Censura – o cerco se fecha no Grande Expurgo Novo Normal

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Em uma forte aceleração na supressão da ciência, o Instagramsci censurou e deletou três posts do Instituto Rothbard somente nesta última semana. O que essas três postagens tinham em comum é que elas tão somente mencionavam estudos científicos, a maioria revisado por pares, e resumiam suas conclusões. Um deles já estava publicado há 20 dias, o que mostra que a plataforma está vasculhando postagens antigas para se certificar que nenhum registro passado sobreviva ao seu expurgo – a fogueira de livros das Big Tech’s segue firme na sua atitude nazista. Toda a faceta anti-científica do Novo Normal está exposta, uma vez que “contestar a ciência” é fazer ciência, e enfrentar narrativas pseudo-científicas totalitárias é obrigação de todos que prezam a ciência.

Na terça-feira o Instagram deletou o post do artigo “Enorme estudo revisado por pares prova que a ivermectina funciona contra o COVID-19”, que não contém nenhuma opinião ou juízo de valor e se resume a reportar uma descoberta da ciência de alto interesse público. O estudo indica um tratamento que efetivamente salvou milhares de vidas na cidade de Itajaí-SC, e que se usado em larga escala poderia salvar milhões de vidas mais, logo, a supressão dessa informação implica em sangue nas mãos dos censores.

Na sexta-feira foi censurado o post do artigo “Perigosa e mortal: mais de 1000 estudos científicos referenciando lesões e mortes por vacinas Covid”, que remete a uma lista de estudos de revistas e publicações científicas e médicas – a maioria deles foi revisado por pares – que revelam os perigos das ‘vacinas’ contra Covid, indicando que elas podem inclusive ser mais perigosas do que o próprio vírus. O Código de Nuremberg estabelece a necessidade de consentimento informado para participar de experimentos médicos, e a supressão da informação dos efeitos colaterais reais confirmados por mais de 1000 estudos científicos é uma violação criminosa deste código. E também é, claro, mais sangue nas mãos dos censuradores.

E no sábado os censores deletaram o post do artigo “Novo estudo mostra que as vacinas COVID pioram casos e mortes”, que é simplesmente sobre uma abrangente e minuciosa análise de números oficiais que revelam que a vacinação, ao invés de melhorar, piorou a incidência de casos e de mortes Covid. Este era o post de maior audiência de nosso perfil na mídia social, pois apesar de sermos pequenos, ele havia sido repostado por diversos perfis com centenas de milhares de seguidores. Como em todos os outros casos, a plataforma deleta sem justificativa e sem dar chance de argumentação de defesa.

A censura das grandes mídias sociais não é novidade para nós. O Foicebook já deleta nossos posts e limita nosso alcance e crescimento da página há anos. Já o nosso perfil no Instagramsci é novo – se não for banido antes irá completar 2 anos no dia 1º de maio – e a censura não demorou a dar as caras, em dezembro de 2020, com a exclusão do post do artigo “Dados mostram que quarentenas e máscaras não fazem nada contra o vírus”, que coincidentemente também apenas mostrava dados do mundo real que refutavam a narrativa oficial que as Big Tech’s tentam tornar narrativa única.

No entanto, exclusão de conteúdo e banimento de perfis não são o que as gigantes do Vale do Silício fazem de mais maléfico, como explica Caitlin Johnstone no artigo “A censura por algoritmo causa muito mais danos do que a censura convencional”:

   As pessoas fazem um estardalhaço sempre que uma pessoa famosa controversa é banida de uma grande plataforma de mídia social, e com razão; não podemos permitir que tais atos de censura descarados se normalizem. …

Mas muito, muito mais prejudicial do que a censura explícita de indivíduos é a censura por algoritmo. Nenhum indivíduo que seja silenciado causa tanto dano no mundo real à liberdade de expressão e pensamento livre quanto a forma como as ideias e informações que não são autorizadas pelos poderosos estão sendo ativamente escondidas da vista do público, enquanto o conteúdo que serve aos interesses dos poderosos é a primeira coisa que aparecem nos resultados da pesquisa. Isto garante que a consciência pública permaneça acorrentada à matrix narrativa do establishment.

