O complô da moeda global

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O complô da moeda global

Título original: The Global Currency Plot

 Ano da publicação original: 2023

Autor: Thorsten Polleit

Tradução: Fernando Fiori Chiocca

Revisão: Gabriel de Camargo

Diagramação: Fernando Fiori Chiocca

Capa: Fernando Fiori Chiocca

 

 

RESUMO

O socialismo democrático – a ideologia que domina o mundo hoje – aspira a se tornar um Estado mundial. A rota em direção a ele requer a criação de uma única moeda global. Isso, sem dúvida, criaria uma distopia. Isso pode se tornar realidade? E, se sim, como pode ser evitado? Este livro visa encontrar respostas para essas perguntas.

Parte 1
1. Sobre o pensamento correto: lógica
Os argumentos deste livro afirmam ser estritamente lógicos. Para uma melhor compreensão, alguns fundamentos da lógica – a doutrina do pensamento correto – são apresentados. Estes mostram a possibilidade de fazer uso do poder incorruptível do julgamento.

  1. O que sabemos como fato: os humanos agem
    A frase “os humanos agem” possui inegável verdade lógica; aplica-se a priori. A partir dela podem ser derivadas outras afirmações verdadeiras – as chamadas categorias de ação – que ajudam a pensar as questões político-econômicas levantadas neste livro com imparcialidade.
  2. O que é indispensável para a ação humana: a propriedade privada
    A propriedade privada não é uma variável arbitrária, como muitos acreditam. É uma categoria da ação humana e não pode ser negada sem contradição; o respeito incondicional pela propriedade também se mostra uma norma de ação eticamente convincente.
  3. Interpretando a história: o papel da teoria
    Para entender a história, é preciso necessariamente recorrer a teorias; sem teoria, não há compreensão da realidade. Os insights fornecidos pela teoria a priori são um ingrediente indispensável na interpretação imparcial dos eventos históricos.
  4. Força Motriz da civilização: desigualdade
    O pré-requisito para a cooperação pacífica e produtiva e o progresso humano econômico e cultural é a desigualdade dos seres humanos em relação a suas habilidades e objetivos. Esta é também uma visão lógica sobre a ação e explica o processo civilizatório da humanidade.
  5. A perfeição da troca: dinheiro
    A economia e a sociedade modernas, baseadas na divisão do trabalho, são particularmente fomentadas quando as pessoas usam o dinheiro. O dinheiro se desenvolveu espontaneamente no livre mercado sem a intervenção de um Estado, e ter uma moeda para o mundo inteiro seria o economicamente ótimo.
  6. A força descivilizadora: o Estado
    O Estado é um monopolista territorial com poder de decisão final sobre todos os conflitos em seu território. Não resolve conflitos interpessoais; ao contrário, é a causa de muitas e crescentes disputas sociais.
  7. O Estado e a deterioração do dinheiro: da commodity à moeda fiduciária
    Por interesse próprio, o Estado obtém o monopólio sobre a produção de dinheiro e, pela força, substitui a moeda-mercadoria por sua própria moeda fiduciária. Como resultado, seu poder se expande enormemente, tornando-se, assim, incontrolavelmente grande.
  8. Anatomia da disrupção: o que a moeda fiduciária causa
    A moeda fiduciária do Estado sofre de defeitos econômicos e éticos: dificulta o progresso econômico e é socialmente injusta. A moeda fiduciária leva a uma “transvaloração de todos os valores”. Não é compatível com uma economia e uma sociedade liberais e prósperas.
  9. Uma ideologia destrutiva: Socialismo Democrático
    O socialismo democrático tornou-se a ideologia dominante em todo o mundo. Ela relativiza e solapa a propriedade de muitas maneiras, tornando o Estado cada vez mais poderoso, destruindo as condições para uma vida social e econômica livre e próspera.
  10. Avaliação de impacto: um caso para a teoria a priori
    A teoria a priori pode ser usada para estimar com segurança as consequências das ações humanas: pode ser usada para derivar declarações condicionais sobre o futuro que são válidas sob condições específicas e também pode ser usada para traçar dependências de ação e caminho lógico.

Parte 2
12. O Teorema da Progressão: rumo a um governo mundial
Os Estados querem expandir seu poder interna e externamente. Isso se aplica acima de tudo aos Estados que seguem o socialismo democrático: eles estão trabalhando para criar um socialismo democrático uniforme em todo o mundo, um Estado mundial uniforme com uma moeda fiduciária mundial uniforme.

