O grande triunfo da esquerda: uma direita socialista

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No dia 1 de janeiro de 2019 Bolsonaro recebeu a faixa de presidente. A eleição de um chefe de Estado de direita marcara o fim de décadas de domínio esquerdista no governo federal. Bolsonaro afirmou no discurso que este dia era “o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo”. Ao final do pronunciamento ele levantou uma bandeira do Brasil e repetiu a frase que foi um dos seus motes durante a campanha e todo o seu governo: “Nossa bandeira jamais será vermelha”. De fato, Bolsonaro foi eleito com a principal promessa de livrar o país do socialismo. Porém, 2 horas antes, na cerimônia de posse no congresso, Bolsonaro já havia prometido “manter, defender e cumprir a constituição”, que é um documento socialista.

Isto, per se, poderia não significar nada, uma vez que o juramento constitucional é uma formalidade obrigatória que até mesmo um candidato anarcocapitalista teria que cumprir para assumir o cargo. Porém, Bolsonaro jamais fez qualquer menção sobre alterar o caráter socialista da constituição – muito pelo contrário, ele sempre fez questão de elogiá-la. Na verdade, no mesmo discurso de posse que ele se colocava como o salvador da pátria contra o socialismo, ele afirmava sua fé no fetiche socialista da educação, dizendo que teríamos “que nos espelhar em nações que por meio da educação encontraram o caminho da prosperidade”. Uma grande falácia, já que o único caminho para a prosperidade é a liberdade econômica, (que ele também professa defender e realmente defende parcialmente) que gera poupança e investimento em bens de capital. O fato é que Bolsonaro acredita francamente no socialismo; ele e toda esta “nova” direita que ele representa defendem essa e muitas outras políticas socialistas. De fato, o socialismo parece ser a ideologia dominante no Brasil e se opor realmente ao socialismo pode ser um suicídio político e a perda de qualquer relevância no debate público. O socialismo já está sedimentado, e contesta-lo está fora da tabelinha de opiniões permitidas. Noam Chomsky coloca dessa forma:

“A maneira inteligente de manter as pessoas passivas e obedientes é limitar estritamente o espectro da opinião aceitável, mas permitir um debate muito animado dentro desse espectro – até encorajar as visões mais críticas e dissidentes. Isso dá às pessoas a sensação de que há pensamento livre acontecendo, enquanto o tempo todo os pressupostos do sistema são reforçados pelos limites impostos ao alcance do debate.”

Então, no caso da educação, temos uma direita que aceita sincera e totalmente a premissa da educação socializada controlada pelo estado, enquanto discute fervorosamente se as escolas devem adotar a educação sexual LGBT ou estudos bíblicos. Isso faz a direita concentrar seus esforços em iniciativas como o Escola Sem Partido, que visa dar os seus próprios pitacos de como deve ser a doutrinação no sistema socialista de educação – sem jamais colocá-lo em discussão. Assim temos, por exemplo, o direitista Nikolas Ferreira, que sem nunca questionar o nosso sistema educacional socialista, combate somente a adoção da “linguagem neutra” em suas escolas.

Veja bem, é óbvio que esta aberração merece ser combatida, mas se não fosse pelo ensino coletivista que a direita socialista aceita e defende, essa ameaça da religião woke perverter a alfabetização das próximas gerações nem existiria. Para que esta nova direita entenda o que estou dizendo, imagine que a esquerda consiga impor seu Controle Social (Socialista) da Mídia que a direita está atualmente tentando evitar. Teríamos mais uma área dominada pelo socialismo, sem liberdade, sem propriedade privada, com o governo controlando o que pode ser dito. Então imagine direitistas que nasceram em um mundo com este controle socialista da mídia já implantado discutindo energicamente sobre o que pode ser dito; por exemplo: “temos que permitir que as pessoas digam que máscaras são inúteis para parar este vírus pois isto é factualmente verdadeiro.” Ou “o governo não pode censurar quem diz que o candidato tal é um ex-presidiário, pois ele já foi realmente preso e ficou na cadeia por 2 anos!”. Demandas sem dúvida justas e coerentes, mas que não tocam no verdadeiro problema, que seria o estado ter autoridade sobre discursos. Assim, a próxima nova direita estaria aceitando a premissa do socialismo e se concentrando em distrações. O mesmo ocorre hoje com a educação socialista. Enquanto brigam sobre o conteúdo da educação, ninguém fala sobre a atrocidade socialista de termos o governo determinando o que será ensinado nas escolas e ainda obrigando todos a pagar por este (des)serviço.