Não importa que você tenha liberdade de expressão se ninguém o ouvir. Mesmo nos regimes mais explicitamente totalitários do mundo, você pode dizer o que quiser sozinho em uma sala à prova de som.

O jornalista Jonathan Cook deu um depoimento profundo desse terrível tipo de censura por algoritmo do qual é vítima:

    “Minhas postagens no blog já atraíram dezenas de milhares de compartilhamentos”, escreve Cook. “Então, à medida que os algoritmos ficaram mais rígidos, eles tornaram-se milhares. Agora, à medida que me estrangulam ainda mais, os compartilhamentos muitas vezes podem ser contados às centenas. ‘Tornar-se viral’ é algo que ficou num passado distante.”

“Não serei banido”, ele acrescenta. “Eu vou desaparecer gradualmente, como uma pequena estrela no céu noturno – uma entre milhões – gradualmente eclipsada à medida que seus sóis vizinhos ficam cada vez maiores e mais brilhantes. Eu vou desaparecer de vista tão lentamente que você nem vai notar.

Toda vez que esses atos de censura acontecem me pergunto se vale à pena mantermos o perfil do Instituto Rothbard nessas mídias sociais. Infelizmente, mesmo já existindo alternativas, o grande público continua escolhendo permanecer nas mídias sociais que praticam censura ao invés de migrar para as mídias sociais adeptas da liberdade de expressão. Temos apenas 294 seguidores no GETTR e 153 no Minds, ou seja, se queremos que a verdade alcance o maior número possível de pessoas, temos que continuar nos submetendo a plataformas execráveis como Instagram e Facebook.

Notadamente, grande parte da culpa desse estado de coisas é do público. O simples fato de colocarem um aviso em todos os posts que destoam da narrativa com um link para a “versão oficial” já é inadmissível, e deveria resultar em abandono em massa da plataforma. Mas nem mesmo atos explícitos de censura são capazes de gerar esse tipo de reação. As pessoas estão vendo que estão controlando o que elas podem e não podem ver, mas parecem não se importar. Desse jeito, o antigo poder que as elites tinham da opinião pública será totalmente recuperado e consolidado. Como Johnstone conclui:

    Quem controla a narrativa controla o mundo. E à medida que mais e mais pessoas obtêm suas informações sobre o que está acontecendo no mundo a partir de fontes online, a manipulação de algoritmos do Vale do Silício já se tornou uma das formas mais importantes de controle da narrativa.

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14 COMENTÁRIOS

  1. Eu essencialmente concordo com a análise!

    Mas eu gosto de pensar da seguinte maneira:

    1) Opinião pública é tudo! Se não ocorresse censura o establishment se desintegraria rapidamente! Se estamos num mundo que o establishment tem poder é porque a censura vai ocorrer invariavelmente!

    2) É absolutamente contra o interesse empresarial das big techs a censura nas redes sociais! Para eu explicar a censura eu devo supor que ou a atividade em parceria com o estado/establishment é mais lucrativa, ou essas pessoas e empresas estão cooperando o mínimo necessário para não rodar na mão do establishment! Por incrível que pareça possivelmente essa censura é a cooperação mínima para essas empresas não serem multadas e totalmente destruídas e seus donos processados e presos!

    E aí deixo a pergunta: É possível criar uma rede social de sucesso e não cooperar com o establishment no mundo atual?
    Eu acredito que não! Eles vão chegar em você independente da sua moral e ideologia!

    E uma outra pergunta que gosto de me fazer: O mundo estaria em melhor estado em relação a liberdade se por exemplo o Facebook e o Twitter não existissem?
    Novamente acredito que não, vivemos num mundo imperfeito e com suas imperfeições é o melhor que temos!

    E a última pergunta: A censura possuí algum limite ou ela vai até suprir todos que não sejam pró establishment?
    A censura claramente possuí um limite que é quando os usuários deixam a rede para os concorrentes! Obviamente não está ocorrendo na velocidade que gostariamos mas a censura não pode ser muito forte se não esse processo vai ganhar força!

