O fascismo BlackRock-Biden

0
Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Da Casa Branca à BlackRock e de volta à Casa Branca.

A BlackRock, a gigante dos investimentos de Wall Street e empresa ativista ESG com cerca de US$10 trilhões de ativos sob sua gestão, continua a ocupar os escalões mais altos do governo Biden.

Para os não iniciados: a BlackRock é a principal promulgadora do movimento ambiental, social e de governança corporativa (ESG) no mundo financeiro. Se o Fórum Econômico Mundial é o think tank e a criadora de narrativas da elite global, a BlackRock é a gestora de ativos dessa classe. Notavelmente, ambos compartilham o mesmo objetivo na implementação do golpe de autoritarismo ambiental popularizado pelo fundador do FEM, Klaus Schwab, ao qual eles se referem como “capitalismo das partes interessadas”. Essencialmente, a BlackRock finge se preocupar com o meio ambiente, mas o objetivo da pegadinha ESG é fazer crescer uma máfia econômica anticompetitiva e tornar muito difícil para as instituições financeiras movimentarem seu dinheiro na economia sem jurar fidelidade ao pseudo-ativismo da Blackrock. Se você não jogar o jogo do Blackrock, bem, você não possuirá nada e será feliz, como diz o ditado.

Não estar em conformidade com o ESG em Wall Street é uma sentença de morte para as empresas, então as empresas devem jogar de acordo com o jogo da Blackrock e fingir que também se preocupam com a agenda estatista ambiental. É uma farsa gigante para garantir que o mesmo punhado de empresas permaneça no topo da hierarquia.

A BlackRock é um sintoma de um sistema financeiro falido, e os pretensos lacradores com um modelo de negócios predatório, sem surpresa, têm mantido ótimas relações com governos democratas.

A porta giratória entre a Blackrock e o governo Biden continua girando cada vez mais rápido, já que a Casa Branca garantiu outro importante funcionário da Blackrock em sua lista oficial.

Segunda-feira foi o primeiro dia de trabalho do novo funcionário do Departamento do Tesouro, Erik Van Nostrand, que deixou a BlackRock para ingressar no governo. Na BlackRock, Van Nostrand era diretor administrativo do programa de desenvolvimento sustentável da empresa, administrando dois fundos de “transição de carbono” para a o gigante da gestão de ativos. Antes disso, ele esteve na Casa Branca de Obama como consultor econômico. A Bloomberg informa que Van Nostrand trabalhará como “conselheiro sênior em questões econômicas ligadas à Rússia e à Ucrânia e se reportará a Ben Harris, secretário assistente do Tesouro de política econômica”.

A notícia chega quando a Ucrânia anunciou um calote suave em seus pagamentos de dívida. Ao mostrar o poder da BlackRock, que detém uma porcentagem significativa da dívida da Ucrânia, a empresa teria que assinar o acordo, o que permitiu que Kiev avançasse com o adiamento de dezenas de bilhões em pagamentos de dívidas a seus credores estrangeiros.

Van Nostrand não é o único funcionário da BlackRock que volta a um cargo sênior no governo Biden.

Brian Deese, ex-chefe de sustentabilidade da BlackRock, agora dirige o Conselho Econômico Nacional do governo. É uma posição extremamente influente em DC, já que Deese é o homem chave para facilitar as decisões econômicas do poder executivo.

Mike Pyle, outro ex-diretor administrativo da BlackRock e ex-assessor de Obama, é consultor econômico sênior do governo Biden.

Adewale Adeyemo, ex-chefe de gabinete do CEO da BlackRock, Larry Fink, atualmente atua como vice-secretário do Tesouro dos EUA. Ele também é uma figurinha carimbada da porta giratória. Adeyemo trabalhou no governo Obama em seu Conselho Econômico Nacional.

Há claramente muito pouca separação entre a Casa Branca e a BlackRock, que nos últimos anos contratou praticamente a totalidade da Casa Branca de Obama.

 

 

 

Artigo original aqui

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.