Prefácio de V.A.P.

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V.A.P.[1]

Neste belíssimo texto, Hans-Hermann Hoppe nos agracia com uma perspectiva bastante interessante acerca da história: que não importa a época em que se trata, estamos numa eternidade desigualdade natural entre recursos escassos. A certeza de que todos nós somos sujeitos a escassez de bens, sem sentido de serem limitados, mesmo que seja muito abundante, é escasso quando o tempo é passado: eu quero fazer X com um bem e um terceiro para fazer Y ao mesmo tempo, ou mesmo período de tempo determinado. O conflito é dado nessa discordância entre o que deve ser feito com um determinado bem e quem tem legitimidade de fazer.

Qualquer visão primitiva que ignore isso em nome de um ideal infantil, ou eventualmente colocar sociedade caçadoras-coletoras como hippies pacifistas “iguaisitaristas” está escondendo uma verdade em si mesma, que eles realmente são mais iguais a você e a você, sem que a mesma violência e guerras: entre si, eram igualmente mortas por disputas territoriais por escassos recursos para subsistência.

Qualquer visão metafísica que ignore isso em nome de valores supostamente transcendentes está ignorando uma parcela enorme da realidade do Homem que assenta seus conflitos, por mais que tenha ideias notáveis ​​que culminam em direito natural ou natural.

Qualquer visão especializada, que não trate a justiça como em sua forma monopolista estatal, se você tocar em nenhum ponto do que é necessário considerar sobre o que trata conflitos, nos termos mais precisos e universais possíveis, como os usados ​​pela Escola Austríaca e o austro-libertarianismo. Sem o devido consentimento, aproximadamente, implicitamente, é suspenso o debate aberto ad aeternum sobre o que trata conflitos, de onde você pode abrir como o direito positivo ou juspositivo: filho bastardo e natimorto dessa corrente iluminada. Sem contar as construções negativas sobre aristocracia e monarquia remontarem a esse período, em prol de uma democracia final, principalmente sua forma republicana.

Qualquer visão pautada no material histórico-dialético recupera o problema de escassez, preferindo se iludir em conceitos tão pouco universais e deveres dogmáticos e idealistas, como os lutas de classes e a consciência de classe.

Enfim, neste texto, temos uma revisão histórica sobre quem entendeu por aristocracia, monarquia, revolução industrial, malthusianismo, sociedades primitivas e vemos ou porque pensamos que o austro-libertário está se consolidando cada vez mais como unicamente sustentável.

 

[1] Vinícius Antunes de Proença.

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