    Na minha opinião pessoal o jogo que está sendo jogado nas mídias sociais é um jogo lógico! Que estão fadados a derrota! Estão apagando aos poucos opiniões que devem ser apagadas mas isso é melhor que preender e agredir ou matar essas pessoas! Porém na internet sempre existe uma forma de furar o bloqueio!

    Enquanto for um jogo lógico sem uso da violência a verdade vai invariavelmente vencer!

    • “Estão apagando aos poucos opiniões que devem ser apagadas mas isso é melhor que prender e agredir ou matar essas pessoas!”

      Meu caro, isso é uma ilusão! as pessoas estão tomando a vacina do demônio e morrendo em consequência disso. A censura das big tech no passado era essencialmente político partidária. Neste caso as consequências para os legítimos defensores da liberdade, preocupados com idéias não era preocupante. Estou falando das redes de 10 anos atrás, como muito mais liberdade de expressão. Hoje, para cada indivíduo censurado 10 morrem de desgosto ou de doença, pois o inimigo é o sistema, não o político A ou B.

      É um caso sério e eu venho pensando que o PNA não se aplica ás Big Techs, e muito menos seus direitos de propriedade. São genocidas iguais aos políticos. É duro chegar a essa conclusão, mas o que adianta uma rede social onde o custo para existir on line é viver na mentira?

      O professor Olavo de Carvalho tentou seguir o conselho destes bostas liberalecos do estado mínimo: as empresas são propriedade privada, vai criar a sua rede social e blá blá blá pau no cú dos liberais. Ele fez isso, mas como não teve ajuda da máfia estatal, em pouco tempo os servidores explodiram e ele teve que voltar para o sistema.

      • Eu entendo porém existem redes sociais open source e decentralizadas como o mastodon:

        https://joinmastodon.org/

        Veja eu não possuo Instagram, Facebook etc. Nunca tive um!

        Eu entendo que esse processo é lento! Mas eu estou fazendo minha parte como usuário, eu estou aderindo a essas novas redes sociais e não há o que fazer a não ser:
        – preservar os valores libertários da não agressão
        – instruir e educar pessoas sobre a necessidade de redes sociais open source e decentralizadas
        – cooperar na medida do possível com seu tempo nesses projetos

        Eu realmente acredito nesses princípios e aplico eles a mim mesmo!

  2. O problema é simples. Vivemos na cultura das celebridades. Um zé ninguém como eu pode ir para qualquer plataforma alternativa que não irá fazer a mínima diferença. Quem deveria liderar este tipo de movimento é um Neymar da vida ou um Cristiano Ronaldo. Esses caras brilham e isso sempre aconteceu. Os gladiadores em Roma eram caras populares já naqueles tempos e, apesar de serem escravos, acabavam pegando as melhores mulheres. Mas tem os artistas também.

    E nem falo que esses caras são alienados. Eles estão nas Big Techs apenas por uma questão que sempre estiveram e pronto. Eu acredito – e isso vária com o meu humor, que por sua vez varia de acordo com quantidade de gente burra que eu vejo usando máscara na rua -, que estamos nos dirigindo para uma sociedade totalitária de um novo tipo. Para quem leu um longo ensaio do Havel, “o poder dos sem poder” (só tomei conhecimento deste brilhante escrito graças ao Rothbard Brasil, que indicou a fonte em outro artigo), poderia chegar a conclusão que estamos vivendo no socialismo, muito mais do que imaginamos. Mas com uma desvantagem: graças a tecnologia os controles são muito mais eficientes, ou seja, o sistema não precisa de violência explícita para manter o controle e sua agenda. Eu acho portanto, que chegamos ao fim e quem venceu não foi o capitalismo, por assim dizer.

    Perguntaram para o Douglas Murray, autor de o “O delírio das massas”, o que ele fazia da vida, já que se dependesse das conclusões de seus próprios livros a vida acabou. Ele disse que não existe outra maneira a não ser viver de acordo como se a sociedade antiga ainda existisse. Eu não sei a dele, mas eu acho que cada um deve decidir por si.

