, não, não é verdade que as máscaras não fizeram nada.
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