Infelizmente, o socialismo educacional não é o único socialismo aceito passivamente por esta nova direita. O socialismo domina quase tudo e a direita nem sequer se dá conta, exatamente como Antonio Gramsci disse que ocorreria:

“Antes de qualquer coisa você precisa tomar os órgãos de cultura, assim antes do governo se tornar socialista todo mundo já é socialista, sem nem o saber o que é. Assim sendo (depois da revolução cultural) a autoridade do partido seria onipresente e invisível, como um decreto divino que se obedece sem nem saber o que está obedecendo.”

Ou seja, esta geração de direitistas foi criada imersa em uma cultura socialista dominante, e, ignorante do socialismo que a rodeia, acha que está combatendo o socialismo ao reagir à algumas de suas expansões pontuais, ao mesmo tempo que reafirma as bases do socialismo vigente. O que essa direita faz, como Hoppe explica, é combater o socialismo do tipo russo, enquanto abraça o moderno socialismo social-democrata, que é apenas outra forma de socialismo promovida pelos socialistas após o declínio da popularidade do socialismo marxista ortodoxo.

A mesma coisa da educação ocorre com o nosso sistema de saúde soviético: sugerir a eliminação do SUS está fora do espectro da opinião aceitável, e a direita, sem sequer levar em consideração a lei econômica de que um serviço fornecido pelo estado sempre será mais caro e menos eficiente do que quando fornecido pelo mercado, é unânime em apoiar não só a manutenção, mas a expansão e utópicas melhorias da saúde pública socialista. Quanto mais importante um setor, mais ele deve ser deixado a cargo do capitalismo e longe do socialismo. Ainda mais importante que a saúde é o alimento. Já pensou o que seria do mundo se os estados fossem os responsáveis por produzir e fornecer alimentos? Não é preciso imaginar; basta ver a fome que matou milhões nos regimes comunistas que deixaram o estado controlar este setor (veja aqui e aqui). Outro setor extremamente importante dominado pelo socialismo com a complacência da direita é o abastecimento de água. Enquanto o capitalismo tem o consumidor como um rei que deve ter suas demandas atendidas, o socialismo tem o consumidor como um estorvo que deve ser penalizado pelo seu consumo. A deputada mais votada da direita, Carla Zambelli, sem nem desconfiar que a verdadeira causa da falta de água – um bem que literalmente cai do céu – é seu fornecimento socialista, propõe um projeto de lei que visa conscientizar os consumidores de que a culpa da escassez é deles e não do socialismo no setor. Mas existem boas notícias nesta direita que ocupa cargos públicos: o governador de São Paulo está privatizando a Sabesp. Isso será um grande avanço, porém, privatizar sem acabar com o privilégio monopolístico não resolve o problema econômico.

De fato, a ciência econômica é uma séria deficiência desta nova direita, que venera o “economista” Paulo Guedes, da equivocada Escola de Chicago. O socialismo de Guedes chega ao ponto de ele defender taxar dividendos para financiar o assistencialismo socialista e impor impostos sobre “pecados” para fazer engenharia social(ista). Guedes é um ambientalista globalista que assinou um monstruoso imposto global e atualmente está envolvido no câncer ESG. Guedes é um planejador central da economia, que baseado na falácia da balança comercial defendeu uma política de desvalorização cambial para aumentar exportações e implementou uma política monetária ultra-expansionista – é sempre bom lembrar que a inflação é uma ferramenta da esquerda radical. A própria questão da política monetária, qualquer que seja ela, já é um elemento do socialismo que Guedes e toda essa nova direita aceitam e promovem. A moeda controlada pelo governo é uma moeda socialista. Reservas fracionárias são fraude. O assunto “banco central”, que Ron Paul conseguiu tornar um tema de discussão na opinião pública da direita americana, é totalmente ausente nesta nova direita brasileira. O Banco Central é uma das medidas propostas por Marx e Engels para se alcançar o socialismo-comunismo. Banco Central é socialismo. O setor bancário está longe de ser capitalista, sendo um cartel semi-estatal aos moldes socialistas. A direita precisa estudar economia para se livrar de seu socialismo econômico.