    A propósito. Tem um vídeo do Paulo Kogos com o Cristiano Chiocca onde ele diz – em 2020, que a internet livre e anárquica que nós conhecemos no passado acabou com a Fraudemia. Eu larguei tudo. Só fico com o Twitter…

    • Eu há uns anos atrás com minha completa ignorância de ciências humanas, tinha a seguinte imagem:
      – Todas as pessoas de ciências humanas são comunistas
      – Economia é uma piada e não uma ciência
      – Se eu tivesse um filho que quisesse ser filosofo iria expulsá-lo de casa

      De lá para cá o que mudou?
      Continuo um ignorante porém descobri que nem todas as pessoas de ciências humanas são burras, prostitutas do establishment ou comunistas sem cura! Existem pessoas que jogam do meu lado de uma forma extremamente interessante!

      O que eu pessoalmente acho da opinião de alguns dos libertários sobre tecnologia?
      Estão num estado de absoluta ignorância, em especial sobre o movimento open source e as iniciativas mais
      interessantes ocorrendo e acreditam de forma ignorante que toda tecnologia é para controle!

      Porque eu sou otimista sobre tecnologia?
      1) Descentralização das finanças com moedas digitais e blockchain é a única tentativa séria de tirar o banco central feita via software open source
      2) Sistemas operacionais como o linux sempre foram adotados por pessoas com conhecimento de tecnologia (É motivo de riso nesses grupos saber que libertários vivem reclamando do titio Bill Gates enquanto usam windows nos seus computadores pessoais)
      3) Iniciativas de browsers seguros e privativos como o tor browser e o brave feito pela mozilla

      Em geral a visão do pessoal de tecnologia é que muitos libertarios são muito bons de apontar o que está errado, mas a sua atitude prática é nula e seu conhecimento sobre as ferramentas e os grupos que estão trabalhando para corrigir os erros que eles mesmos apontam é nenhum!

    • É um absurdo sem tamanho falar que a internet livre acabou exatamente quando a tecnologia blockchain está num processo de descentralizar as finanças e destruir os bacens!

      Exatamente quando a tecnologia está criando unstoppable domains!

      Exatamente quando estão surgindo redes sociais decentralizadas!

      Na minha opinião o problema não é tecnologia em si, mas sim o entendimento das pessoas sobre o que significa realmente o software open source!

    • E meu último comentário:

      Tem um caminho perigoso pela frente para os libertários!

      Repetir os erros que muito conservadores e liberais cometeram em relação aos libertários!

      Incapazes de entender seu raciocínio e com seu entendimento não absolutamente completo de economia, consideraram os libertários radicais perigosos e inimigos da sua versão superior de liberdade.

      Porém aos poucos vão descobrir da pior maneira que sua atitude foi extremamente injusta e errada!

      Talvez alguns libertários estejam cometendo o mesmo erro com a tecnologia em especial com o movimento open source!

      Talvez alguns libertários não estejam seguindo o conselho de Rothbard: É extremamente irresponsável ter opiniões fortes sobre tecnologia estando num estado de ignorância completa!

      Não seguir os próprios princípios que acreditam como a não agressão!

      Não conhecer as iniciativas que buscam resolver os problemas que eles mesmos apontam!

      Sempre existe no mercado alguém tentando resolver um problema, você falar o tempo inteiro desse problema e desconhecer as pessoas e iniciativas que lutam para resolvê-lo chega ser uma falha moral grave especialmente quando qulaquer solução que vier deve vir via mercado!

      • Eu estou preocupado – assim como o autor do artigo, com a relevância, não com soluções tecnológicas que, ainda que sejam importantes, são um meio e não o fim. O Bitcon é evidentemente uma moeda, mas qual a relevância para ser usado com meio de troca em larga escala atualmente, sem câmbio com as moedas fiduciárias? esse é o ponto. Eu posso comprar de fuzis a drogas na internet e nem por isso ela é livre substancialmente, constituindo um mercado branco, no sentido de konkin.

