Israel matou 74 crianças em Gaza na primeira semana de 2025

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Os ataques israelenses apoiados pelos EUA em Gaza mataram pelo menos 74 crianças apenas na primeira semana de 2025, de acordo com a agência de ajuda infantil da ONU, UNICEF.

“Crianças foram mortas em vários eventos com vítimas em massa, incluindo ataques noturnos na Cidade de Gaza, Khan Younis e al-Mawasi, uma ‘zona segura’ unilateralmente designada no sul”, declarou a Unicef na quarta-feira.

Na terça-feira, um ataque israelense em al-Mawasi, no sul de Gaza, matou cinco crianças que estavam abrigadas em tendas. As FDI bombardearam repetidamente al-Mawasi, apesar de designá-la como a chamada “zona segura humanitária”.

Crianças palestinas também estão morrendo devido às condições causadas pelo cerco israelense e pela implacável campanha de bombardeio. A UNICEF disse que desde 26 de dezembro, “oito bebês e recém-nascidos morreram de hipotermia – uma grande ameaça para crianças pequenas que são incapazes de regular sua temperatura corporal”.

Autoridades de saúde de Gaza disseram em dezembro de 2023 que 17.000 crianças foram mortas na guerra genocida, um número que não inclui os desaparecidos e presumivelmente mortos sob os escombros ou mortes indiretas causadas pelo cerco.

Os recém-nascidos são especialmente vulneráveis, pois muitos nasceram prematuramente devido às condições de saúde de suas mães. As mães palestinas em Gaza também lutam para produzir leite, e tem havido escassez de fórmulas e outros produtos para bebês.

Em outubro, o The New York Times publicou relatos de profissionais de saúde americanos que se voluntariaram em Gaza, incluindo muitos que trabalhavam com bebês. “Trabalhei em uma UTI neonatal. Vários bebês morriam todos os dias devido à falta de suprimentos médicos e nutrição adequada”, disse o Dr. Amen Odeh, pediatra do Texas.

“Tivemos que tomar decisões difíceis sobre qual bebê muito doente ficaria no ventilador devido à falta de equipamento. Eu vi uma família trazendo seu bebê de 3 dias morto que morava em uma barraca”, acrescentou Odeh.

Apesar do massacre de crianças e da morte de tantos recém-nascidos sob o cerco, o governo Biden continua a fornecer ajuda militar e apoio político a Israel. O presidente Biden está planejando aprovar mais um grande acordo de armas no valor de US$ 8 bilhões antes de deixar o cargo.

 

 

 

 

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6 COMENTÁRIOS

  1. Não há dúvidas sobre o genocídio praticado pelo estado sionista. Mas é preciso deixar claro que, em uma guerra de defesa justa, quando o estado agressor coloca civis em suas bases militares prevendo um contra-ataque defensivo, não é imoral o estado agredido bombardear estas instalações.

    • Assim como não é imoral bombardear a sua igreja, desde que tenha um terrorista lá dentro.🤣🤣

      Nunca imaginei que você fosse defender isso!…
      Menos ruim defender a revolução Francesa.

      • Mas pera lá, vamos raciocinar. Então para uma guerra ser justa tem que ter 0 baixas civis? Impossível.
        Não que seja o caso de Israel, são bandidos.

  2. O carola Maurício alega que matar crianças inocentes em um bombardeio em local usado previamente por terroristas é totalmente moral. Mas se meterem balas numa igrejola qualquer, ainda que vazia, é um crime. Quanta estupidez!

  3. É só provar onde está o erro moral, sem essas bobagens sentimentais, típicas de ateus aloprados. Se eu estiver errado, qual o problema? O carola disse isso é aquilo… tá, mas e daí? Não gostar de um argumento não é argumento, é só coice e relincho.

    Eu fui bem claro ali: um contra-ataque MILITAR de um estado agredido, em uma guerra justa bombardeando uma instalação MILITAR.

    Vamos colocar de outra forma, quem sabe cachorros de madame entendam.

    Um estado pretende invadir outro que lhe faz fronteira, e para isso exista uma única ponte. O estado agressor SEQUESTRA seus próprios cidadãos, mulheres e crianças e coloca na ponte de forma a impedir que o estado agredido se defenda.
    É moral explodir a ponte? Sim. Os milicos tem que fazer alguma coisa, enquanto as marias revolução francesa vão ficar xingando muito nas redes sociais.

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