Da Casa Branca à BlackRock e de volta à Casa Branca.
A BlackRock, a gigante dos investimentos de Wall Street e empresa ativista ESG com cerca de US$10 trilhões de ativos sob sua gestão, continua a ocupar os escalões mais altos do governo Biden.
Para os não iniciados: a BlackRock é a principal promulgadora do movimento ambiental, social e de governança corporativa (ESG) no mundo financeiro. Se o Fórum Econômico Mundial é o think tank e a criadora de narrativas da elite global, a BlackRock é a gestora de ativos dessa classe. Notavelmente, ambos compartilham o mesmo objetivo na implementação do golpe de autoritarismo ambiental popularizado pelo fundador do FEM, Klaus Schwab, ao qual eles se referem como “capitalismo das partes interessadas”. Essencialmente, a BlackRock finge se preocupar com o meio ambiente, mas o objetivo da pegadinha ESG é fazer crescer uma máfia econômica anticompetitiva e tornar muito difícil para as instituições financeiras movimentarem seu dinheiro na economia sem jurar fidelidade ao pseudo-ativismo da Blackrock. Se você não jogar o jogo do Blackrock, bem, você não possuirá nada e será feliz, como diz o ditado.
Não estar em conformidade com o ESG em Wall Street é uma sentença de morte para as empresas, então as empresas devem jogar de acordo com o jogo da Blackrock e fingir que também se preocupam com a agenda estatista ambiental. É uma farsa gigante para garantir que o mesmo punhado de empresas permaneça no topo da hierarquia.
A BlackRock é um sintoma de um sistema financeiro falido, e os pretensos lacradores com um modelo de negócios predatório, sem surpresa, têm mantido ótimas relações com governos democratas.
A porta giratória entre a Blackrock e o governo Biden continua girando cada vez mais rápido, já que a Casa Branca garantiu outro importante funcionário da Blackrock em sua lista oficial.
Segunda-feira foi o primeiro dia de trabalho do novo funcionário do Departamento do Tesouro, Erik Van Nostrand, que deixou a BlackRock para ingressar no governo. Na BlackRock, Van Nostrand era diretor administrativo do programa de desenvolvimento sustentável da empresa, administrando dois fundos de “transição de carbono” para a o gigante da gestão de ativos. Antes disso, ele esteve na Casa Branca de Obama como consultor econômico. A Bloomberg informa que Van Nostrand trabalhará como “conselheiro sênior em questões econômicas ligadas à Rússia e à Ucrânia e se reportará a Ben Harris, secretário assistente do Tesouro de política econômica”.
A notícia chega quando a Ucrânia anunciou um calote suave em seus pagamentos de dívida. Ao mostrar o poder da BlackRock, que detém uma porcentagem significativa da dívida da Ucrânia, a empresa teria que assinar o acordo, o que permitiu que Kiev avançasse com o adiamento de dezenas de bilhões em pagamentos de dívidas a seus credores estrangeiros.
Van Nostrand não é o único funcionário da BlackRock que volta a um cargo sênior no governo Biden.
Brian Deese, ex-chefe de sustentabilidade da BlackRock, agora dirige o Conselho Econômico Nacional do governo. É uma posição extremamente influente em DC, já que Deese é o homem chave para facilitar as decisões econômicas do poder executivo.
Mike Pyle, outro ex-diretor administrativo da BlackRock e ex-assessor de Obama, é consultor econômico sênior do governo Biden.
Adewale Adeyemo, ex-chefe de gabinete do CEO da BlackRock, Larry Fink, atualmente atua como vice-secretário do Tesouro dos EUA. Ele também é uma figurinha carimbada da porta giratória. Adeyemo trabalhou no governo Obama em seu Conselho Econômico Nacional.
Há claramente muito pouca separação entre a Casa Branca e a BlackRock, que nos últimos anos contratou praticamente a totalidade da Casa Branca de Obama.
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