        ” quando qualquer solução que vier deve vir via mercado!”

        Essa solução é falsa e lembra que o marxismo diz exatamente a mesma coisa, que tudo na sociedade é determinado pela economia. Isso é claramente um equívoco e tem uma sensibilidade mais liberal do que libertária.

        Do meu ponto de vista, o PNA não é uma lei, mas um axioma. Ou seja, o PNA pode ser violado sem que isso modifique substancialmente uma sociedade que tenha como princípio o PNA. Diferente de uma lei, é possível estabelecer concretamente quais são as consequências esperadas de se ignorar o PNA. O caso do aborto é clássico. Não seria possível ser libertário e contra o aborto ao mesmo tempo, já que a mulher é dona do próprio corpo – e Hoppe concordaria com isso, assim, no caso do aborto ser considerado um crime, isso viola a propriedade da mulher. Ou seja, um libertário que quiser ser contra o aborto deve fazer isso sem levar em consideração a ética da liberdade.

        • Eu quero deixar absolutamente bem claro que eu acho seus pontos de vistas extremamente interessantes e não tenho nenhuma animosidade nessa discussão!

          Pelo contrário adoro ouvir a sua opinião e poder expressar a minha!

          Eu vou refletir sobre o que você falou…

          • Correto. Faço das suas palavras as minhas.

            Os comentários aqui tem como objetivo de esclarecer algum ponto ou destacar as conclusões dos autores. No mais seria impossível a gente discordar em essência, somente em algo mais pontual.

            Eu concordo com esta tecnologia intrínseca que você colocou, taticamente falando, mas não como estratégia – ao menos por ora. Posso ser atropelados pelos fatos e, neste caso, melhor para os fatos.. Isso até gerou um debate esses tempos entre o Paulo Kogos e o Ancap.su e pelo o que eu lembro, este último tem uma posição parecida com a sua sobre tecnologia.

            A propósito. O Hoppe é contra o aborto – e eu também, mas para evitar a contradição entre PNA e punição da mulher, ele acha que essa questão deve ser resolvida entre a família envolvida. Eu acho que é isso.

        • Porém eu acredito que o PNA pode ser violado e será violado numa sociedade libertária:
          1) Isso caracteriza uma violação de propriedade que as instituições vão buscar ressarcir a vítima e punir o agressor nos principios da justiça e proporcionalidade
          2) Eu posso ser um agresor e você também, as pessoas não são perfeitas e pequenas agressões não vai te tornar um criminoso no sentido de exclusão total da sociedade: Por exemplo você dar uma festa com música no ultimo volume pode ser julgado como uma violação de propriedade do seu vizinho mas não é porque você fez isso que as pessoas vão te excluir ou você irá perder seu emprego e amigos.

          Quanto as soluções virem via mercado eu insisto no que eu disse:
          Existem duas e apenas duas formas das coisas acontecerem na sociedade: Via livre iniciativa e trocas voluntárias (o mercado) ou via violência estatal.
          E qualquer solução para qualquer problema na minha opinião deve vir do mercado! Representado pela atividade humana desprovida de agressão contra pessoas pacíficas!

          E ação libertária ela deve buscar ser uma ação que não viola o PNA: Por isso eu não compactuo de forma alguma com violação do PNA contra as big techs ou contra mulheres aborteiras!

          E acredito que a solução deve vir da exclusão social de ambos!

          Novas tecnologias devem descentralizar as redes sociais e as pessoas de livre e espontânea vontade preferirem essas tecnologias!

          E valores morais devem ser passados para as pessoas para elas cancelarem mulheres aborteiras!

          Eu volto a reafiramar que qualquer ação libertária COERENTE deve preservar o PNA!

          • Pelo o que eu vejo por aí os críticos dos libertários afirmam que nós somos ingênuos ao acreditar no PNA como a ética da sociedade fará com que todos respeitem uns aos outros. Mas eu acho que a coisa não é bem assim. O PNA está abaixo da realidade, ou seja, alguns indivíduos – 3% da população em qualquer tempo, irão se engajar em atividades criminosas. Ninguém ignora que esses vagabundos tem que ser punidos.