Agora se capitalismo é livre-mercado e socialismo é o estado fornecer bens e serviços e controlar, regulamentar e taxar, mercados, muito mais socialismo é proibir totalmente um mercado. E neste ponto chegamos no socialismo número 1 da direita, aprovado por toda ela. A direita é consonante em sua defesa da proibição das drogas e de uma ampliação na repressão deste mercado. Esta posição de engenharia social enseja um violento ataque ao livre arbítrio, com o governo interferindo na escolha que o indivíduo faz em relação a sua propriedade mais fundamental, seu próprio corpo. Impedir trocas comerciais de determinadas substâncias entre adultos significa um agigantamento perverso do tamanho e do escopo do estado e sua burocracia, com a consequente perda de liberdades individuais e econômicas. As pseudo-justificativas dos proibicionistas estão intimamente ligadas ao sistema de saúde soviético que eles defendem. Tudo isso gera um aumento do caos e do crime que em um círculo vicioso leva ao incremento do estado policialesco repressor de liberdades; uma repressão cruel, utópica e completamente inútil: nem em prisões de segurança máxima americanas conseguem impedir a entrada de drogas. O último grande liberal clássico, Ludwig von Mises, em sua obra que explica o que é o Liberalismo nos diz:

Nos Estados Unidos, estão proibidas a fabricação e a venda de bebidas alcoólicas. Outros países não chegam a tanto. Mas quase em todo lugar se impõem restrições à venda de ópio, de cocaína e de outros narcóticos. Consideram-se como universalmente aceitas ações legislativas e de governo que visam a proteger o indivíduo de si mesmo. Mesmo aqueles que, de outro modo, se mostram apreensivos com a extensão dos poderes do governo consideram apropriado cercear a liberdade individual, a esse respeito. Acreditam que somente um doutrinarismo indulgente poderia opor-se a proibições desse tipo. Sem dúvida, é tão geral a aceitação desse tipo de interferência pelas autoridades na vida de um indivíduo que os que se opõem ao liberalismo se dispõem a fundamentar sua argumentação sobre o reconhecimento incontestado de tais proibições e a tirar daí a conclusão de que a completa liberdade é um mal e que, portanto, alguma medida de restrição à liberdade individual é necessária, por parte do governo, na sua qualidade de guardião de seu bem-estar. A questão não é se as autoridades devem impor restrições à liberdade individual; a questão é até que ponto deve ir, quanto a isso.

Não é necessário dizer mais coisa alguma sobre o dano causado por esses narcóticos. Não está em questão aqui se mesmo uma pequena quantidade de álcool é ou não prejudicial, ou se o dano provém do abuso das bebidas alcoólicas. É fato notório que o alcoolismo, a cocainomania e o morfinismo são inimigos mortais da vida, da saúde e da capacidade de trabalho e de lazer; e o utilitário deve, por conseguinte, considerá-los vícios. Mas isso está longe de demonstrar que as autoridades devem intervir para suprimir tais vícios, pela proibição comercial e nem é, de modo algum, evidente que tais intervenções, por parte do governo, sejam, de fato, capazes de suprimi-los, nem que, mesmo que esta meta fosse atingida, se possa abrir, por isso, uma caixa de Pandora de outros perigos não menos nocivos que o alcoolismo e o morfinismo.

É de se admirar que nem a ala que se considera liberal desta nova direita professe a liberdade na questão das drogas. O Liberalismo Clássico é a filosofia política mais comumente associada como opositora do Socialismo. Segundo esta filosofia inconsistente, o estado deve se limitar aos serviços de justiça e defesa interna (polícia) e externa (forças armadas). Todos os outros bens e serviços devem ser privados, voluntariamente fornecidos pelo mercado livre e desimpedido. Porém, mesmo os liberais abraçam o socialismo para agradar os socialistas que formam esta nova direita. Não é o caso do Bolsonaro, que sempre foi socialista, mas é o caso de outros direitistas que abandonam ou escondem suas ideias liberais para serem aceitos, como por exemplo o comentarista Rodrigo Constantino.