  1. A Nação: comunidade de língua e valores
    As nações – a língua e as comunidades de valores – são um impedimento para a aspiração do socialismo democrático de estabelecer um Estado mundial unificado. Portanto, os socialistas democráticos tentam vencer as nações e, especialmente, o princípio da nacionalidade.
  2. Migração: natural e não natural
    Os proponentes do socialismo democrático usam a migração como um meio de abolir as nações e o Estado-nação e preparar o caminho para um socialismo democrático mundial sob uma liderança unificada. Mas isso não será alcançado por uma migração politizada.
  3. A ilusão da democracia: a “lei de ferro da oligarquia”
    Como em toda democracia, uma regra de elite oligárquica também é formada no socialismo democrático. Ela possui um incentivo particularmente forte para criar uma moeda fiduciária mundial uniforme, a fim de se aproximar do objetivo de criar um governo mundial uniforme, um Estado mundial.
  4. Imperialismo do dólar americano: o sistema de Bretton Woods
    O sistema de Bretton Woods foi a primeira tentativa de estabelecer uma única moeda mundial politizada. Estava fadado ao fracasso porque as nações tinham espaço de manobra suficiente para escapar dos abusos possibilitados pelo sistema de Bretton Woods.
  5. A campanha contra a escolha da moeda: o euro
    Na Europa, os Estados conseguiram abolir os últimos resquícios da competição monetária e introduzir uma moeda única. Este exemplo mostra como uma moeda política mundial pode ser criada: com a fixação irrevogável das taxas de câmbio entre as moedas nacionais.
  6. Um poder secreto e sinistro: o cartel do banco central mundial
    Os bancos centrais nacionais formam um cartel internacional alinhado com as ideias dos socialistas democráticos. Sua política monetária está tornando o sistema financeiro e econômico global cada vez mais dependente de uma política monetária globalmente unificada, cujo fim lógico é uma moeda mundial unificada.
  7. Projetos para uma moeda mundial única: Bancor, Unitas, Dólar Americano, INTOR e Libra
    Existem muitas propostas específicas para criar uma moeda mundial única – provocada por uma decisão política, não por forças de livre mercado, pois os socialistas democráticos querem uma moeda fiduciária mundial monopolizada.
  8. A distopia: uma única moeda fiduciária mundial
    Uma única moeda fiduciária mundial ameaçaria a liberdade e a prosperidade neste planeta de uma forma que muitos provavelmente nem imaginam: com uma única moeda fiduciária mundial, o caminho estaria aberto para um Estado mundial totalitário.
  9. Disrupção tecnológica: criptomoedas
    O surgimento das criptomoedas pode ser a ruptura crucial a conseguir alcançar o que a percepção econômica e ética ainda não foram capazes: a abertura de um livre mercado de dinheiro e a impossibilidade de estabelecer um Estado mundial.
  10. Uma centelha de esperança: livre mercado por dinheiro e sociedade de leis privadas
    Um livre mercado de dinheiro oferece às pessoas o melhor dinheiro possível. Também poria efetivamente fim ao programa destruidor da liberdade do socialismo democrático e possibilitaria uma sociedade de leis privadas, na qual a mesma lei se aplica a todos.

EPÍLOGO: Um mundo melhor é possível
Temos trilhado o caminho sinistro em direção a um Estado mundial com uma moeda fiduciária única há décadas. Este não é um resultado inevitável, mas, para isso, mudanças essenciais precisam ocorrer. Isso incluirá a rejeição de falsas doutrinas na teoria social e econômica moderna e o restabelecimento firme da teoria a priori.

 

Sumário

ELOGIOS A ESTE LIVRO

Introdução

PARTE 1

  1. Sobre o pensamento correto: lógica
  2. O que sabemos como fato: os humanos agem
  3. O que é indispensável para a ação humana: a propriedade
  4. Interpretando a história: o papel da teoria
  5. A força motriz da civilização: desigualdade
  6. A perfeição da troca: dinheiro
  7. A força descivilizadora: o Estado
  8. O Estado e a deterioração da moeda: da moeda-mercadoria a moeda fiduciária
  9. Anatomia de uma disrupção: o que a moeda fiduciária causa
  10. Uma ideologia destrutiva: o socialismo democrático
  11. Avaliação de impacto: um caso para a teoria a priori
  12. O teorema da progressão: rumo a um governo mundial

PARTE 2

  1. A Nação: comunidade de língua e valores
  2. Migração: natural e não natural
  3. A ilusão da democracia: a “lei de ferro da oligarquia”
  4. Imperialismo do dólar: o sistema de Bretton Woods
  5. Campanha contra a escolha da moeda: o euro
  6. Um poder secreto e sinistro: o cartel do Banco Central Mundial
  7. Propostas para uma Moeda Mundial: Bancor, Unitas, Dólar Americano, INTOR, Libra
  8. A distopia: uma única moeda fiduciária mundial 
  9. Disrupção tecnológica: criptomoedas
  10. A centelha de esperança: livre mercado de dinheiro e a Sociedade de Leis Privadas 

Epílogo: Um mundo melhor é possível 

Apêndice: A ligação entre as categorias de ação a priori e a realidade

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