            A violação do PNA para evitar um crime não é uma violação de propriedade. Se o meu vizinho diz que tem uma bomba e está se dirigindo ao shooping, agredi-lo é contra o PNA, mas é errado? ele não me fez nada e ainda não fez nada. O que eu quero dizer então que respeitar o PNA é uma coisa bastante sutil. No caso do meu vizinho, ainda que pese a minha intenção, eu cometi um crime. Não tem o que dizer.

            Neste caso, eu acredito que as Big Techs estão violando o PNA – difusamente porque estão juntas com o violador original, que é o estado leviatã. Eu acho que esse é um ponto pacífico. Os algoritmos estão fazendo um trabalho de censura que está muito além da simples colaboração passiva como estado.

            Tem gente que estaria disposta a fuzilar os funcionários das Big Techs. Mas veja. Nunca podemos esquecer que nada disso estaria acontecendo se não fosse pelo monopólio estatal que, no final das contas, acaba criando um esquema de medo e incentivo com estas grandes empresas. Veja o Telegram. O Whatsapp faz tudo o que o papai estado manda e pode reinar absoluto. O Telegram terá sorte se continuar existindo. A comunicação pode ser descentralizada e existem mecanismos para fugir do controle estatal. Mas não parece ser tão eficiente em larga escala.

  3. Eu acho que nós dissidentes covidianos precisamos de um pouco mais de perspectiva. Com certeza a situação é séria; em 2020, estava desesperadora. A coisa é urgente, e resistência radical se faz necessária. Mas boa parte do desespero vem da unanimidade autoritária das instituições “respeitáveis”, e da maioria das pessoas que não quer largar o osso da estabilidade e confiança no “sistema”.

    Eu me toquei, recentemente, de que nós não temos o direito de esperar que as massas, ou os seus “líderes” sem conteúdo, percebam o tamanho das cagadas que estão cometendo. Nós chegamos a um estágio em que a maioria das pessoas pode viver em uma realidade social quase totalmente divorciada da realidade material por um longo tempo; e infelizmente, a realidade social é o mais importante para a esmagadora maioria.

    O problema para os cultistas do novo normal é que a realidade social, apesar de “cobrir” a material, continua sendo subsidiária a esta última. Eventualmente, a verdade vai cobrar o seu tributo. Eventualmente o fervor covidiano vai se esgotar, inclusive na questão da censura. Eventualmente a própria incompetência das elites cabeça-oca, e a impossibilidade dos seus planos, vão minar o sistema e a fé das pessoas “normais”, que apesar de não terem muitos princípios, não são burras. Aí então surge a possibilidade de reconstruir com base na verdade.

    Eu esperava que esse processo levasse décadas, talvez até séculos. Sinceramente, 2021 trouxe notícias surpreendentemente positivas nesse quesito. Plataformas alternativas como Substack, Rumble, Odysee, Gettr, Gab estão começando a ganhar tração real. Situações “o rei está nu!” estão se propagando, como com Boris Johnson; vários Estados estão levantando as restrições covidianas, e até vários “normies” estão começando a se perguntar que loucura toda foi essa.

    Nós ainda estamos no período inicial de maturação da internet. Os “lizard people” nos governos, Big Tech, mídia mainstream, etc. fizeram o diabo e mais um pouco para abortar qualquer narrativa contrária ao “apocalipse covid”. Até hoje é impossível achar qualquer crítica séria à narrativa oficial no Google, exceto com parâmetros muitro específicos. E MESMO ASSIM A NARRATIVA ESTÁ DESFIANDO PELAS BORDAS. Isso é extremamente encorajador. Claramente o espírito de resistência e ceticismo ainda está vivo; nós não podemos nos deixar desencorajar agora. Vai ser uma briga de longo prazo com muitas frustrações e derrotas. Mas tem que ser lutada.

    Vi recentemente este vídeo aqui, que acho que é relevante ao tópico: https://rumble.com/vs0gkh-is-the-mainstream-media-a-threat-to-freedom-and-sanity.html

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