Quando Constantino era apenas conhecido em fóruns políticos na internet, ele defendia um estado mínimo liberal clássico e a privatização da educação, saúde e todo o resto. Mas como mencionei em outro artigo, Constantino tinha por objetivo atingir um público maior. Foi quando ele buscava esta ascensão que ocorreu seu famoso debate do “dá bilhão” com Ciro Gomes. Constantino estava defendendo a bandeira econômica liberal de redução dos gastos do governo, e Gomes desafiou Constantino a especificar o que poderia ser cortado do orçamento federal que desse uma economia de 1 bilhão. Constantino ficou sem resposta por falta de traquejo e por não ter na ponta da língua a mastodôntica contabilidade do estado. Mas essa é uma pergunta que qualquer liberal verdadeiro poderia responder no ato, sem titubear e sem conhecer os números das contas públicas: “Basta cortar todos os gastos da saúde e da educação que não dá só 1 bilhão, mas centenas de bilhões”. Porém, se Constantino desse a resposta liberal clássica ele talvez nunca mais fosse chamado para participar de nenhum programa da grande mídia, e jamais chegaria a ser o colunista, autor de best sellers e comentarista de fama nacional que é hoje. Ele deve ter pensado que rejeitar o ideal socialista dominante poderia cobrar um preço alto para sua carreira.

Se ser liberal na área intelectual poderia ter este resultado, na área política, ser um liberal autêntico é encarado com um suicídio. O deputado federal Ricardo Salles é um exemplo. Liberal de longa data, ele pode até defender em conversas privadas a total privatização da educação e da saúde, mas como político e pré-candidato a prefeito de São Paulo, nem pensa em mencionar a posição liberal do fim da socialização destes serviços. Quando aborda o tema, propõe a quimera da melhoria da educação e saúde socialistas. Mas será que esses liberais que buscam aceitação ou votos estão certos em esconder as ideias de liberdade?

O deputado argentino anarcocapitalista Javier Milei, é o candidato líder nas pesquisas eleitorais para presidente da Argentina, e ao falar da educação propõe o sistema de vouchers, que é um tipo mais brando de socialismo, com o mercado subsidiado assumindo a prestação de serviços educacionais, mas que visa ser um passo na direção da privatização total da educação pública. Embora acreditemos que os vouchers não servem ao que se propõem e seriam um passo na direção contrária, Milei não esconde seu ideal de privatização do ensino. A mesma coisa para a vaca sagrada socialista da saúde pública. Milei propõem acabar com a saúde pública e enfrenta a oposição dos parasitas do funcionalismo público e da mídia socialista, mas segue sendo, por enquanto, o preferido dos eleitores argentinos. Milei é um erudito economista austríaco – sua mais recente contribuição acadêmica foi um capítulo para o festschrift do professor Jesús Huerta de Soto, ao lado dos maiores nomes mundiais da Escola Austríaca de Economia  – e como tal entende que o Banco Central é um esquema de falsificação de dinheiro e propõe sua eliminação. Outra coisa que escandaliza a direita socialista é a proposta capitalista de Milei de total liberalização das drogas. Ele não esconde nenhuma das ideias libertárias, e parece que não perde popularidade por isso.

Um representante da direita socialista, o comentarista Gustavo Segré, nunca perde a oportunidade de atacar de forma vil seu conterrâneo argentino, pintando-o como um maluco e destacando a ideia anarcocapitalista escolhida a dedo por ele que mais choca os incautos que nunca pensaram a respeito dela, a “venda de órgãos e de crianças”:

Segré vai toda semana no programa Pânico e já repetiu isso tantas vezes que os apresentadores do programa já fazem perguntas como se estivessem falando à respeito de um doido, porém, não existe nada mais ético, moral, e benéfico para todas as partes envolvidas do que um livre mercado de órgãos e de guarda de crianças. Hoje já existe “venda de crianças”, só que o preço é tabelado em $0 e é chamado de “adoção”. Pais que não querem seu filho o entregam para instituições, casais ou indivíduos que querem. Se pais que não querem um filho receberem um valor por ele, não muda nada eticamente. A adoção não deveria passar a ser um crime por isso. Todos saem ganhando. Os pais que vendem a guarda da criança ganham um dinheiro que valorizam mais que a criança. Os compradores ganham um filho, que valorizam mais do que o dinheiro gasto. E, principalmente, a criança ganha, por agora ter se livrado de pais que valorizam mais um punhado de dinheiro do que o próprio filho, e ter ganhado pais que irão ama-lo bem mais que os pais biológicos que o desprezaram. Impedir essa troca através da violência como advoga o direitista socialista Segré é algo absolutamente imoral, mas ele usa da ignorância à respeito da ideia para se colocar em uma falsa posição de superioridade moral e vituperar os verdadeiros morais.

Quanto a repressão de um livre mercado de órgãos, as consequências deste socialismo são igualmente trágicas. Como explicam os professores Mark Thornton e Walter Block, esta proibição gera uma escassez artificial que resulta em mortes que poderiam ser evitadas. Este tipo de ataque que vemos no Brasil sendo feito pelo liberal democrata Segré com certeza está sendo feito incessantemente na Argentina por todas as vertentes socialistas, e mesmo assim o próximo presidente da Argentina poderá ser um rothbardiano. Talvez Milei vença, talvez não (e se eleito não sei se ele irá conseguir implementar melhorias como Nayib Bukele conseguiu em El Salvador, ou se será impedido pelo sistema, como Bolsonaro foi), mas independente do resultado final, ele está mostrando que se opor verdadeiramente ao socialismo está longe de representar um suicídio político. A Argentina saiu na frente e está mostrando o caminho. Por aqui, com uma eventual eliminação do progressista Bolsonaro que o regime está conseguindo tornar inelegível, a direita flerta com a terrível tecnocracia, com o assumidamente tecnocrata Tarcísio de Freitas sendo cotado para ser novo líder da direita; o outro nome cotado nacionalmente é Romeu Zema, um empresário/político cuja principal bandeira é a trágica ideia de que o governo deve funcionar como uma empresa e que não hesitou em impor aos mineiros a nefasta ditadura sanitária. Além disso, a direita também flerta com o fascismo, cultuando o setor agropecuário que foi criado e é mantido por subsídios estatais e até defende controle de armas e controle de preços. Embora essa nova direita que possui alguns valores conservadores e que defende algumas liberdades econômicas e individuais seja a melhor coisa que já ocorreu na política brasileira, precisamos de uma nova nova direita no Brasil; uma que não seja socialista.

10 COMENTÁRIOS

  1. Essa narrativa gramscista recheada de pressupostos falsos está a serviço do narcoestado no manipular valores universais como saúde e liberdade despidos do bem comum que justifica a existência do Estado como meta civilizatoria.

  2. Excelentes comentários! Deveriam mostrar isso ao Kogos. Bolsonaro é o mal menor, mas isso não o faz um não-socialista.

  3. Verdades que a imensa maioria dos conservadores brasileiros (eivados por estatismo, pensamento centralista e autoritário, para os quais a intervenção dos agentes público só é um problema quando afeta particularmente seus interesses) não quer ouvir.

  4. Otimo texto, só podia ter vindo do Fernando CHiooca, o ultimo libertario que ainda se mantém libertario….o resto ou ja virou bolsonarista ou ja virou liberal

  5. Ótimo artigo, resume muito bem às condições atuais da tal “nova direita” e sua absoluta inconsonância quanto à defesa das liberdades individuais no plano político. O Trump, mesmo, tinha se esquecido totalmente do comprometimento dele com à liberdade dos americanos durante os primeiros meses dos anos Lockdownianos, e por mais que tenha mudado de idéia alguns meses depois, o estrago já tinha sido feito. Esses políticos se preocupam tanto em manter à “jntegridade” de suas imagens públicas que chega à ser cômico, considerando que eles são outsiders do início ao fim que estarão vilanizados pela oposição independente do que façam.

  6. O único “partido” Anarcocapitalista e Libertário é o LIBER. Que ainda não conseguiu as assinaturas necessárias para concorrer ao pleito nas eleições. O instituto Roth Bard bem que poderia ajudar o “partido” alcançar esse feito.

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